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POESIA MINEIRA
Coordenação de Wilmar Silva



ANTÔNIO BARBOSA NUNES

Nasceu em Gouveia, Minas Gerais, em 1954. Ainda criança, mudou-se para Diamantina, cidade em que, além de jogar bola diariamente, vendeu laranjas e doces nas ruas, foi coroinha em missas nas capelas e nas muitas igrejas da cidade. Ingressou no Banco do Brasil, em Pirapora, transladou-se para Curvelo e depois para Belo Horizonte.  Formou-se em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1996.

ANTÔNIO BARBOSA NUNES

De
Alinhavando Palavras
poemas

Belo Horizonte: Orobó Edições,  2002

O livro usa como títulos os versos da Hino Nacional Brasilieiro, de onde selecionamos os seguintes:

 

De um povo heróico

 

Em casa eu coso o cós

A faca eu faço a fama

A lata eu loto de lixo

Em moto eu não monto não

 

De Roma eu rumo a Riad

No bote eu boto o boto

Na roça eu roço a roça

No canil não corro do cão

 

Se a rota ganha rumo sob o meu remo

E se, desde broto, eu boto banca,

 

Preciso, pois, de uma compensação:

 

Letra a) no canto eu canto você

Letra b) na cama eu como você

 

 

Em raios fúlgidos

 

Se eu lhe disser

que todo o meu amor é seu,

mentiria com certeza.

 

Infelizmente,

tudo neste mundo

contém algum teor de impureza.

 

 

Com braço forte

 

Aquele que se referiu a mim

como sendo águas passadas

 

EU DECLARO QUE

 

Não sou águas passadas não.

Sou um líquido em movimento contínuo:

Vou e volto. No mundo, já movi todos os moinhos.

 

Já fui sangue, suor, cerveja,

Vapor, chuva e até xixi.

Umedeci a polpa da cereja.

Desde os primórdios existi.

 

Quando em pó e em terra tu te tornares,

Eu serei a lágrima

se é que alguém chorará por ti.

Eu teria sido a lágrima

de alguém que não chorará por ti.

 

Não sou águas passadas não

Sou a seiva

que movimenta o teu coração.

 

Sou licor, vinho, aguardente,

Suco, orvalho, xixi.

Assisto toda gente.

E não dependo

 

 

Página publicada em dezembro de 2008



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