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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto e biografia: https://anenet

 

 

 

FAGUNDES DE OLIVEIRA

 

 

Nasceu em Campina Verde (MG), em 15 de junho de 1935.

Dipl. em Letras (Línguas Neolatinas).

Professor, militar, funcionário público, tribuno, conferencista. Veio para Brasília em 1975. Colab. em periódicos. Pert. à Academia de Letras de Brasília, à Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal (presidente), à Academia Maçônica de Letras do Brasil (presidente), à Academia Maçônica Internacional de Letras, à Academia dos Poetas de Minas Gerais (presidente), à Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, ao Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, à Casa do Poeta Brasileiro/DF, à Associação Nacional de Escritores, entre outras instituições culturais.

Bibl.: Horas preciosas, 1964; Constelação de ideias, 1970; Curso de poesia, 1970; Grande Oriente do Brasil, 1992; Cantigas de tempo novo, 1993; Luz de cabeceira, 2005, Lirismo, 2005; Lira das auras, 2017; Relicário, 2018 e várias outras obras.

 

 


 

REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO DISTRITO FEDERAL Ano XI, N. 8, Brasília , 2017.

 

 

         PRECE NATALÍCIA A BRASÍLIA

Salve, Brasília!
Aragem de esplendor e melodia, na grandeza Tempo e Espaço.
Encruzilhada do passado e do futuro, saudando a imensidão
Nas asas do condor.
Busca um sentimento inabalável, saudando a fé
Em tempo de oração.

Salve, Brasília!
Espaço maior, glória infinita, beleza na expressão singular
De uma existência alvissareira.
Encruzilhada do passado e do futuro, saudando a paz
Em tempo de bondade.
Mensagem de progresso da Pátria Brasileira, com cheiro de amor

E gosto de saudade.

Salve, Brasília!
Canção buscada na altivez dos tempos, de todos os momentos.
Amor sem dimensão, beleza sem limites, retrato iluminado
De uma raça arrojada,
Que não queda e não para e que vive feliz.
Colosso imensurável de grandeza mais fim,
No canto do poeta a imagem do País.

Salve, Brasília!
Sacrossanto pavilhão, símbolo de um povo arrojado,
Que ama e tem fé e batalha — alma alvissareira.
Sentimento imaculado de esperança eterna
Na grandeza da Pátria;
Capital brasileira.

Salve, Brasília!
Gigante perolário, na tua juventude, no teu aniversário,
Nós te saudamos com fé e humildade, trabalho e muito amor.
Templo de bondade, de busca interior;
Humana, fraterna, justa e perfeita,
Cidade universal, glória do Senhor.
Salve, Brasília!...

 

 

        -------------------------------------------------------------------------

       Extraídas das páginas 74/75 do livro Cantigas de Tempo Novo.
Brasília, 1993.

 

 

COLETÂNEA 2020.  Série Coletâneas da Academia.  Brasília, DF: Academia de Letras  de Brasília, 2020.  107 p.      
Ex. biblioteca de Antonio Miranda   

 

 DIMENSÃO

Espera um pouco mais, o dia já amanhece,
Lá afora a vida é nova, o mundo é de alegria.
O embalo da alvorada traz um novo dia
De encantos e virtudes, ao fulgor da prece.

Desperta para a vida, é tempo de quermesse,
Promessa em doce encanto, arroubos de magia
Que pulsam de esperança como a poesia,
Que cura o sentimento e a vida resplandece.

Espera um pouco mais, o amor não tem fatiga,
Somente recupera a dor na solidão
Que existe acumulada, se a esperança é antiga.

Ao gosto desta espera há uma ilusão de dor
Vivida com saudade, em toda a dimensão
Que possa ser verdade quando existe amor.

ALÇA TEU VOO...

Alça teu voo e alcança a imensidão
Quando o mundo é tão pequeno ao teu redor,
Sem medo de cair, pois o pior
É não poder gozar a vastidão.

Alça teu voo, é pura diversão
Vagar no espaço, assim num voo maior
Que o resultado tem sabor melhor.
Que tudo que existir na solidão.

Então, depois de uma esperança nova,
Retrato colorido, de ninar,
Desperta a simpatia pela alcova;

E no desejo de voar somente,
Olha para dentro, para o verbo amar,
Que o mundo ao teu redor é belo e ardente.

 

VISÃO

De gota em gota as águas vão descendo,
Rompendo as cordilheiras mais bravias,
Deixam saudades de razões vadias,
Enquanto tudo vai acontecendo.

Respingam na lembrança padecendo
As desventuras naturais, sadias
Da natureza peregrina, orgias
Apagam, desventuras vão morrendo

O encanto de correr pelas jornadas
Da vida, à dimensão da natureza,
Registra o ardor feliz das madrugadas.

É assim, deitado o sentimento seu,
Conduz o poeta à luz da correnteza
Sentindo a sorte do seu próprio eu.


SONHO

Eu sonhei, nesta noite mal dormida,
Um sonho mal sonhado, diferente
De tudo que alcancei sonhar, ingente,
Com gosto de chegada sem partida.

Um sonho deletério, percorrida
A caminhada, uma ilusão somente,
Na busca de encontrar uma semente
Que despertasse amor a nova vida.

Desperto da amargura mal sonhada,
Com a força da vontade de seguir,
Deixei para traz o gosto da alvorada.

Foi no sonho sonhado que encontrei
O caminho pra vida prosseguir,
Vivido agora, logo que acordei.

 

MEDITABUNDO

A tarde desce sonolenta e fria,
De uma lembrança que esquecer jamais.
Suspiram na distância ardentes ais
De uma canção de amar, que melodia

Que adentra n´alma pelo meio dia
E faz crescer a fé dos imortais,
Sem medo de ter medo, geniais
Encantos de saudade assim vadia.

Desperta para o mundo o sentimento
De acompanhar a fé que não medeia,
Instante do passado, num momento.

Arrojo de esperança e de saudade
Nas curvas do caminho que semeia.
Conquista alvissareira sem maldade.


O AMOR RESISTE...

O tempo de pensar nos ascendeu
A luz do pensamento refletido
Buscou colher, um pouco divertido
A imagem do destino, que rendeu

A dimensão do espaço que venceu
A atmosfera lânguida e sofrido
Foi o destino ingrato e perseguido
Que o mundo da vontade aconteceu.

Resta a saudade da esperança agora
Se recompões a vocação do amor,
Chegando sorrateira, sem demora.

Depois que a vida resistir, veloz
A caminhada paralisa a dor
Que o amor resiste sempre, aqui, por nós.

               

*
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Página publicada em abril de 2024

 

 

Página publicada em julho de 2020

 

 

 

 
 
 
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