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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

POESIA DE GOIANA
Coordenação de SALOMÃO SOUSA

 

Foto: https://www.google.com/

 

CELESTINO FILHO

 

Pedro Celestino da Silva Filho.

(Corumbaíba, 27 de outubro de 1915 — Goiânia, 8 de agosto de 1996) foi um professor, jornalista, escritor e político goiano. Presidiu a Academia Goiana de Letras e a Assembleia Legislativa de Goiás.

Filho de Pedro Celestino da Silva e de Durvalina Naves da Silva, estudou no Juvenato Mariano do Rio de Janeiro e depois em Morrinhos, quando criança; cursou o ensino médio no Ginásio Anchieta de Bonfim de Goiás, vindo a concluir o magistério na Escola Normal de Morrinhos, cidade onde iniciou a carreira de professor no Grupo Escolar Pedro Nunes até 1942.
Radicado em Morrinhos, foi ali escrevente substituto em cartório, secretário da prefeitura na gestão de Guilherme Xavier de Almeida, e casou-se em 1942 com Zuleica Borges Pereira Celestino, que também era professora, contabilista e advogada e com quem teve três filhos; ainda nessa cidade fundou o jornal O Liberal, que dirigiu de 1945 a 1954; em 1951 candidatou-se pelo PSD a uma vaga ao legislativo estadual, para a qual se elegeu.
Mudando-se para Goiânia, estudou técnica comercial e formou-se em direito no ano de 1958 pela Universidade Federal de Goiás; em seu primeiro mandato tornou-se vice-presidente da Assembleia, sendo reeleito nos dois pleitos seguintes (1954 e 1958), ocasião em que presidiu a casa legislativa; em 1962 candidatou-se a deputado federal, sendo eleito pelo mesmo PSD ao qual era filiado até que, com o golpe militar de 1964, passou a integrar o partido oposicionista MDB, no sistema bipartidário instituído pela ditadura; reeleito em 1966, foi cassado em 1969 com o advento do AI-5. Foi conselheiro do Tribunal de Contas de seu estado.

Dentre os livros publicados por Celestino Filho estão:
Ligeiros dados histórico-geográficos de Morrinhos (1941); Rabiscos (poesias, 1942); Seara de ideais (discursos, 1962); O arroz na economia goiana (1963); Cruzada do níquel (discursos, 1964); Motivos sertanejos.

Fonte da biografia: wikipedia.

 

 

 

DEZ ANOS DE POESIA E UNIÃO. ANTOLOGIA 1988.  Brasília: Casa do Poeta Brasileiro – Poebrás – Seção de Brasília, 1988.  226 p.  15,5x22,5 cm.         Capa: pintura de Marlene Godoy Barreiros.  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

                ESTAÇÕES DA VIDA

 

 

              Anúncio da Primavera

Na paineira sem flores
A cigarra canta
Depois.... flores... silêncio.

 

 

 

             Barcarola

Luta o meu barqueiro
No rebojo das enchentes...
Amor... travessia...

 

 

 

             Arribação

Cabelos desmaiam
Angústia de fim de outono
Marrecos voando...

 


Corumbaíba

Eu busco , bem distante, no passado,
Relembrar-te as origens esquecidas:
Caminho do sertão inexplorado,
Bendizendo as canseiras e as sofridas
Marchas e lutas do pioneiro ousado.

Das cavalgadas, o tropel escuto,
Estribilho de música sonora,
Fazendo trilhas no cerrado bruto.

E o pouso dos tropeiros é, agora,
Na junção Corumbá-Paranaíba,
O recanto feliz, Corumbaíba.

 

 

 

 

 

Página publicada em outubro de 2020

 

 

               


 

 

 
 
 
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