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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

POESIA DE GOIÁS
Coordenação de SALOMÃO SOUSA

 

 

 

Foto e biografia: http://academiadeletrastm.com.br/

 

 

 

CONSUELO REZENDE

 

Consuelo Pereira Rezende do Nascimento, nasceu em Mineiros, em 15.06.1957.  Viveu em Uberaba, Minas Gerais na adolescência.
Advogada formada em 1996. Funcionária por muitos anos da Caixa Econômica Federal. Pós-Graduação, em Direito Público e filosofia do Direito, pela Universidade Católica de Uberlândia, em 2004.

Consuelo foi assistida por professores religiosos/filósofos, desde o palco do Ginásio Santo Agostinho (GO), onde recitava os próprios versos aos nove anos de idade.

Protagonizou e dirigiu peças de teatro, até o curso de Letras realizado na FISTA - Faculdades Integradas Santo Tomás de Aquino, encampada pela UNIUBE, onde os acadêmicos exerciam papel ativo no teatro "Céu Aberto" e no jornal "Sagarana", fundados por sua Turma.

É Membro da União Brasileira de Escritores, desde 1997, e da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, Cadeira nº 10, dentre outros seguimentos.

 

NASCIMENTO, Consuelo Pereira Rezende do.    Em Tempo – Poesia.  Capa: Menote  Cordeiro.  Belo Horizonte:  Armazém de Idéias, 1996. 118 p.   Ex. doado pelo livreiro José Jorge Brito.

 

A Vassoura

ÊHÊÊÊÊÊ

 

A vassoura escora a parede
sua barba mal feita e quebradiça.
E oferece o seu corpo, balanço e sede
ao homem, à mulher, à lagartixa.
Trabalho diuturno sem intervalos
nem descanso remunerado.
Enquanto, ao menino, serve de cavalo,
ao homem, de par de bailado.
Seu corpo crespo, reto, roliço
concorre com sua insignificância.
E um pega-e-larga sem cobiça
mas com muita extravagância.
Uma mulher, também sem nome
(quando aprendo ela já é outra)
lembra da lida, levanta, come,
passa a mão - a vassoura é solta...
e vai pela casa e volta pela rua,
varrendo os pés de minha leitura.
Me leva. E me traz ainda mais nua.
As duas são uma só mistura
na intimidade de fera e bela;
e corre, canta, dança, escuta
(o rádio dança o toque delas)
—    Uma feia que insulta...
Cabelo, corpo, mão - não precisa!
qualquer semelhança, se vai à luta.
Que nostalgia mais indecisa!
—    E concessão, ou disputa?!

 

 

 

Mulher

Há um compasso diferente,
um clima quase febril
meio errado, meio indecente.
Mulher!... onde se viu!
Ela tem fala macia,
tem pele, pernas, cabelos.
O seu tempo a prenuncia
travando novos duelos.
Nas mãos muito delicadas
traz anéis, preciosidades.
Oportunamente é testada
se a aliança é de verdade.
Encurtando as prosas,
moço tímido a diverte
em uma situação embaraçosa,
quando o papel se inverte.
Inteligência é desperdício,
juízo anda em desuso;
sob a medida do feitiço
alteram-se, rompem-se fusos.
Dispensa o cafezinho,
foge de ouvir um CD,
escapa de provar do vinho,
na sinuca do "por quê?"
Seu balanço tem elegância
da musa, fada pintada,

 

 

  

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Página publicada em janeiro de 2021


 

 

 
 
 
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