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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


O poeta abraçado com o Drummond...

CÁSSIO AMARAL

 

Professor de História e Filosofia. Tem três livros publicados: Lua Insana Sol Demente – 2001; Estrelas Cadentes – 2003; Sem Nome- 2005. Tem poemas publicados na Revista Literária. Vive em Araxá, Minas Gerais, Brasil

 

Germina: http://www.germinaliteratura.com.br/

Revista Lasanha: http://www.revistalasanha.cjb.net/

Diversos Afins: http://www.diversos-afins.blogspot.com/

Escreve no blog: http://cassioamaral.blogspot.com

Email: caodanado567@yahoo.com.br

 

 

 

AMARAL, CássioFaisca. Poemas e haicais.  Barra Velha, SC: Coletivo Anfisbena & Edições Imprevisto, 2013.  s.p.  16x23 cm. Capa de papelão de reuso pintado à mão.   “ Cássio Amaral “ Ex. bibl. Antonio Miranda

 

Além de haikais, o livro traz vários poemas pautados pela metalinguagem, que é uma marca presente em livros anteriores e um dos pontos fortes de seu trabalho.
L. RAFAEL NOLLI

 

 

NOTURNO

 

borboletas incandescentes

brotam das metáforas

há um quê de surreal no traço

 

não saber é a sabedoria suprema

a pergunta bate além do ego

desmancho o que faço

 

satírico mordaz a palavra

mostra dentes de um poema

absurdo noturno.

 

 

 

 

hiato criativo

 

chia um i

 

na verve do texto.

 

 

19/06/2013.

 

 

FÓRCEPS. Araxá, MG: Coletivo Anfisbena, 2013.  15,5x25 cm. s.p.   Inclui poemas de Cássio Amaral, Flávio Offer, Heleno Álvares e L. Rafael Nolli. Capa dura revestida com colagem de folhas de um dicionário pintadas.  Edição artesanal.  Col. A.M.  (EA) 

 

 

 

Destino da desconstrução

 

O dia cinza

          Prestes a chover

Vizinho vem férias da mulher

          Ele corta as flores que faço

o ikebana de nossa casa.

 

Limpo a casa

          deixo o nosso golzinho

     para lavar depois.

 

Fotografia é essa falta

de sol. Tudo úmido e

vem mais frio e chuva.

 

O escritor se desfaz

na entrelinhas do texto.

 

Nu arremata a

Contradição no infinito

Para dar ao nada

Condição

               Precisa

 

 

Trajetória da obra

 

O escritor pegou sua monark

Preta. Pedalou com

Sua filha na praia. O sol

incendiava as ideias.

 

Ele deixou sua filha

em casa e guardou a

Bicicleta.

 

Nu fez um bunda lelê

nas aspas do texto.

 

Afinal atingiu o destino

da desconstrução:

 

O nada.

 

 

Sonnen

Cássio Amaral
Sonnen. 
Araxá, MG: Edições JAR, 2008.  60 p.  
ISBN 978-85-902875-5-1

 

 

 

Para Cássia Eller

 

voz talhada para o blues

no imprevisto da noite

alma vulcânica e stellar

vida que marcou favos

de cogumelos plutônicos

tudo que a lágrima dispersou

xará que rasgava as madrugadas

que brincam com o  gato preto de Poe

chicote de Lou Reed

no samba da contramão

socorro

no passeio sentado só

a saudade frívola derramante

de sangue

me traz sua imagem

por enquanto

 

12/12/2007.

 

 

Malditos

 

Malditos! Malditos!

Poetas são como os bruxos em busca da poção mágica, inspiração

Vivem da noite e morrem nos dias

Numa existência mal interpretada.

 

A essência dispersada na realidade

Vistos como bêbados na vaidade

A demência de sentir, de ser

Não ligando se existe o verme marciano do dinheiro.

 

Contemplam o luar

Como quem contemplam uma ponte no espaço,

Destroem o aço da escuridão

E não praticam a escravidão do poder.

 

A leveza do caminhar das nuvens

 

Eu quero despir o seu pudor

Na embriaguez do seu suor,

No céu de Vênus

Camuflado e aclamado pelo teu calor,

Quero te extasiar de prazer,

Te fazer relaxar e viajar noutra dimensão

Quando o meu calor pisar o teu corpo

No torpor da explosão do gozo

Nossos corpos cansados virão as estrelas cadentes

E a lua será palco do nosso carinho e amor

E vamos satisfeitos admirar a leveza do caminhar nas nuvens.

 

Do Livro Lua Insana Sol Demente – 2001.

 

 

SEGUNDA-FEIRA

 

Engole

 

              o  engov

 

Imunda  segunda

 

      Inunda a ressaca

 

                  Na trapaça

 

                            Do dia lento

 

                                  Explode o tormento

 

                                          Breve momento.

 

 

                   PALAVRA

 

 

solta                                      clara

 

 

falada                                     calada

 

dita                                          suspirada

 

                      disparada

 

 

Do  livro Estrelas Cadentes – 2003.

 

 

 

SONNEN

 

tramo um poema

que abra a porta do átimo

no buraco

negro

destrambelhando

a trama

na tramela

do oráculo

perturbação

no inaudível

corte da espada

imprevisível

de um samurai.

 

Da Coletânea Corpo e Alma em Verso e Prosa – Coletânea de autores blogueiros. 2006.

 

 

 

todo dia me suicido

lembrando que nunca envelheço

meu preço é ser inocente.

 

 

 

 

FAGULHA PARA ALICE

             Para Alice Ruiz

o futuro
é o claro
dentro do escuro

 

 

DÁ SÉRIE YUME (SONHO)

 

 

todo poeta é louco
a realidade é uma nuvem
que Lou Reed cheira no átimo




THINGS WILL GO MY WAY
(escutando The Calling)

apostar no imprevisto
arriscando no sol
que no fim renascerá


GERAÇÃO COCA-COLA

Renato Russo carrega as flores do mal
desfacelando a alma na metafísica
no mergulho profundo dos sentimentos.


amanhã as nuvens
serão tintas num quadro
que espera o silêncio das estrelas.


afinal o Recife
é cacife de rifes
que Lenine sintetiza


balas abalando combalidos
abalantes versos de baladas
no som de Zeca Baleiro

som de Lennon
imaginando outro lance
na nuvem da paz.


palavra detonadora de luas gosmentas
gozo de William Blake
encharcado no céu.

31/05/07


nuvens de Pollock
destruindo passagem das estrelas
reflexo da intuição no solo de Hendrix


31/05/07


som das nuvens
quebradas nas ondas surfadas
na desconfiança de Rousseau.

31/05/07

nuvens galopantes
timbres de nacos de matrix
“ my way is Rock and Roll every day”

31/05/07


nuvens metamorfoseiam
change your mind
Neil Young me diz a real

31/05/07

nuvens trepam no céu
um prazer etério
num sexo desfarelante

Cássio Amaral
31/05/07


nuvens sorriem
num blues que diz bom dia

na melodia de Keb' Mo'


31/05/07

 

 

 

Publicada em dezembro de 2007. ampliada e republicada em agosto 2013. Ampliada e republicada em fevereiro de 2015.

 

 

 

 
 
 
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