Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

LEON SZKLAROWSKY

(1933-2011)

 

 

Leon Frejda Szklrowsky nasceu em São Paulo em 1933 e vive em Brasília. Mestre em Direito do Estado. Poeta, editor, analista de textos, diretor de redação, presidente do Instituto Jurídico Consulex e Consultor Jurídico da Editora Consulex. Autor de livros de poesia, jurídicos e históricos.

 

Livros: Hebreus – história de um povo. Editora Elevação, São Paulo, outubro de 2000, em forma de diálogo, entre a professora e seus alunos, desde o Gênesis até a visita do Papa João Paulo II à Terra Santa, em março de 2000. INDICADO PARA O PRÊMIO JABUTI 2001, como melhor livro na categoria infanto-juvenil.

 

A orquestra das cigarras. Editora Thesaurus, de Brasília, classificado pelo FAC – Fundo de Apoio ao Escritor, da Secretaria da Cultura do Distrito Federal, e por ele financiado, março de 2005.

 

Ler um livro. Composto de um conto e duas crônicas, Thesaurus Editora, Biblioteca do Cidadão, Série Escritores Brasileiros Contemporâneos 17, 2005.

 

 

 

BAILADO DE GIGANTES

 

 

(Publicado na Coletânea Sinfonia da Primavera, volume I, Edições AG, São Paulo, 1998, 4º lugar no Concurso promovido pela Editora)

 

 

Os elementos bailam em fúria desvairada.

Antes: cidade adormecida. Agora: toda violentada.

Casas, bares, luzes, alegria, tudo esquecido..

Verdes, vermelhos, lilases, tudo perdido.

 

Felizes, pequeninos pássaros cantam.

Crianças, medrosas, assustadas, choram.

Momentos de desespero, compaixão e miséria.

Um pensamento: castigo de Deus. Coisa séria.

 

Visão fantasmagórica. Tudo escuro.

Homem e natureza. Luta vulcânica.

De súbito, tudo calmo. Só sussurro.

 

A cidade lavou-se nos prantos da natureza.

Os homens fiaram-se na luta passageira.

Por que não? Havia de voltar a paz terrena.

 

 

 

CIDADE GRANDE

 

impressões

 

 

(publicada, na Coletânea Sinfonia de Outono, volume I, Edições AG, São Paulo, 1999, 2º lugar no Concurso promovido pela Editora AG)

 

Cidade grande,

Enfumaçada  

E barulhenta.

Riqueza, pó,

Miséria, só...

 

Chaminés negras

De carvão, qual

Flechas agudas,

Rompem o tênue

Véu do progresso!

 

Asfalto negro,

Monstros de ferro,

Dantescas máquinas.

Zombam das cruéis

Dores do homem...

 

Já não se ouve

O cantar suave

Da cotovia.

Nem de silvestre

Músico a nota

De melodia.

 

A doce noite,

De lua prateada,

A madrugada

De embriaguez, sono,

Não é mais a mesma

Do passado ontem!

 

Não é mais o sol

O que anuncia

O dia nascente...

 

É o ronco grave

E malicioso

Das grandes fábricas,

Do trem lotado,

Do bonde cheio,

Que apaga as velas

Distantes. Pálidas

Das negras sombras...

E rasga a noite!

 

Luta feroz:

Concreto e ferro.

Átomo e rádio.

E choque de ondas

Num doido frenesi

 

Luta de vida.

Luta de morte.

 

Humanidade:

Protagonista

Frágil e ousada

A manejar

Este brinquedo

Tod’universo...

Sair vitoriosa

Da crucial luta...

 

Correr os céus,

Singrar os mares,

Sulcar os espaços.

Calar os prantos

De tod’angústia!

 

 

NOTURNO

 

Tic, tac...,tic, tac..., tic...

A dança monótona

Das horas perdidas

Na garoa noturna

De inverno paulista,

Bailando nas sombras

Varonis ( e ) desertas...

Triste sinfonia

A anunciar a aurora

D’uma sociedade,

A felicidade

Última! Manhã...

Bonde compassado

A quebrar a frágil

Jangada dos sonhos

Meus! Paralisar

Me os sentidos frouxos...

Confundir os sons.

Tic, tac...tic...tac...tic...

A dança monótona

Das horas perdidas

Já não mais existe...

Tic, tac...tic,tac...tic.

Paredes glaciais,

Monstros insensíveis à

Minha alma de dor!

 

Oh! Mulheres cruéis!

Deixai-me partir em

Busca de vossa alma!

Deixai-me soprar

As fingidas cinzas

De vossa pobre alma

E buscar convosco

Mais pura e singela.

 

Adeus, cabaré.

Não mais te verei,

Não mais sentirás

Meus noturnos pés

Pisando-te leve,

Tuas luzes vorazes,

..............................

Não mais te verei!




Voltar para a  página do Distrito Federal Voltar ao topo da página

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar