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GRAZIELLE SABINO
Grazielle S. Santos Sabino, nasceu em Manhumirim/MG em 22 de novembro de 1978, filha de Elson F. dos Santos e Rita C. S. Santos, casada com o Comendador Ivan C. Sabino. Escritora, poetisa, cronista, voluntária em projetos sociais, Membro Acadêmico Fundador e Efetivo da Academia de Ciências, Letras e Artes de Minas Gerais (ACLA-MG), Delegada Regional e Diretora de Relações Públicas desta Arcádia, Dama Comendadora de Justiça na Soberana Ordem de Cavalaria Príncipe da Paz, Membro do CSLI (Union Corps Saint Lazare International), Oficial na Delegação Monte Cruzeiro de Minas Gerais, “Embaixadora da Paz” pela Academia do Santo Patriarca Abrahão de Ciências, Letras e Artes, Dama de Justiça na Soberana Orden Militar Del Deber Sagrado, “Embaixadora da Paz” pelo Cercle Universel des Ambassadeurs de La Paix (Suisse/France), Membro Acadêmico Correspondente Interestadual da Academia Boituvense de Letras e Artes (ABLA), Membro Honorário da Federação Brasileira das Academias de Letras, Ciências e Artes (FEBACLA), Premiada com o Selo de Prata no Prêmio Poético-Literário Pena Dourada.
Condecorada com a Estrela do Mérito Humanitário pela Academia Brasileira para Preservação dos Valores Cívicos e Culturais e Assosciação Caritativa e Humanitária das Ordens de Cavalaria da França. Participou da 2ª Antologia Essências da Região dos Lagos, e teve uma de suas poesias publicada no livro: Destaques na Poesia em 2011.
Participando da Coletânea Maravilhosas Mulheres em Versos e Prosa e da IV Seletiva para a IV Coletânea Século XXI, tendo duas poesias selecionadas e publicadas (2013). Homenageada com os títulos : Essas Mulheres Maravilhosas; Mulheres Valorosas do Brasil; Litterae Scientia Ars Mulier (Mulher das Letras, Ciências e Artes) ; Escritora e Poetisa da Paz; Personalidade 2013; Dama da Sabedoria (SOFIA), dentre outros.
IV COLETÂNEA SÉCULO XXI – 2013. Homenagem à Maior Poeta viva: Olga Savary. Jean Carlos Gomes (organizador). Volta Redonda, RJ: Gráfica Drumond, 2013. 100 p. ISBN 978-85-63913-05-0 Ex. bibl. Antonio Miranda
FRUSTRAÇÃO URBANA
Ao findar a tarde
Brisa leve, ventos a soprar
Pensamentos viajam
Remetendo às recordações de infância
Na janela, a senhora
Serena a esperar
Sorriso alegre, olhar vazio
Marcas de suas vivências, ausências
Sabedoria do dia a dia
E a ruazinha tranquila
De gente simples
Invenções, criatividade
Crianças a brincar
Mais calor humano
Sem violência, nenhuma preocupação
Diferentemente desse sorvedouro
Que nos invade, nos tira o prumo
Excesso de informação
Globalização
Conexão, desconexão
Nesse oceano tecnológico
Comunicação distante
Sem socialização
Apenas uma teia fria
Vida não vivida
Apenas levada
E nesse contraste de tempos
Sobejam-nos as lembranças
Memórias...
INSULAMENTO
Cerro os olhos
Embebidos em lágrimas
Fragmentada em retalhos
De verdades íntimas.
Malograda num silêncio profundo
Cingi-me a incerteza
Num vazio moribundo
Esmorecida pela tristeza.
Pensamento em desarmonia
Acompanha-me a solidão
Fatigada de hipocrisia
Estaco sem direção.
Minhas crenças se desfazem
Há esperança?
As cinzas não se comprazem
No ritmo da balança.
E no fim...
Somos apenas figurantes, talvez.
Vendados por cetim
Manipulados no tabuleiro de xadrez.
Página publicada em julho de 2020
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