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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANA MAGALHÃES

 

Ana Maria dos Reis Cunha Magalhães é mineira de Carmo do Paranaiba. Formada em Letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras e pós-graduada em Lingua Portuguesa. Professora da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Premiada, em 2004, no Concurso de Poesia do Sesc-DF, participando da Coletânea, com o poema Minha Alma Azul. Em 2006, lançou dois livros: o romance regionalista Saga Mineira e o livro de poesias Minha Alma Azul. Participou de mais duas coletâneas pelo Sinpro-DF e outra, -organizada por Ronaldo Mousinho. Em 2011 lançou o livro Supravida (contos e crónicas) e 2014, lançou outro livro regionalista mineiro Sertão de Maravaia, na II Bienal do livro e da Leitura de Brasília. Co-fundadora da Academia Cruzeirense de Le.tras, da qual foi vice-presidente. Participou de várias Feiras do Livro de Brasília, incluindo a 32a e 33a. Foi agraciada com duas Mensões de Louvor pela Câmara Legislativa do Distrito Federal e outra, pela Câmara Legislativa do Estado de Minas Gerais. Lançou, na III Bienal do Livro e da Leitura, com os demais poetas do Celeiro Literário, a coletânea Colheital, comemorativa do Io aniversário daquele coletivo cultural.

 

COLHEITA 2, Celeiro Literário Brasiliense, Leia-me;  organização e correção de Ronaldo Alves Mousinho. Brasília, DF: Arteletras Editora, 2017.
132 p.  ilus.  14,5 x 22 cm.  ISBN  978-85-9506-038-8   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

        O dia da Poesia

Catorze de março, é dia da Poesia.
Já falei de Deus, das flores,
Das chuvas, árvores...
Poesia é todo dia!
Do Sol, da Lua, das estrelas,
Do mar, até mesmo de mim!
As paisagens que são belas,
Fascinam-me, em festim!
Já falei de seres humanos,
Da minha filha, Carla.
Inventei muitos personagens.
Porém a vida continua clara...
Fiz poema para o meu pai,
Um batalhador, João Feira!
E para minha mãe,
Estrela da vida inteira!
Assim, nesta linda cascata!
Saudades e sinestesia...
O nó do pensamento, que desata,
—É a poesia!

 

PÉRGULA LITERÁRIA VI  Antologia. Poesias vencedoras do VI Concurso Nacional de Poesia “Poeta Nuno Álvaro Pereira”.

Valença, RJ: Editora Valença, 2004. 202 p.    Ex. bibl.  de  Antonio Miranda

 

Aparece na coletânea PÉRGULA LITERÁRIA VI com o nome simplificado:  ANA MARIA DOS REIS.

 

 

MAGIA

Ser magia e ilusão
Irreal mundo calmo
Solidário e sadio
Ser amado e claro
Que é luz coração
Longe do calafrio
De ser tudo e nada
Na cadência perfeita
De duas estrelas a fio
Unidas por brilho
E desunidas feitas
Por desatino frio
De amores sem brilho

 

 I COLETÂNEA DA ACADEMIA CRUZEIRENSE DE LETRAS.  Rafael Fernandes de Souza (org.)  Brasília: Art Letras Gráfica e Editora, 2019.  224 p.  ISBN 978-85-9506- 135- 4        Ex. bibl. Antonio Miranda

 

ÁGUA

H20: sua fórmula, feita para sempre...
Encharca a Terra...
Crescem plantas, árvores, flores...
Cachoeiras, lagos, lagoas,
Lacustres, nascentes incolores...
Pantanal, igarapé!
Formam córregos, rios
Que correm para o Mar.
Os invisíveis lençóis freáticos
Deslizam solenes, enigmáticos
No subsolo, às vezes, cavernas,
Às vezes, verdadeiros rios...
Vejo o Mar como o avesso da Terra.
A Terra submersa... é Terra!
O Mar sem a Terra... não existe!
Existe somente a Terra...
Para onde foi a Água?
O Sol que a secou?
Não! Estrela mãe...
Sem Sol, não há fotossíntese
Sem clorofila, não há verde!
Equilíbrio: a chave do Universo!
Em síntese... a água
É a vida em verso...
Sem reverso: Água!

 

 

QUERIDA PAINEIRA

Tu embelezaste minha infância
Nesse barranco encavada!
No meu balanço, enlevada...
Revelei sonhos de criança,
Confiei a ti meus segredos
Teu tronco, teus fortes galhos
Suportavam-me no meu enlevo!
Tu me ouvias e respondias
Minas dúvidas!
Resistimos, arduamente, até hoje...
Às agruras da vida!
Sou uma imortal
E tu, vendaval...

Quanta tristeza ao saber
Que tu agonizas!
Não pude segurar meu pranto
Ao vê-la.. em quase cinzas!
Deixando teus galhos
Já secos escaparem de ti...
Flores e folhas esvaíram-se,
Teu tronco e tuas cascas
Caem produzindo
Um som... fúnebre... em lascas!
Inconformada como ti,
Mas continuo uma imortal
E tu não és mais vendaval!

Sobraram as lembranças
Na memória senil
Das três fases da vida.
Tu, bela e juvenil.
Eu uma linda criança.
Depois tu desabrochastes,
Uma majestosa árvore!
Eu cresci, me tornei mulher.
Ambas... ficamos maduras...
A vida passou como um balão,
Mas... permaneço de pé...
Infinitamente... e tu continuas
Encravada no meu coração!

 

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Página ampliada e republicada em junho de 2022

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Página publicada em fevereiro de 2022

 

Página publicada em abril de 2019

 

 

 

       


 

 

 
 
 
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