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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

POESIA GOIANA
Coordenação de Salomão Sousa

 

Foto: https://www.quemteviuquemteve.net.br/ 

 

DANIELA NOLETO DE SOUZA

 

Artista, autodidata, poeta, musicista, roteirista, desenhista, escultora .... Iniciou sua graduação em Artes Visuais em fevereiro de 2018. Contabilista de formação, atuou por onze anos no Estado e lecionou em faculdades da região metropolitana de Goiânia, conquistando prêmios nacionais e estaduais na Gestão da Qualidade. Seu primeiro curta metragem em stop motion foi selecionando em Bogotá para o mercado de filmes da BFM BOGOSHORTS Film Market 2017.
Alguns de seus poemas foram selecionados e publicados nos livros Sarau Brasil 2016 ? XVI Concurso Nacional PoeArt de Literatura ? 2016 , Antologia Poética Sarau 2016, Vozes de Aço volume XVIII 2017 e VII Coletânea do século XXI 2017.
Nas esculturas teve uma de suas obras classificadas no concurso ?Quem tem viu, quem te vê?, organizado pelo IMMuB ? Instituto Memória Musical Brasileira, homenagem ao compositor Chico Buarque de Hollanda.

Fonte: https://www.escavador.com/ 2020

 

 

 

VOZES DE AÇO.  XVIII Antologia poética de diversos autores. Homenagem à poeta Astrid Cabral.  Org. Jean Carlos Gomes.  Volta Redonda, RJ: Gráfica Drumond, 2016.        100 p.      21 x 15 cm      
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

ALMA REPOUSA

Difícil perseguir o que o vento levou
Sombra esconde o eu do passado
Maresia disfarçada num toque de seda
Profundeza à alma repousa
Perdida sem teto alento só sei navegar
O rumo à areia desenhou avante
Gentileza incrustada em corais pedras formará
Pequena cintilante das águas que queimaram
Centelhas trabalham no me despertar
Sempre vivido a reprise do amanhã
Tudo toca a cena esquecida
Dissolúveis a consciência escureceu
Me puseram pra dormir



       VIDA SEM VISTAS

 

Pirilampo sem destino via a vida sem caminho

O brilho, o tudo, o vento levou

No buraco há cidade, a vida se ia

Lameada do nada, sangue e ilusão

O vento a sacudia, nada se movia

Torturada, infectada preconceito, tudo apodrecia

Cada brilho dos projéteis uma luz se desfazia

Era a sua

Era a minha

Formas insanas, olhos embaçados, cachorros loucos,  
desvairados bandidos votados       
Sou eu? O vazio não é nada na imensidão da podridão
De lá nada sei, de cá avistei. Sobrevoei e nem perto cheguei Percebo tudo denso, padecia cinza, acovardava o dia
Com meu eu, com meu ego, com meu tudo
Tudo perdido, fétido destruído
De cá nada ficou, nem vento passou
O ar consolidou de tanta devassidão
Barreira criou. O sino não soou
Se nada sei o que da vida eu tirei?
O brilho Pirilampo nem dele pertenceu
Uma estrela guia se via por quase ninguém sentia
Mudança ? Nada ainda, mas um dia
Terra do nunca nem sonho restou

Quem o roubou? Capitão Gancho, Peter Pan? Não! Fui eu! Estraçalhado, cabisbaixo o ego na descontente solidão Morrendo, esvaindo, dividido por temer o não poder
O teu, o eu, o meu. Que mundo eu vou se nada restou
Vida sem vistas. O mundo acabou

 

 

 

Página publicada em setembro de 2020


 

 

 
 
 
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