| 
 PAULO DJORGE
 Nasceu em Caxias,  Maranhão, foi criado em Brasília e mudou-se para o Rio de Janeiro,, na década  de 80. Participou do Grupo Garganta Profunda, regido por Marcos Leite (In  Memorian), e do Grupo Canto do Rio, regido  por Paulo Malaguti.. Foi o início de sua carreira artística. Na década de 90,  integrou o Coral da UnB, e participou de vários concursos no Brasil e no  Exterior. Destacou-se com o show solo “Pesquisa do Folclore Brasileiro”, com o  qual fez varais apresentações na Europa (França, Suiça, Itália). Na mesma época,  foi contemplado com o Prêmio Renato Russo, pela Secretaria de Cultura do DF,  com duas músicas, que fazem parte do CD-coletânea do referido prêmio. Realizou  vários projetos culturais em Brasil e no Rio de Janeiro. Elaborou trilhas  sonoras para teatro, televisão e cinema. Trabalhou com Povos Indígenas, em  Tocantins – Terra Indígena Kraho; amante da poesia, tornou-se compositor,  arranjador, instrumentista. Professor de música e estudante de Letras na  Universidade de Brasília, participa ativamente do movimento poético “Oi Poema”  (Luis Turiba, Nicolas Behr, Amneres, Cris Sobral, Bic Prado), com o quql esteve  na I Bienal Internacional de Poesia de Brasília (2008). Membro do Forum de  Cultura do DF, atua com proposições políticas culturais. Vive na ponte Rio–Brasília. 
                  
                    |  |  DePoessíntese &
 O que virou canção
 Brasília: Thesaurus, 2008
 
 Que saudadelouca,
 vou  entrar
 num disco
 voador —
 pra passear
 no céu da
 sua boca
 * Eunuco?Eu?
 Nunca! * Somos nós que
 desatamos
 nossos
 nós
 *De um
 papo
 furado,
 escorriam
 palavras
 [...]
 * A cadacerveja,
 um gole
 Vários copos
 na mesa
 Engarrafamento
 * O poetaé
 palavra,
 é letra.
 Um papel,
 uma
 caneta
 *
 Página publicada em novembro de 2008 
 |