Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ARTUR LOBO

 

ARTUR LOBO nasceu em Montes Claros, Minas Gerais, no dia 9 de setembro d* 1869. Professor de Português e Literatura, jornalista e poeta. Falecido aos 25 de setembro de 1901.

Bibliografia: — "Lei Universal"; "Ritmos e Rimas"; "Quermesse"; "Evangelho"; "Um Escândalo"; "Rosais" (romance), trad. em espanhol por Clemente Vega, para a revista "Lira Chilena"; "O Outro"; "Gregório" e "A Volta de Gregório" (revistas de cos¬tumes); "Serões e Lazeres" (póstumo) e "Livro de Zezé", colaboração de Azevedo Júnior.

 

***

Artur Lobo nasceu em 9 de setembro de 1869, em Coração de Jesus (ou Montes Claros, segundo outros), no norte de Minas Gerais, filho do coronel Francisco da Silva Lobo e de Maria Leopoldina da Silva Lobo. Estudou em Uberaba, no Ateneu Fluminense do Rio de Janeiro e em Sabará, acompanhando os constantes deslocamentos da família. Em 1884, ingressou na Escola de Minas, de Ouro Preto, mas abandonou o curso em meio. Dois anos depois, vamos encontrá-lo lecionando português no Ateneu Sabarense, colégio que fundou com dois amigos, Luiz Cassiano Martins e Américo Pereira. Casou-se, em 1891, com D. Maria Vaz e ingressou no funcionalismo público. Com a ascensão de Cesário Alvim à presidência de Minas Gerais, Artur perdeu o emprego público, mudando-se com a família para Salvador, Bahia, terra natal de seu pai. Não esquentou lugar. Dois anos depois passou a viver em Ribeirão Preto, São Paulo, de onde se deslocou para Uberaba. Em 1897, se transferiu para Belo Horizonte, recém-fundada e que começava a atrair os intelectuais da terra. Trabalhou como jornalista e tesoureiro da prefeitura, em substituição ao pai, até falecer na capital mineira, em 25 de setembro de 1901.
(Escrito por Ubiratan Lobo)

 

REZENDE, Edgar.  O Brasil que os poetas cantam.  2ª ed. revista e comentada.  Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos, 1958.  460 p.  15 x 23 cm. Capa dura.   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

           SOBRE O AJOUJO DAS BALSAS 

 

Amplo, profundo, túrgido, sombrio
— Ora estreitando, ora apartando mais
O leito — desce o caudaloso rio...
Desce por entre trêmulos juncais.

 

No calmo espelho cristalino e frio,
Aberto ao sol e às pompas tropicais
De um verdejante e longo renque esguio
Miram-se as palmas dos buritisais.

 

Na praia ábstrusa, modorrando à toa,
Indiferente e formidanda, a boa
Dorme do sol ao rútilo clarão;

 

E sobre a abrupta penedia bronca
Ronca a pantera, e a catadupa ronca
Abalando o vastíssimo sertão!

 

 

 

 

Página publicada em dezembro de 2019

 

 

 

 


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar