ALMEIDA COUSIN
(1897-1991)
José Coelho Almeida Cousin nasceu em Sacramento, no Estado de Minas Gerais, a 15/12/1897. Filho de Leão Coelho de Almeida e de Maria Sebastiana Alves Moreira Coelho de Almeida. Poeta, trovador, cronista, ensaísta, crítico, jornalista, farmacêutico, advogado. Aprendeu as primeiras letras com a avó francesa, Victorine Cousin. Cursou o Ginásio Mineiro, em Belo Horizonte e o Colégio Pedro II. Formou-se em Farmácia, pela Universidade de Ouro Preto (1920) e em Ciências Jurídicas e Sociais, em Vitória, capital do Espírito Santo, em 1936. Foi empregado de fazenda, balconista, escriturário, farmacêutico. Na década de 30, foi redator da revista "Vida Capixaba" e colaborou em vários órgãos da imprensa do Espírito Santo. Mudou-se para o RJ onde militou nos meios jornalísticos e como professor de História do Colégio Pedro II. Foi catedrático de Química Analítica da Faculdade de Farmácia e Odontologia de Vitória, no Ginásio do Espírito Santo. No Liceu "Nilo Peçanha" em Niterói. Lecionou História e foi professor de Literatura no curso complementar Pré-jurídico. Membro do Pen Clube do Brasil, do Instituo Histórico e Geográfico do Espírito Santo, que em sua homenagem, criou o prêmio "Almeida Cousin" e dedica-lhe hoje uma Coleção Almeida Cousin, de livros de poetas capixabas. Foi correspondente de várias entidades culturais. Publicou teses de concurso, crônicas, ensaios e conferências. Faleceu no Rio de Janeiro, em 11/03/ 1991
Obras publicadas: "Itamonte" (epopéia brasilista) - Pongetti, Rio de Janeiro, 1932 e 1958; "Naufrágios" ( poemas), Vitória - 1937 e 1984; "O amor de Dom Juan" (poema lírico)- Vitória, 1938; "Odes de Anacreonte" (original grego e tradução, duas edições Pongetti e Livros de Ouro) 1948, 1966 e 1983; "Poemas da terra e da vida", Pongetti, Rio de Janeiro (poesia) 1956; "A sagração da mulher" 1958; "Cartões a Lálace" 1932 e 1984; "Lições de Química" 1937; "Primeiros estudos sobre a Matéria Corante da Ipoméia Roxa -suas relações com o PH" (monografia) 1934; "A Olioca, combustível espírito-santense" ( tese apresentada ao 2º Congresso Brasileiro e ao 3º Congresso Americano de Química) 1937; "O cristianismo em face do Império Romano e questões relacionadas com o ensino de História" (tese de concurso) 1930; "Influências políticas e econômicas na literatura" (tese) 1939; "Os baixos dos Pargos, primeiro limite do ES", Cátedra, Rio de Janeiro, 1975; "Memórias de cem anos"- 1975; "Cartas Antigas" ( poesia) 1976; "Troveirinho" 1979; "Cem anos de memórias" 1975; "Meu livro de crianças" 1980; "Aiamor" (contos) 1986; "História panorâmica da literatura" - Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, Vitória-ES; "Idos vividos", Cátedra, Rio de Janeiro,1983.
FONTES: COUTINHO, Afrânio e Souza, J.G de (dir) Enciclopédia de Literatura Brasileira RJ FAE 1990; ELTON, Elmo. Poetas do Espírito Santo Vitória FCAA, UFES, PMV 1982 ELTON, Elmo. Academia Espírito-santense de Letras 1987; A Poesia Espírito-Santense no Século XX, organização, introdução e notas de Assis Brasil,1998.
Biografia extraída de http://www.poetas.capixabas.nom.br
COUSIN, Almeida. O Amor de Don Juan. Escripto em 1929. Impresso em 1938. Victoria, ES: Off. Da “Vida Capixaba”, 1938. 32 p. ilus. 13,5x18,5 cm. Silhueta por Zampaio. Ex. Biblioteca Nacional de Brasília, doação de Dicamor Moraes.
(fragmento)
Agonisa Don Juan. Languido e ousado,
Canções na bocca, ou a pluma ao vento e a espada ao lado,
Gastára o seu quinhão de aventuras e amores.
Desfolhára ao desdem as capellas de flores;
Desatára, a tremer, os véos brancos das noivas
E á propria morbidez das olheiras que engoivas
— Ó ascetismo da mona! — Elle trouxéra um beijo...
Nada fôra sagrado ao seu doido desejo!
Surprehendia balcões em noite enluarada
E á dama que sonhava, em ésluos, mal velada,
Assaltava, cravando um beijo e
ntre os dois seios...
Delia, lento e langue, o pudor e os receios
E, assim como um ladrão, na alcova a meio lume,
Abria, suave, rindo, os céslos do ciúme.
La fora o rouxinol, seu cumplice gemia.
(...)
Extraído de
ALBUM DE POESIAS. Supplemento d´O MALHO. RJ: s.d. 117 p. ilus. col. Ex. Antonio Miranda
HADAD, Jamil Almansur, org. História poética do Brasil. Seleção e introdução de Jamil Almansur Hadad. Linóleos de Livrio Abramo, Manuel Martins e Claudio Abramo. São Paulo: Editorial Letras Brasileiras Ltda, 1943. 443 p. ilus. p&b “História do Brasil narrada pelos poetas.
HISTORIA DO BRASIL – POEMAS ‘
Desenho com assinatura "Zanellotti"
FELIPE DOS SANTOS — ESPÍRITO DA AUTONOMIA
Ilustração de Lívio Abramo
O HÁLITO DE MINAS
Era Junho de mil setentos e vinte.
Em Portugal, Dom João, nosso Senhor, reinava.
Das lavras e grotões, nas Minas, se exalava
Um hálito de revolta. Escrava e forte, dura,
A terra, exuberante em seiva e juventude,
Aos peitos aleitara uma gente sombria,
Fascinada e violenta: uma gente que via
O ouro, por seu trabalho arrancado à montanha,
Aos quintais, lhe cair, em mão rapace, estranha...
E este povo rosnava, abrindo, a sacrifícios,
As catas novas para o pábulo dos vícios
De uma corte devassa e odiada e um rei distante.
Uma nova exação — e rebenta o levante.
Rompe o motim na rua.
Vila Rica sacode os grilhões de escrava.
Confusamente, em bando,
Mamelucos, reinóis, negro de pele nua,
Homens de cara bruta,
Ricos de catadura brava,
E barba hirsuta,
Passam em gritarias, as armas agitando.
Alavancas, alviões, espingardas lampejam,
Músculos fortes ressaltando,]
Os grupos seminus, maltrapilhos, sombrios
Perpassam em ondas. As ruas são rios
Que na praça despejam.
Um bando mascarado
Assaltara de noite a casas do ouvidor...
Ardia, numa pira,
Soltando fumo negro, enovelado,
Num alto — a Fundição d´El Rey, nosso Senhor!...
Tinha explodido a ira
Do tigre popular, longamente açaimado...
A praça tumultua.
Surge de cada rua
Novo bando feroz de mineiros e escravos.
Donos de lavras, rudes restos bravos
Das bandeiras paulistas.
Temperadas na guerra dos emboabas
E no esforço amoroso das conquistas
Dos seios verdes, ásperos, da terra,
Nos magotes dos seus, descem das abas
E píncaros da serra.
Conduzem bronca escravatura em grita,
Junta-se-lhes o povo, que se agita,
E os torna capitães.
Tudo se amotinou: titulares, letrados
Servos, população, lavreiros abastados...
Pascual da Silva Guimarães
Tem toda Vila Rica obediente a seus lados.
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Regressara do Carmo, à pressa, o mensageiro
Da revolta, mandado ao Conde de Assumar
A resposta: “Primeiro
Serenas opiniões em Junta consultar,
E depois, deferir, caso fosse justiça...”
Corre a turba um murmúrio. Um homem de repente,
Ergueu-se. Para trás com as mãos a coma eriça
E encara a multidão, sério, serenamente.
É moreno. Um perfil delicado e aquilino,
Glabro, de fronte altiva, e olhar adamantino,
Negro, que um brilho estranho em chispas aviventa.
Revolta e natural cabeleira ostenta.
Casaca e calção negro e de fina bretanha
A camisa. De renda, o punho que a acompanha.
Traz pendente um espadim. Levantado entre tantos,
Um brado o reconhece: — É Felipe dos Santos!
Fala. A voz lhe ressoa enérgica, fremente.
Tudo escuta em silêncio. É clara e convincente
A exposição que faz. Aos poucos e animando,
Abala a multidão. Já tem voz de comando.
Por vezes um tremor corre o povo, que excita
O condão do seu verbo — e quase rompe a grita
E o furor da revolta infrene, ensanguentada...
E ei-lo contém ou açula a turba dominada!
Perora: — “... e esperareis, tendo os braços cruzados
Que caiam sobre vós os dragões assoldados
De Dom Pedro de Almeida?! E que esperais?... Promessas!
Para que esse motim, essas violências, essas
Armas nas vossas mãos — se quereis, com respeito,
De joelhos implorar o que vos é direito?!
Tereis dano e castigo! A justiça conquista-se!
Oprimem. Quem oprime? El-Rey?... Seja! Resista-se
Mesmo a El-Rey Dom João Quinto, este senhor distante.
Que sabemos viver, porque, homem arrogante,
O Conde de Assumar nos governa em seu nome!
Mas, por causa d´El Rey, todo o povo tem fome!
Revoltado estais. Que podeis esperar,
vos conceda, por bem o Conde de Assumar?
Tendes, contra a injustiça o prestígio da força;
Sem vilezas de cão nem timidez de corça,
Erguei-vos para impor, mesmo à gente d´El-Rey,
Sobre o arbítrio — a Justiça — e sobre o império — a Lei:
— Ide ao Carmo e dizei-lh´o ao Conde, face a face!
Como um vento do sul ao longe, que tombasse
Numa floresta e viesse as frondes agitando,
Rompe um surdo murmúrio e aumenta, trovejando...
O ar todo se eriçou de alviões e de alavancas,
De canos, varapaus, espadas cruas, brancas,
Sobre o revolto mar de cabeças escuras...
Já tudo grita: “Ao Carmo!” — e pelas luras
Ecoa a sedição furiosa, delirante...
E o oceano flui: reflui faz-se um monstro ondulante,
De pontas eriçado. Alonga uma cabeça
Sobre a Lages; retrai a escama escura e espessa,
Com rebrilhos à luz — e um corpo de serpente
Pela estrada do Carmo estira lentamente...
Perdeu-se numa poeira o vozerio incerto
Vila Rica ficou transformada em deserto;
Mulheres nos portais e na praça tranquila,
Rindo e brincando ao sol, as crianças da vila.
***
Domador, que a um olhar contém a besta fera,
Felipe a sedição furiosa detivera
Em frente ao casarão quadrangular, sombrio.
Na ampla sala da audiência, o governador, frio.
A barba já grisalha, o olhar afeito ao mando,
Postiça a cabeleira, as galas ostentando
Do poder militar e insígnias de nobreza
Na mais alta poltrona, ante a severa mesa
Do Conselho, ao redor de áulicos fiéis cercado,
— Consente em fim ouvir o povo amotinado.
Entra a delegação, grave, serenamente.
Descoberto, Pascoal vem caminhando à frente,
— Vassalo na atitude austera e respeitosa —
Junto a Veiga Cabral e Mosqueira da Rosa.
Este fora ouvidor. O outro, com luzimento
Defendera a colônia, ao sul, de Sacramento.
Segue-o confusamente o bando de senhores
Das lavras, em calções e véstias multicores
Manos de cavaleiro e casacas bordadas
De ouro e prata, que cobre a poeira das estradas.
Ouve-os Dom Pedro calmo, o orgulho nobre indene.
O ambiente é emocional. No silêncio solene,
A pena do escrivão arranha a folha escrita
E Mosqueira da Rosa, a voz ressoando, dita
As vontades do Povo, a Assuma impassível...
Miram-se os cortesãos. Cena simples e incrível!
Ao Conde, um pensamento ao olhar não reçuma;
Defere as condições impostas, de uma em uma
E consente afinal nos pregões pela praça.
Proclamando o perdão e assegurando a graça
D´El-Rey para a revolta.
Eis o termo lavrado.
Dom Pedro lança em toda um olhar carregado;
No pergaminho branco a mão robusta assenta
E rasga a assinatura orgulhosa e violenta.
Em baixo, a praça atroa. À humilhação do Conde,
O Povo, delirando em vitória, responde!
***
Quem são estes que vão pela rua, algemados,
Cabisbaixos, de pé, no meio dos quadrados
De dragões a cavalo, em caminho do Rio?
Porque sobem pelo ar os rebates e os dobres
E estes fumos de incêndio?!
É a palavra dos nobres,
Que o Conde de Assumar cumpre, grave e sombrio.
Os chefes estão, da gente revoltada
Que já teve Dom Pedro humilhado e vencido?
É a vez do Conde de debelar os soberbos!
Estes homens acerbos
Descansaram na fé da palavra empenhada:
—Tudo preso, ou disperso, ou morto, ou foragido!
Eis o perdão d´El-Rey, proclamado nas praças,
A toque de clarins e caixas!
Pairam sobre as cabeças,
Como asas de desgraças,
Atrás nuvens de fumo a rolar, letras, baixas,
Aos turbilhões, espessas,
Do incêndio, que, a raivar, estronda e silva,
Destruindo a aldeia de Pascoal da Silva...
É um cadáver que passa, amarrado a um cavalo,
A rolar e a bater de rochedo em rochedo!...
— Eis Felipe dos Santos!
Mirai-o bem, vilãos! e a contemplá-lo,
Pasmai! Escarmentai-vos! Tende medo
Do Conde de Assumar e do rigo da lei!
Alas! Deixai passar a justiça d´El-Rey!
***
Dom Pedro foi credor da gratidão dos povos
E, por ter dado a Minas dias novos
De tanta paz e glória,
Na casa em que morou, por séculos sem fim,
Um letreiro de bronze lavrado
Reza assim:
PARA A ETERNA MEMÓRIA
DO BENEFÍCIO IMORTAL
SEU NOME FICA GRAVADO
NESTE METAL.
(ITAMONTE – Paulo Pongetti & Cia, Rio de Janeiro, 1931)
ALVARENGA
Viver, sentir, querer, — forte, ousado e brilhante.
Ser poeta —como outrora um cavaleiro andante,
— Tangendo a lira por um santo ideal!...
Vibrar clarões e raios de eloquência
E ser feliz — Senhor! — junto à inocência
De uma filhinha idolatrada,
Sob as asas de um anjo — essa Bárbara amada
Fôra possível neste mundo real?!...
Poeta! a alma da terra penetrou-te
E ouviste o encanto dos sertões escuros,
De músculos ciclópicos e duros,
Trabalhados de escravos cor de noute...
Falaram-te estas serras broncas, feias,
E tu soubeste o quanto são formosas!
Elas — que trazem nas ocultas veias
A força das potências majestosas
É que têm entranhas cheias
De prata e ouro e pedras preciosas!...
Bem sondaste, alquimista, a tenebrosa essência
Da terra bruta, exuberante e boa,
Com que Pombal ergueu nova Lisboa:
Dos escombros do sismo, em real magnificência!
Entre visões proféticas e grandes
Bem soubeste antever no antártico hemisfério
Surgindo um novo, americano império,
Desde o Atlântico mar até Araucana e os Andes!...
Uma vez portentosa
Chamou-te — Era a da Glória!
E viste, entre os bulcões de um céu pesado,
Um vulto enorme de mulher marmórea,
De serena e divina majestade,
Sobre um campo de sangue erguida como um lírio!
Tinha nas mãos um archote alevantado
E iluminava o mundo — a Liberdade!
Seguiste-a — e nem sequer pensaste, ousado,
Que ouvir a Glória neste mundo vário
É amar um ideal e os homens com delírio
— É galgar, sob as cruzes do martírio
Como Jesus, a encosta do Calvário.
(Obra citada)
RODRIGO CÉSAR
Cuiabá ri em festas, lado a lado,
A Dom Rodrigo César de Menezes,
Que em heroica monção de largos meses,
Trouxe o farol da vila ao povoado.
Vila Real do Bom Jesus! e o brado,
Que todos, naturais e portugueses,
Na praça, ao sol, restrugem, a revezes,
Em sendo o pelourinho levantado.
Mas eis que, em breve, ó pobre povo, gemes,
De sob a virga-férrea do empolgante
E atroz perseguidor dos irmãos Lemos,
Mudam-se as festas em fatais revezes,
E a vila vai morrendo sob o guante
De Dom Rodrigo César de Menezes.
(Obra citada)
Antônio Rodrigues de Arzão ( — 1730)
foi um bandeirante paulista
nascido em Taubaté, São Paulo.
FELIPE DOS SANTOS - ARTE: Lívio Abramo
O POEMA DO RIO DOCE
( A BANDEIRA DE ANTÔNIO RODRIGUES ARZÃO )
Não sabem... Entretanto estas águas, na aurora
Da Pátria, viram já, sob o mesmo sol morno,
Levando a cruz e o império, as campanhas de outrora,
De Sebastião Tourinho e de Dias Adôrno!
Já sentiram pesar-lhe um cortejo bizarro.
Do reino dilatando as metas soberanas:
— Jorge Dias, Tourinho, o jesuíta Navarro
E homens d´armas, pendões, mosquetes, partazanas...
Já deram de beber a Marcos de Azevedo
Vindo a desencantar na selva inculta e avara
— Palácio de esmeralda — o lago glauco e quedo
Onde dorme, a sorrir, num leito verde, a Iara!
Foram bandos, tropéis!... Mas, muda, tenebrosa,
Ventre escuro gerando espantosos prodígios,
Como inviolada esfinge, a mata misteriosa,
Devemos-lhe de todo, os passos e vestígios!
Não importa! Hão de vir outros à sanha ingrata
De violar o mistério e profanar as águas,
Num combate sem trégua entre o machado e a mata,
Entre a frágil canoa e as cocheiras e as fráguas!...
E um dia se há de ouvir, pelas manhãs futuras,
Broncos monstros de ferro estrondando a estas margens
E, entre as alas do monte, alinhando em culturas,
As cidades sorrindo à placidez das vargens!...
Felizes, raiarão novas, tranquilas eras...
A floresta recuando e abrindo-se as roças...
Casais brancos se amando, à proteção das choças,
Neste verdor, que abriga os amores das feras...
......................................................................
A bandeira lá vai... Segue-lhe a esteira o Encanto,
Que há de as terras florir, à luz de um sonho louro...
— E Rodrigues Arão chega ao Espírito Santo
Para mostrar ao mundo uma faísca de ouro!
( ITAMONTE – Almeida Cousin. Paulo Pongetti & Cia. 1931)’
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http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/minas_gerais/minas_gerais.html
Página publicada em outubro de 2021
Página publicada em março de 2017; ampliada em março de 2019