Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

POESIA INFANTIL/ INFANTO-JUVENIL

Coordenação de LILIANE BERNARDES


 

WILSON PEREIRA

 

Wilson Pereira nasceu a 1º de setembro de 1949, em Coromandel – MG. Viveu sua infância e juventude em Patos de Minas, de onde mudou-se para Brasília, em 1976. Professor universitário e assessor legislativo aposentado da Câmara Legislativa do Distrito Federal, onde ingressou por concurso público. Formado em Letras e Mestre em Literatura  Brasileira, pela Universidade de Brasília. É Coordenador-Geral do Centro de Informações e Biblioteca em Educação – CIBEC, do INEP/MEC.

Poeta, contista, cronista, ensaísta e autor de textos infantis. Publicou os livros de poemas: Escavações no Tempo, 1974; Menino sem Fim, 1988; Pedras de Minas, 1994; os livros infantis de Poesia, 1995;  Vento Moleque, 2002; Riozinhos de Brinquedo, 2006;  e o livro de contos Amor de Menino, 1997. Publicou recentemente a antologia  A Pedra de Minas – Poemas Gerais, que reúne poemas dos três livros editados e mais um livro inédito (Decantação) Participa de diversas antologias poéticas, entre as quais Antologia da Nova Poesia Brasileira, org. de Olga Savary, publicada em 1992, e A Poesia Mineira do Século XX¸ org. de Assis Brasil, 1998.

Premiado em diversos concursos literários de âmbito nacional. O livro de Poesia, hoje na 5ª edição, recebeu o selo “Altamente Recomendável”, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ, e foi incluído na lista dos cem livros escolhidos para o Programa Nacional de Bibliotecas Escolares – PNBE, do MEC, em 1999.

Wilson Pereira tem poemas traduzidos na Argentina, Itália, Colômbia e Romênia. Publica, esporadicamente, poemas, resenhas e ensaios em diversos jornais e revistas do País.

 

Obras do autor:   Escavações no Tempo(poemas), 1974;  Menino sem Fim(poemas), 1988; Pedras de Minas(poemas), 1994; Pé de Poesia(literatura infantil), 1995;  Amor de Menino(contos), 1997.  Vento Moleque(literatura infantil), 2002;   Riozinhos de Brinquedo(literatura infantil), 2006;  Rãzinha que queria ser rainha (Callis, 2008);     A Pedra de Minas – Poemas Gerais, que reúne poemas dos três livros editados e mais um livro inédito (Decantação)

Participa de diversas antologias poéticas, entre as quais Antologia da Nova  Poesia Brasileira, org. de Olga Savary, publicada em 1992, e A Poesia Mineira do Século XX¸ org. de Assis Brasil, 1998.

 

Inéditos:A Pata Feldspata (infantil)/ A Lagartixa Pintada (infantil/ Menino Devoto (infanto-juvenil); Pó de Poesia; (infantil); A Noite – casa dos sonhos (poemas); O Estranho de Mim (poemas)  

Wilson Pereirawilson.pereira@inep.gov.br   

 

 

O gato 

 

De olhos acesos

o gato persegue o rato

e calcula o salto

 

o gato                   o rato

 

cada um com seu ato

 

o gato com o g da gula

 

o rato apenas rói

 

O gato      o rato

 

o pulo ex(-r)ato

 

o gato mastiga o rato

que já não o intriga

mas o integra

 

o gato agora

caminha lento

e

                           grato.

 

 

O SINO 

 

1 -

O som sim

sim o som

do sino

 

fino bom

um hino

o som

do sino

 

ao me acordar

menino.

 

 

2 -

Quando anunciou

o longo sono

dos meus

 

mudou-se

o som do sino:

 

tão sem tom 

tão   tão  tão.
  

NA ESTAÇÃO

 

 

Esse poema (Na Estação) é  para ser lido imitando o som  do trem; o ritmo deve ser acelerado gradativamente, diminuindo novamente no apito final.)

O AMIGO

 

O menino,

                    brincando,

 

inventa o amigo

que precisa

e põe a mão de brisa

no ombro de sua sombra.

 

 

BIRRA

 

O menino

                   - birrento  -

 

queria porque queria

tirar a casca fria

                   do vento.  

 

PANO

 

 

São tecidos

de frio e luz

os fios azuis

da madrugada.

 

LUAR

 

A lua,

borracha de luz,

 

vai apagando devagarinho

o escuro dos caminhos.
 

 

BRISA

 

Dia de sol

e de frio

 

uma sombra

vai molhando o rio.

 

 

ANJO DA TARDE  

 

Dia agonal

desce o anjo da tarde

no ocaso dos sinos 

 

e borda sonhos

nas bordas das fronhas 

 

sonhos bons, sonhos lindos,

para quando dormirem os meninos.

 

 

ARCO-ÍRIS  

 

O arco-íris

cruza toda a tarde

 

por ele vão passando anjos

para os confins da eternidade.

 

 

LUNAR

 

A cidadezinha

encostada no rio

 

dorme devagar

 

branca de frio

e de luar.  

 

 

MUSEU

 

Nesta cidade

tudo está parado,

 

as ruas andam

para o passado.  

 

Página publicada em junho de 2008


O SAPO  

 

O sapo

bom de papo

coaxava coagia: 

 

Jilda,

minha jia,

eu te guio

te levo pro rio

te cubro do frio

te dou um inseto, 

 

Jilda,

eu te completo. 

 

O sapo

             só

falava,

não agia;

 

Jilda só disse,

rouca de meiguice:

 

       –  sapo,

       eu te capo!

 

Desenho  

 

O menino

desenha um pássaro 

 

e sua alegria

é tanta 

 

que o desenho

se anima

 

e canta.

 

 

O Espantalho 

 

O menino

desenha um espantalho

rindo

com as mãos em galhos,

os dedos se abrindo

e dando frutas

aos passarinhos.



Encanto  

 

O menino

a borboleta
 

sobre a flor

e se encanta. 

 

a borboleta voa

o menino se espanta:

 

– mãe, olha

a florboleta voando!

 

 

                        Pirilampos 

 

Os tantos pirilampos,

com as lanterninhas verdes,

vão tecendo suspensas redes

de iluminados pontos

no escuro dos campos. 

 

os olhinhos do menino

piscando flertes,

espantados de encanto.

 

Aquário  

 

Miúdos peixes mergulham

entre paredes de acrílico;

seus pensamentos borbulham

em momentos líricos.

 

Dançam os peixinhos

em movimentos livres;

o que buscam seus olhinhos

além do mundo de vidro? 
 

Com o que se comunicam?

 

               Minha Namorada 

 

A minha namorada

como é bela!

 

Vou levar pra ela

uma rosa  rosa,

da cor de sua pele. 

 

A minha namorada

como é querida!

vou levar-lhe

uma margarida. 

 

A minha namorada

tão delicada,

um brotinho...

dou-lhe rosas brancas,

sem espinho. 

 

A minha namorada,

 fico emocionado

quando a vejo!

 

Vou dar-lhe agora

um punhado de amoras

para  colorir o seu beijo.

 

               Ninho do Sono 

 

Na rede da varanda

o menino
 

se põe a balançar 

 

pra lá pra cá

pra lá pra cá

 

 e deixa-se embalar

leve voando. 

 

O sono bem mansinho

vem perto pousando

 

e num instante

pega no colo o menino

 

e leva para o seu ninho.



Voltar para a  página do Distrito Federal Voltar ao topo da página

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar