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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

EDNA MARIA DE MEDEIROS

 

 

É natural de Itapecirica, Minas Gerais, é religiosa da Congregação das Irmãs de São João Batista, educadora, poeta, trovadora e compositora, tendo alguns trabalhos publicados pela Shogun Arte Editora, Rio de Janeiro. 

 

 

 

VOZES NA PAISAGEM. Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos. Organizador: Waldir Ribeiro do Val. Edições Galo Brando. Rio de Janeiro, 2005.  138 p.  ISBN 978-85-858627-690- 1.  Inclui 55 poetas de todo o Brasil que, em sua quase totalidade, colaboram na revista Poesia para todos. Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

VIDA ESPERANÇA

Se não valeram os sonhos
A noite indormida,
Se inútil foi a luta renhida,
Se tudo não foi um simples vagar...
Se o cansaço, a dor, o pranto,
Se a luz, a paz, se o encanto
Não fora somente um lutar...

 

        Hoje posso cantar o louvor,
Sorrir, clamar, vibrar de emoção,
Rever, palma  palmo, neste chão,
Luz que separa a treva que invade,
Paz que me envolve em tal claridade
Que meu ser,
mesmo pobre, é força possante.

Canto à brisa, ao vento, à vida,
Entoo meu hino sagrado e forte
Que me faz tão grande, de tal porte
Que a montanha já não me cause medo
E vejo-me subindo rumo ao infinito
E ao Deus que amo, confiante grito
E confio-lhe meu real segredo.

Que assim como a terra produz,
Trazendo à vida, a pequena semente,
Assim como a dor que a gente sente
Espezinha, maltrata, mas liberta,
Quero se ponte, ser luz, alegria,
Apropriar-me do bem divino, utopia
Que me conduz e guia à estrada certa.

 

 

 

       AMA SIM!

 

       Ama sim, com paz, sem medo, sem rancor ou tédio,
Se a mágoa lenta que corrói a alma.
Ama sim, em meio às sombras, se houver,    

        Ou até mesmo entre os espinhos
Que a malvadez humana teima em cultivar.
Ama! Não importam as palavras duras,
Os sentimentos frios como espinhos
Ou falsas carícias.
Um dia, quem sabe, esta teimosia de amar,
Como erva que nasce na rocha,

        Possa se espalhar, em sementes ao vento
E inundar este mundo de paz!



HOLOCAUSTO

      

       A pedra que outrora carreguei
E trouxe para fazer o teu altar
Hoje, jubilosa, reencontrei
E nela. Vim de novo consagrar.

Consagração que é sem medida
É toda, sem limite, radical,
Depositei no teu altar a minha vida
Numa entrega confiante, total.

Na pequenez que sou e na pobreza,
Dou-me a Ti, maior riqueza,
Esplendor magnífico de fausto.

Proclamando a sonhada profissão
A Ti entrego todo o meu coração
E meu ser em sublime holocausto.

 

 

 

 

Página publicada em julho de 2020

 

 


 

 

 
 
 
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