Extraído de:
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BRIC A BRAC 21 ANOS MAIOR IDADE. Brasília: Caixa Cultura, 2007. 112 p. ilus. col. 23x21 cm.. Exposição comemorativa . Curadoria e projeto expositivo: Marilia Panitz. Coordenação Geral: Luis Turiba. Inclui poemas visuais e arte gráfica. Inclui poemas visuais de Luis Turiba, Manoel de Barros, Paulo Leminski, Zuca Sardanga, Nanico, Franciso Kaque, Wagner Barja, Paulo Andrade, Antonio Miranda, Bernardo Vilhena, Paulo Cac, Ariosto Teixeira, Elizabeth Hazin, José Paulo Cunha, Fred Maia, Nicolas Behr, Claudius Portugal, Ronaldo Cagiano, TT Catalão, Francine Amarante, Adeilton Lima, Maria Maia, Ronaldo Augusto, Augusto de Campos, Arnaldo Antunes, José Rangel Farias Neto, Menezes e Morais, Cristiane Sobral, Eduardo Mamcasz, Vicente Sá, Nance Las-Casas, Bic Prado, Angélica Torres Lima, Flavio Maia, Ronaldo Santos, Joanyr de Oliveira, Sylvia Cyntrão, Carlos Roberto Lacerda, Carlos Henrique, Fernanda Barreto, José Edson, Vera Americano, Alice Ruiz, André Luiz Oliveira, Carlos Silva, Charles Peixoto, José Roberto Aguilar, Estrela Ruiz, Renato Riella, Chico César, Francisco Alvim, José Roberto da Silva, Eudoro Augusto, Amneres, Gustavo Dourado, Alexandre Marino, e ilustradores: Resa, e fotógrafos, etc.
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DOURADO, Gustavo. Biografia em cordel. Autor: Padre Mourão. 2ª. edição. Gama, DF: Editora Viva Cordel, 2018. 8 p.. Xilogravura.
De
PHALABORA
http://www.ebooks.avbl.com.br/biblioteca1/lv/phalabora.exe
PHALABORA é uma obra capital. Uma vanguarda que sobrevive... Por que? Edgar Morin lembra que toda vanguarda é a retaguarda do futuro... mas é também parte da transformação, concluímos... GUSTAVO DOURADO provou sua capacidade com PHALABORA e deve retomá-la e superar-se. Está bem que ele escreva cordéis, o que quiser. Mas continuamos esperando pelos desdobramentos de sua PHALABORA! ANTONIO MIRANDA. (Brasília, junho de 2017)
*POiESis*
(A Elomar)
Arte de fazer: arte
Poesio-poemo
Poesi-poem: tao: luzen.
Poundeio: poundeuma:
Poundemônio
Pounderground...
fanomelogopéico
Maiakóvskhliébnikovo
Bashomero: confucino
Arnaud Daniel: noigandresa.
Cantos encantos: cantares
Rimbaudelaire:
Avgustom trovadouro signauta
Ideogramia: hidromel aether logos: pã-fauno.
Whit-man(ia): Blakeats; ValeRylke: Beatles.
Dia dado dedo: dardo diedro: cordelo
Paca cara paga: paca cara : compro
Aderaldo visionário cego de improviso ritmado
Trova martelo galope: sertanauta viandante...
Repente-concretom: Zé Limeira abismundo
Poesi: Carrol: Mallarmil-mel
Camões: Bernadim: Pessoa Rosa
Lorca: Glauber: Bertrans de Born: Elomar...
Babelíngua (viagem) via
Babelangue:Babelônia
Babeluz...
GUÍMÃ-ROSA
LínGuímã
Língua! Por(tu)Guesa errante
Lusídica rosa personalisada
Experimentaliso la langue
Nas ancas filo-lógicas do ver.so...
Contrapasso-lhe no um.bigo:
Bahianauta barrococó Gregório
RiobalDiadorim Cas.murro Borba
Poli.carpideiro Caminha Drummond
Matias Aires, Bernardim... Vieira
Machado! Motor-serra textualma
Álvaro Ricardo Alberto metalingual.
Santa Cecília... cancioneira...
Murilo, Jorges, Sousândrade
Andrades, Campos, Bandeiras,
SantoSilvas, Dourados, Pereiras
Assis, Moraes, Meireles...
Sera.fim Ponte Grande Mira o Mar
Modierna Bossa Nova: Tropicália.
Lima Barretom Jobim
Cobra Cabral Macunaíma...
Rosa de Hiroshima.
Rosa das Minas.
Embaixador do Ser-Tao
Compositor de Veredas...
Guímã-Rosa do Povo...
BÓRGEA
Aleph que me circunda
Alma literária erodindo a língua
Ás da linguagem scoolturalfa
Esculpindo metamorfoses sonoras
Abstraindo metafísica no sono
Ultraísta em Mitra shivagando
Almíscar da palavra em ignição
Derrama sobre nós tua fertilidádiva:
Klarividente gladiador d'alquimia.
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BRASILÍNGUA
Laço em laço: enlace-me
Pindoramafro: luzilázia
A língua de Juca Pyrama
Zumbi(u) Camoni.ânima
Lux.afra - tupi.guarânia
Morenua Rósea Sertântrica.
Floresce(u) Latim por tin.tim:
Roma Romã: proema
D'África: Axé-Nagô
Brasilis: Naturativa
Antropofálica Mistura:
Frevo-fervor: Paraguaçú
Línguímã: Mode.grama: Nheengatu
Por tu(guesa): faço-me errante ente
Navega lume! Sempre nu navegante
Trovejo o silêncio do Univer.som
Relampe(le)ando a Língua-gen
Dos grãs Sertons: Lusíadas...
Veredas...
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A-GRAMATICAL
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Cordel para Augusto dos Anjos .
Augusto dos Anjos brilha
No concerto universal
Poeta cientificista
Luz infinitesimal
Cosmogônico-biológico
Místico e transcendental...
No Estado da Paraíba
O vate Augusto nasceu
1884...20 de abril...
O fato assim decorreu ...
No engenho Pau-D´arco:
Sua mãe o concebeu...
Alexandre dos Anjos, pai
A mãe, Córdula Carvalho...
Os genitores do Poeta
Deram a carta do baralho
Nos doaram o Augusto
Um Poeta sem retalho...
Na Vila do Espírito Santo
Augusto foi batizado...
A 27 de fevereiro
Deu-se o fato aqui narrado
Em 1885:
Fica assim historiado...
Quarto de nove irmãos
Augusto foi destacado
Sempre leu desde menino...
À leitura, sempre dado...
Na bilblioteca do pai:
Foi um leitor aplicado...
No Liceu Paraibano...
Estudou Humanidade
Ano 1900...
Deu asas à liberdade
Sente o cheiro da poesia
No calor da mocidade...
No Almanaque da Paraíba
Primeiro soneto publicado
Foi aos 16 anos...
O fato foi registrado...
Dava-se o início
De um Poeta inusitado...
Seu amigo Órris Soares
Em sua vida presente
Companheiro nos estudos
Plantou a boa semente
Amigo inseparável:
Em um mundo incongruente...
O poeta sofreu muito
Um romance interrompido
Teve um filho abortado
Foi-se um amor perdido
A mãe persegue a amante:
Uma morte sem sentido...
A cidade de Paraíba
Era capital do Estado
A futura João Pessoa
Deu-lhe verso inspirado
Colaborou em O Comércio
Como poeta e letrado...
Ano 1903
Entra para a Faculdade
Faz Direito no Recife
Vence a adversidade
Cultiva o conhecimento
Cresce em multiplicidade...
Em 1907...
Em Direito, bacharelado...
Na Faculdade do Recife
Junto com Gilberto Ama do
Na turma de Órris Soares
Sempre amigo ao seu lado...
1907/1908
Dá aula particular...
Suado seu ganha-pão:
Duro para conquistar
A sobrevivência é difícil:
Nesse mundo de lascar...
Do Liceu Paraibano:
Foi nomeado professor
Na área de Literatura
Augusto era doutor
Foi um mestre de renome
De destacado valor...
Pronuncia conferência
Sobre a escravidão
No dia 13 de maio
Data da libertação...
Manchou a humanidade:
A triste escravização...
Ano 1909...
A conferência se deu
Ante o Governador
A palestra ocorreu...
O Poeta mostrou a face
Do horror que aconteceu...
Em 1910...
Deu-se o seu casamento
Com a sua conterrânea,
Expressão do sentimento:
De nome Ester Fialho:
É o amor em movimento...
Abandonou a Paraíba:
Briga com o Governador
Vai pro Rio de Janeiro
Como eterno buscador
Lá reside por 2 anos:
Atua como educador...
Na Capital do País
Passo u por dificuldade
Morou na Avenida Central
Da grandiosa Cidade
Residiu em vários lugares:
Tempos de adversidade...
Em 1911
Perdeu o filho primeiro
Que morreu setemesino
Foi-lhe um tiro certeiro
A dor do poeta é grande
Sentiu abalo por inteiro...
Na Escola Normal:
Nomeado professor
No Colégio Pedro II
Foi mestre educador
Substituiu a João Coelho:
Lecionou com muito amor...
Em 1912
O livro Eu é lançado
Em edição particular
Por Odilon ajudado
Que é irmão de Augusto:
Livro bem patrocinado...
No mesmo ano do livro
A filha tem nascimento...
O Poeta segue em frente
Em constante movimento
Lutou pra sobreviver:
Apesar do sofrimento...
Em 1913:
De Guilherme, o nascimento
Novo filho do Poeta:
Mexeu com seu sentimento...
Augusto Poeta Maior:
Foi um ás no pensamento...
Foi para Minas Gerais
Nomeado Diretor
Cidade de Leopoldina
Um Poeta Professor...
É o princípio do fim
De um grande pensador...
Chegou em Leopoldina
Pra dirigir grupo escolar
Escola Ribeiro Junqueira
Pouco tempo a comandar
Ano 1914...
A gripe vai lhe matar...
Acometido da gripe
Vem uma pneumonia...
Nosso poeta a sofrer
Não conseguiu harmonia
No dia 12 de novembro:
Mudança de sintonia...
Morreu o Poeta Maior:
Pobre e desconhecido
Um gigante na Poesia
Em pouco tempo vivido
Um dos melhores poetas
Que eu tenho sempre lido...
Poeta incomensurável
Transmutador da linguagem
Um gênio da Poesia...
Que deixou forte mensagem:
Apocalítico e monumental:
Cultivemos sua imagem...
1ª. BIENAL DO B – A POESIA NA RUA. 26 a 28 de Setembro de 2012. Brasília: Açougue Cultural T-Bone, 2011. 154 p. ilus. col. 17x25 cm.
Caliandra
Ame suave acorde do sonho:
Adentre o ser feito quimera...
Morenua musa fada bailarina:
Flor do cerrado luz da primavera...
Navega sereia pelas águas da vida:
Menina-Mulher deusa que encanta...
Nave voavoarvore que floresce:
Lua serena que ilumina e canta...
O poeta quer o sorriso da estrela:
O sinal que o tempo anuncia...
A voz da princesa que ecoa:
O amor em forma de poesia...
Página ampliada em novembro de 2020
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