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Imagem: http://amusaesquecida.blogspot.com

 

MOURA REGO

 

RAIMUNDO DE MOURA RÊGO  nasceu a 23 de junho de 1911 em Matões, Maranhão. Em Terezina/PI fundou a revista "Garota" e lecionou, tendo sido também membro da Academia Piauiense de Letras. Agente Fiscal do Consumo.  Era também um grande violinista. Residiu no Rio de Janeiro, onde veio a falecer, em 12 de março de 1988.  Outros detalhes em:  http://acervoatitofilho1.blogspot.com/2010/10/moura-rego.html

 

 

RAMOS, Clovis, org.  Minha terra tem palmeiras... (Trovadores maranhenses)  Estudo  e antologia.   Rio de Janeiro: Editora Pongetti, 1970.   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

Eu vivo a fazer cantigas
para minha alma alegrar,
mas lembro mágoas antigas,
ponho-me logo a chorar.

Meus males sempre cantei-os
a consolar quem padece;
quem ouve males alheios
dos próprios males esquece.

A cantar passo os meus dias
e as dores vou suportando
que as dores são alegrias
para quem vive chorando.

Saudade — dor e carinho,
tortura ao passo que afaga:
( a saudade é como o vinho J
que é doce mas embriaga. J

Hoje pousou uma abelha
na tua boca mimosa;
tão perfumada e vermelha,
parece mesmo uma rosa.

Estavas hoje tão bela
sob a cambraia do véu,
que eu cuidei ver uma estrela
por entre nuvens no céu.


ANTOLOGIA DE SONETOS PIAUIENSES [por]  Félix Aires.  [Teresina: 1972.]   218 p.     Impresso no Senado Federal Centro Gráfico, Brasília.                                 Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 A HISTÓRIA DE ARVERS

Eu também tenho nalma uma história escondida,
Misto de inquietação, de alegria e de dor.
E quem é que não tem uma história de vida,
Um segredo qualquer, um romance de amor?

Minha história, mais que romântica, vivida,
Trago-a no coração, num delírio interior.
Sem que fosse, de leve ao menos, percebida
Por quem me fez um poeta e, pois, um sofredor.

Às vezes me disponho a confessar-lhe tudo,
Dizer que a adoro...  entanto, ao vê-la, fico mudo,
Sem mesmo articular uma frase sequer.

— Não! para amor tão grande o mundo é muito estreito:
Melhor será, talvez, sepultá-lo no peito,
Como aquele esquisito e desgraçado Anvers.

 

*

 

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Página publicada em março de 2023

 

 

 

 

 

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