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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

POESIA MÍSTICA E RELIGIOSA 

 

      

   Foto: https://www.camara.leg.br 

 

GERALDO FREIRE

 

Geraldo Freire da Silva (Boa Esperança, 29 de junho de 1912 — Brasília, 1 de julho de 2002) foi um advogado, promotor de justiça, político, escritor e reconhecido orador brasileiro.

Bacharel em Ciência Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Minas Gerais, em 1933. Formou-se em Direito pela Universidade Federal Fluminense em 1938.

Foi agraciado pelo Papa Pio XII com a comenda da Ordem de São Silvestre, pelos seus ideais cristãos e relevantes serviços prestados à Igreja.

Político defensor de tradicionais e eternos valores humanos.

Desde a infância dedicou-se à literatura, na adolescência escreveu poesias e dirigiu um pequeno jornal em Muzambinho/MG – "O Pioneiro" e na mocidade dirigiu dois periódicos, em sua terra natal, "A Ordem" e "A Vanguarda".

Membro efetivo da Academia de Letras de Brasília, Academia Dorense de Letras de Boa Esperança, Academia Sul Mineira de Letras de Campanha, Academia de Letras, Ciências e Artes de Varginha. Também foi membro correspondente de outras academias nos Estados de Minas Gerais, Goiás e São Paulo.

Livros publicados: Coragem e Fé (versos), Ao Longo da Vida (memórias), A Revolta das Águas (romance), Vivendo e Sonhando.

Outras obras publicadas como discursos, conferências, artigos em jornais e revistas, pareceres e trabalhos forenses e parlamentares.

Na Academia de Letras de Brasília ocupou a Cadeira no. 6.

Ver biografia completa em https://pt.wikipedia.org/wiki/Geraldo_Freire

 

 

 

DEZ ANOS DE POESIA E UNIÃO. ANTOLOGIA 1988.  Brasília: Casa do Poeta Brasileiro – Poebrás – Seção de Brasília, 1988.  226 p.  15,5x22,5 cm.         Capa: pintura de Marlene Godoy Barreiros.  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

RETIRO FELIZ

É tão singela a vida da fazenda
nesta mansão antiga e assobradada!
Do seu alpendre nosso olhar desvenda
a mata ao longe em que se perde a estrada.

Transbordam do passado história e lenda,
um mundo de recordações em cada
canto de nossa senhoril vivenda,
onde você nasceu, esposa amada!

Ao redor, pelas vastas superfícies,
colinas verdejantes e planícies,
onde correm cavalos, mugem bois.

E enquanto a fonte canta lá na grota,
ao seu lânguido som se casa a nota
da ventura infindável de nós dois!

 

 

MISSIONÁRIO

Sou Missionário. Pelo meu Jesus,
darei a vida, se preciso for.
Com Ele, hei de morrer ao pé da Cruz,
ou de sorrir na glória do Tabor.

Um sonho deslumbrante me seduz:
Participar da vida do Senhor
levando a cada treva a sua luz
e a cada coração o seu amor!

Sirvo ao cego de guia e confidente,
de pai ao órfão, de enfermeiro ao doente,
tão longe a Pátria, o lar, tão longe os meus

Mas a felicidade me domina,
enquanto vou cumprindo a minha sina
de conduzir as almas p´ra Deus!...

 

 

 

TEU ANIVERSÁRIO

Mais um ano completas. No entanto,
embora de cuidados eu me farte,
fora os versos paupérrimos que canto,
não achei um presente para dar-te.

No modesto escaninho de minha arte,
busquei avidamente em cada canto,
uma pérola própria de igualar-te,
mas nenhuma encontrei com teu encanto.

À tua frente, pois, eu compareço
de mãos vazias e alma dolorida,
para apertar-te a pequenina mão.

Cumpro a pena, o castigo que mereço,
dando por teu amor a minha vida,
e atirando a teus pés meu coração!

 




TEU NOME

 

Hilda, nome que escrevo comovido
e que na mão me faz tremer a pena,
nome gentil da mais gentil morena
entre tantas que tenho conhecido.

O ar é puro. A tarde serena.
E eu num contraste vejo-me envolvido:
Sinto que, ao longe, tua mão me acena,
mas perto apenas com a saudade lido...

E quanto mais o dia se faz tarde,
Mas viva dentro em mim é mais acesa
esta saudade me perturba a paz.

Suplico a Deus que para mim te guarde
pois tenho a vida inteiramente presa
à esperança que teu nome traz!




OUTRO ANIVERSÁRIO

Cinquenta anos casados! Como tanto
pôde o tempo voar? De minha parte,
o pensamento para Deus levanto
pela doce ventura de encontrar-te.

O amor que entre nós dois o céu reparte,
para mais nos unir, me pôs quebranto.
Tudo que é bom e puro e belo e santo,
como eu quisera ter para ofertar-te!

Bodas de ouro! Mas pobre permaneço
de bens que possam, em qualquer medida,
servir contigo de comparação.

Outra vez, nestes versos, te ofereço,
entre flores e sonhos esculpida,
a joia viva do meu coração!

 

 

Página publicada em outubro de 2020

 

 

      

      

 

                      

 

      

 


 

 

 
 
 
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