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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

HenA

 

Literariamente adotado pela Gataria/Patuá.

19/3/1995

De Mariana - MG

Graduado em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília, até então estudante de economia na UFOP.

Brinco de ser escritor somente porque o único talento que possuo é ser alfabetizado.

Tenho versos publicados na antologia inaugural Patuscada, Antologia do Desejo, 70x Caio, Máscaras, e também na Ruínas, o livro Flor no Peito agrega poemas de todas essas fases.

Talvez publicado na antologia sobre videogames organizada pela Editora Fractal e Editora Patuá.

Talvez publicado na antologia inaugural Crocitar de Lenore, editora Morse.

Talvez publicado em alguma edição da revista O Futuro, fruto da UJC do PCB.

Registro meu apoio às editoras independentes como a Caiaponte, e também à revista Lavoura.

No Brasil atual só vive de literatura quem já morreu.

 

 

A face do verso

 

Não devemos julgar o texto

Pelo olhar de quem escreve

Nós podemos enxergar a alma

Dos que leem

 

Somente o papel é capaz de ouvir

O que só a tinta da caneta pode expressar

Os sentidos apontados pela mão do escritor

Quando uma forma é estabelecida

A asa da poesia tem de ser podada

E assim é diminuída a distância do seu voo

No entanto fica mais preciso

O destino da sua origem

 

Não é necessário bater asas

Haja vista

Ao pairar sobre a realidade

Pode ser preservar os pés firmes no solo

Pois assim a mente consegue ir mais longe

Quando eu penso

Logo não desisto

 

 

ANTOLOGIA PATUÁ 10 ANOS +  Patuscada/ Vários autores.  Editor Eduardo Lacerda.  Capa de  Leonardo Mathias. São       Paulo: Editora Patuá, 2021.;   288 p.   13,5 x 21 cm.    
ISBN 978-65-5864-191-9                       Ex. bibl. Salomão Sousa

 

O destino de cada um está selado.
Decidamos onde será entregue
 

Alguns livros iluminam a vista
Que após lê-los não mais tropeça
No que nem sabia que poderia ver

Viver é tecer o tapete
A ser pisado por quem não me viu costurar-lhe
Viver para mim é escrever
AD quem puder ver através do meu olhar
Mesmo após a terra ter corroído meus olhos

O Dostoiévski
Esse que leio ao recordas da casa dos mortos
Teve de comer o pão amassado pelo diabo
Para que assim meu espírito fosse saciado
Pela penúria por ele vivida

A verdadeira caridade
É o estabelecimento de uma ordem social
Na qual ninguém precise de salvação
 

 

A caminhada social é paradoxal
Seguimos os que estão atrás de nós
 

Seguir os que estão atrás de mim
Foi reconhecer que se posso ver além
É porque primeiramente olho para trás

Se você trabalha para si
Então irá desfrutar de uma satisfação singular
Todavia
Caso você se empenhe tendo em vista a humanidade
Não haverá como não sentir uma alegria inumerável

A estrada na qual caminho
Foi aberta pele pegada dos que me antecederam
Já a motivação pela qual caminho
Reside na expectativa
De que meus sucessores tenham pega

Almejo tornar-me um servo intransitivo
Servirei intransitivamente
Aos gratos em si.

 

*


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Página publicada em dezembro de 2021


 

 

 
 
 
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