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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

EUGENIO SANTANA

 

Natural de Paracatu, Minas Gerais, onde nasceu em 1956. É jornalista profissional, redator publicitário, escritor, poeta e editor. Viveu nas cidades do Rio de Janeiro, Brasília, Niterói, São Paulo, Uberaba, Goiânia e Florianópolis e atualmente reside em Anápolis, Goiás, Brasil. Membro efetivo da Academia de Letras do Noroeste de Minas (1977), sócio da UBE- SC, fundador da União Literária Anapolina (ULA) .

Livros publicados: Asas da Utopia (1993), Guiado  pelos Pássaros (1994) e Florestrela (2002).

 

SANTANA, Eugenio.  Florestrela.  Poemas aliados, líricos, simbolistas, oníricos, holísticos,    místicos, filosóficos, versos brancos, versos livres: Uni-Versus! (1995-2001).  Anápolis, GO: Hórus Editora, 2002.  122 p. 
120 p.  11,5x18,5 cm.  

 

Longe de mim

como a mais distante estrela.

Próxima de mim

em meus olhos (e coração)

que me permitem vê-las.

A minha infância chama-se:

vôo de liberdade.

 

Mas onde terá ficado a Asa

da primeira idade?

 

 

O AMOR DE NINGUÉM

 

O Amor de ninguém

nasce dessa fúria louca,

dessa ferida exposta

que sangra copiosamente.

 

A multidão-faminta fera

circula com suaura de gelo,

com sua máscara insana,

com sualma de pedra;

minha espada invisível

tenta, em vão, lapidar.

 

Nulo o gesto, o afeto, o verso.

O coração. Oceano.

Diamante azul;

Romã Rubi Talismã.

 

Pulo o muro e o conflito.

Aflito, sobrevôo o plúmbeo-véu

no céu do Ser-estar.

Música e barulho, Asa e Mar.

Bach e Bar. Projetos & Planos.

 

Esse medo coletivo

que não cessa,

revela uma saudade

oculta, inexplicável.

 

Um pesado silêncio

fere e machuca.

O Amor de ninguém!...

 

 

FLOR-ESTRELA

 

Flor-de-Luz,

Flor-d’água,

Flor-do-campo.

Flor-de-pessegueiro.

Flor-de-Lis,

Flor do Tempo.

 

Floresta...

 

Não verbalize Dor.

Odor de fontes,

Mantos, montes,

Mantras, platôs.

 

Ame a Flor,

Caçador de sonhos

com os pés alados.

Apreende em sua palma,

A alma da Beleza.

No coração habita

grandeza, nobreza, pureza.

Seja a própria singeleza!

 

O êxtase da Flor

 

Na Aura Estelar:

 

Flor-Estrela!

 

 

REDESCOBRIR-SE

 

Quero o horizonte novo,

espaço amplo:

abrir as asas

e voar para a liberdade!...

 

Implodir o estéril discurso,

retirar a inútil gravata

e jogá-la ao lixo.

Deletar o prolixo.

 

Esvaziar gavetas, armários,

dar-se ao luxo

de ser perdulário;

doar roupas, revistas, livros e discos.

Demitir a mascar

e mudar a face.

 

Recescobrir-se

por inteiro

trocar de pele, guerreiro

revisitar a linguagem da luz

do Verbo-pássaro!...

 

 

PÉS ALADOS

 

              Caminhos das nuvens

lenhador de sonhos

é roteiro aberto

para colher flores

 

               — estrelas.

 

Esquálido e contente,

Guerreiro errante,

com os pés alados

sigo a rota do inocente.

 

Pássaro argênteo

Vôo sem rumo

lançando Asas

ao Infinito!

 

 

SUINOCULTURA

 

Pérolas aos porcos?

É possível.

Concedo entrevistas,

abro concessões aos porcos com Asas.

Alados Javalis cor-de-rosa,

andando em bando

na floresta funesta do não-tempo.

Camuflando planos,

insuflando a ternura

no Planeta-escola.

 

Telúricos, oníricos-onívaros

obscuros animais amáveis.

Conspurcadores-copuladores.

Oh, céus, oh, dores!

Odores de flatos

poéticos-aerofágicos amoráveis;

ao sabor do amor, amora.

Chafurdo também na cama com a ama,

na lâmina, na lã, na lama.

O Dalai Lama do Tibet

e sua Fé

não ousa salvar a minha Poesia!

 

É chique o chiqueiro

farejo por inteiro

o inominável cheiro de “bancon”

o culto ao oculto

ícone suinoculto aceitam passivos

parcos ou porcos orifícios?

Sacrifícios socráticos ruminam

o cio de dentro da kundalini

assisto ao singular filme de Fellini.

 

 

 

Poemas extraídos de Florestrela (Anápolis: Hórus Editora, 2002. 120 p.)

 



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