Fonte da imagem: https://noamazonaseassim.com
EDUARDO GONÇALVES RIBEIRO
Nasceu em São Luís, Maranhão, a 18-9-1862 e faleceu em Manaus em 13-9-1900. Não deixou, parece, livros publicados. O político absorveu o poeta. Tenente-coronel do Exército, engenheiro, foi o reformador da capital amazonense.
Foi o Governador do Amazonas de 2 de novembro de 1890 a 5 de maio de 1891, e de 27 de fevereiro de 1892 a 23 de julho de 1896, sendo o primeiro negro a governar o Amazonas. Em seu governo foi responsável por agilizar e terminar a construção do Teatro Amazonas e muitas das outras obras de urbanização da cidade de Manaus, entre elas o Reservatório do Mocó, a Ponte Pênsil Benjamin Constant e o Palácio da Justiça do Amazonas, dando-lhe alcunha para a capital do Amazonas de "Paris dos Trópicos", em honra a sua memória foi nomeado uma avenida de Manaus, a inscrição na fachada direita e o palco do Teatro Amazonas em seu nome, sua residência em Manaus foi transformada num museu.
RAMOS, Clovis. Minha terra tem palmeiras... (Trovadores maranhenses) Estudo e antologia. Rio de Janeiro: Editora Pongetti, 1970. 71 p. Ex. bibl. Antonio Miranda
Saudade, amiga da gente
só na vida que morreu.
— Se muito sofre quem ama
nunca amou quem não sofreu.
Saudade, fantasma triste
dum sonho que se findou.
Ó lágrima abandonada
nos olhos de quem chorou.
Saudade, recordação
de uma esperança perdida...
Ó quarta-feira de cinzas
do carnaval desta vida!
Página publicada em outubro de 2019. Poesia maranhense.
|