|  Foto: https://projetocolabora.com.br/   FLORA BENITEZ   Maria Florência Benitez, brasiliense, poeta, atriz, artista plástica,  arte-educadora, tradutora e fotógrafa. Licenciada em Artes Visuais pela  UnB-Universidade de Brasília, participou de duas coletâneas do Coletivo de  Poetas - Poemas (1990) e Mais Uns (1997). Morou dez anos nos Estados Unidos, onde estudou fotografia e pôde  terminar de escrever dois livros a ser publicado. 
 TEXTO EM PORTUGUÊS   -    TEXTO EN ESPAÑOL   LINGUAGENS – LENGUAGENES /Edição bilíngue Português /  Español.  organização  Menezes y Morais; tradução Carlos Saiz Alvarez, Maria Florencia Benítez, Lua de  Moraes, Menezes y Morais e Paulo Lima..    Brasília, SD: Trampolim, 2018. 190 p. (7ª. coletânea do Coletivo de  poetas) ISBN 978-85-5325—035-6.    Ex.  bibl. Antonio Miranda   LIBRA   Quanto tempo podemos ficar quietos adivinhando os gestos? Quantos dias podemos  ouvir uma música (blues) sem pegarmos em câmeras, lápis, pincéis ou estarmos num palco? Quantos mundos  silenciosos revirando mudos os  olhos a procura das portas de  dentro? Quantos habitantes  deste meu mundo se erguem a qualquer  hora despertos e saem pelas ruas  deixando as portas do teu ser  entreabertas? Quantas mãos livres para nos ensinar a  falar? Ah! Quantos olhos  desejando aprender a direção do  olhar? Quantos segredos  descobertos entre palmas, sorrisos  e gestos neste palco que eu  chamo de vida?          TEXTO EN ESPAÑOL   Maria Florencia Benitez, brasiliense,  poeta, actriz, artista plástica, educadora artística, traductora y fotógrafa.  Licenciada en Artes Visuales por la Universidad de Brasilia, participó en dos  de las publicaciones del Colectivo de Poetas - Poemas (1990) y Mais Uns (1997). Vivió diez años en los Estados  Unidos, donde estudió fotografía y pudo terminar de escribir dos libros que  están aún sin publicar.     LIBRA     ¿Cuánto tiempo  podemos quedarnos  quietos  adivinando los gestos?  ¿Cuántos días podemos  oír  una música (blues)  sin que tomemos  cámaras,  lápices, pinceles  o pisemos las tablas?  ¿Cuántos mundos  silenciosos  revirando mudos los  ojos  en la búsqueda de puertas  interiores?  ¿Cuántos habitantes de  este mi mundo  se yerguen a cualquier  hora despiertos  y salen a las calles  dejando las puertas  de tu ser  entreabiertas?  ¿Cuántas manos libres  para enseñarnos a  hablar?  ¡Ah! ¿Cuántos ojos  deseando  aprender la dirección  del mirar?  ¿Cuántos secretos  descubiertos  entre palmas, sonrisas  y gestos  en estas tablas a las  yo que llamo vida?        Página  publicada em janeiro de 2020   
   
 |