GABRIEL GUIRÁ
Gabriel Guirá (Gabriel Araújo de Aguiar) nasceu em Brasília em 1993. Começou escrevendo dramaturgia para grupos de teatro de Sobradinho – nos quais também iniciou o seu trabalho de ator – até encontrar em seus processos musicais a paixão pela poesia. Em 2008 venceu com a poesia “Flores Químicas” o I Concurso Nacional de Poesia em Superdotação – empreendido pela NAAH/S (Núcleo de Atividades de Altas Habilidades / Superdotação) em parceria com a Biblioteca Nacional de Brasília e com o copatrocínio da Embaixada da Espanha em ocasião da I Bienal Internacional de Poesia de Brasília – e esteve entre os finalistas do I Prêmio Nacional de Redação Assis Chateaubriand. Em 2010 foi expositor do seu trabalho literário no I Congresso Internacional Sobre Altas Habilidades, em Curitiba. Em 2014 venceu o IV Concurso de Microcontos de Humor de Piracicaba com o microconto “Homens Não Choram”, exposto no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, o qual inaugurou o seu trabalho com a micro poesia, publicado periodicamente em sua página no Facebook: www.facebook.com/poetagabrielguira. Contato: gabrielguira@outlook.com.
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Premiação do I Concurso Nacional de Poesia em Superdotação durante a I Bienal Internacional de Poesia de Brasília, 2008:
VENCEDOR DO CONCURSO NACIONAL DE POESIA / I BIENAL INTERNACIONAL DE POESIA DE BRASILIA, SETEMBRO DE 2008. PRIMEIRO LUGAR.
“Flores Químicas”, publicada no livro bilíngue português-espanhol “Poesia em Superdotação” com as demais poesias classificadas no concurso.
TEXTO EM PORTUGUÊS / TEXTO EN ESPAÑOL
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Em “Flores Químicas”, o eu-lírico pinta, com a “tinta mofada” do pessimismo característico da adolescência, a sua revolta e o seu desencanto com a realidade ameaçadora e cruel dos nossos dias e com a hipocrisia dos valores impostos. Ou seja, abomina tudo isso, pois quer outra pátria, outro mundo sem tanto desassossego, sem tanto sofrimento. Outro mundo, onde o viver não seja tão perigoso. Há momentos em que o eu-lírico mostra sentimentos contraditórios, ao mesmo tempo é compassivo com os que pecam, erram, nascem e morrem. Mas ele prega a destruição daqueles que caminham sem rumo, sem objetivos. Aos idealistas, às pessoas do bem, aos que lutam por uma sociedade mais justa, mais fraterna, menos violenta, ele devota admiração e apreço. Transparece ainda a crença de que nosso mundo é um vale de lágrimas; lugar só de sofrimento e dor. Vestido com a túnica dessa visão de mundo, o eu-lírico encerra o seu desabafo com um pessimismo que precisa ser trabalhado na família, na igreja e na escola, a fim de não se tornar uma filosofia de vida: “aos que sequer nascem / Eu dou os meus parabéns / Esses, pelo menos, nunca sofrerão.” Eurípedes Rodrigues da Costa, professor-escritor).
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O projeto “POESIA EM SUPERDOTAÇÃO” foi empreendido, em 2008, como parte integrante da programação da I BIENAL INTERNACIONAL DE POESIA DE BRASÍLIA, que aconteceu em setembro do mesmo ano e que trouxe a Brasília, por concurso, jovens poetas superdotados de todo o Brasil. Organizado por Olzeni Leite Costa Ribeiro, Andréa Coelho de Andrade Azevedo, Elizete Fernandes Queiroz e Josué de Sousa Mendes, membros do NAAH/S – Núcleo de Atividades de Altas Habilidades /Superdotação do Distrito Federal, em parceria com a Biblioteca Nacional de Brasil e o co-patrocínio da Embaixada da Espanha. Como resultado, os vencedores foram trazidos para a cerimônia de premiação em Brasilia e os textos publicados em livro bilíngüe português-espanhol (ver capa)., editado pela EME EDITORA – ISBN 978-85-89464-19-2.
“Homens Não Choram”, Microconto vencedor do IV Prêmio de Microcontos de Humor exposto no Museu da Língua Portuguesa (São Paulo).
Micro poesias publicadas na página do Facebook www.facebook.com/poetagabrielguira:
Página ampliada e republicada em maio de 2016.
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