POESIA GOIANA
Coordenação de Salomão Sousa
Foto extraída de diguesdiagramacao.com.br/
BENTO ALVES ARAUJO JAYME FLEURY CURADO
Possui mestrado em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (2003). Possui Mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (2013). Possui Doutorado em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (2016). Pós-doutorando em Geografia pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor titular do Instituto Aphonsiano de Ensino Superior, efetivo da Prefeitura Municipal de Trindade, efetivo - Secretaria de Estado da Educação de Goiás e concursado da Prefeitura Municipal de Goiânia -. atuação junto ao Instituto Histórico e Geográfico de Goiás e Academia Trindadense de Letras.
Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Letras e Linguística, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura e história de Goiás - literatura brasileira, mulheres, literatura e gênero goianidade, regionalismo — fala caipira — goianidade e história trindade — biografias. Estudos da linguagem, cerrado, memória e identidade cultural. História da Educação em Goiás. Identifica-se com as áreas geográficas no estudo da terra, das manifestações culturais e sociais do Centro Oeste, notadamente a literatura sobre o Cerrado, além dos estudos da área da Contabilidade, economia e história da economia goiana, em registros de documentos históricos.
Fonte da biografia: /www.escavador.com/
FERREIRA, Sônia. Chuva de poesias, cores e notas no Brasil Central – história através da arte. 2ª. edição revista e melhorada. Goiânia: Kelps, 2007. 294 p. ilus. col. (antologia de poemas de autores do CECULCO – Centro de Cultura da Região do Centro-Oeste) Ex. bibl. Antonio Miranda
L Í R I C O
Não sou triste,
não sou alegre,
sou lírico.
Tenho saudade do passado.
Sinto saudade do futuro
do que, talvez, não viverei.
Acho bom ficar sozinho
conquistando momentos
que, por certo, virão.
Acompanho o compasso do tempo,
sua perspectiva diminuta,
e canto baixinho
antigas cantigas de amor.
Acho doce a solidão,
que, na essência,
é convite à reflexão.
Admiro a multidão
e me sinto integrante
da amplidão infinita.
Sou mesmo assim,
isso é essência de mim,
é o que trago no peito.
Renasço com o sol de cada dia
e construo, tijolo por tijolo,
definitivamente o meu eu.
Não sou triste
não sou alegre,
sou lírico.
Página publicada em dezembro de 2019
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