| DARLEY CARDOSO     Darley Cardoso é um  pesquisador das relações fluídas entre Arte e Tecnologia, Corporeidade e  Motricidade Humana, Interfaces Tangíveis, Biomecânica e Gamificação. Atua como  consultor e designer de projetos digitais UX/UI/AIX, além de ser o team leader  da equipe multiesportiva Tripedal.    Transitando  por universos paralelos, sua paixão entre artes e esportes, leva seu trabalho  autoral a inevitável interdisciplinariedade e à multiformatos e  multiplataformas, principalmente nas áreas de artes visuais, gamearte,  videoarte, projeção, intervenção urbana. Participou de apresentações e  exposições coletivas no CCBB – Centro Cultural do Banco do Brasil, Museu  Nacional da República, Galeria 406 e na Galeria Ponto, dentre outras  performances e instalações em espaços públicos. Darley  Cardoso é um pesquisador das relações fluídas entre Arte e Tecnologia,  Corporeidade e Motricidade Humana, Interfaces Tangíveis, Biomecânica e Gamificação.  Atua como consultor e designer de projetos digitais UX/UI/AIX, além de ser o  team leader da equipe multiesportiva Tripedal.    Transitando  por universos paralelos, sua paixão entre artes e esportes, leva seu trabalho  autoral a inevitável interdisciplinariedade e à multiformatos e  multiplataformas, principalmente nas áreas de artes visuais, gamearte,  videoarte, projeção, intervenção urbana. Participou de apresentações e  exposições coletivas no CCBB – Centro Cultural do Banco do Brasil, Museu  Nacional da República, Galeria 406 e na Galeria Ponto, dentre outras  performances e instalações em espaços públicos.    Veja  também:  DARLEY CARDOSO - POESIA VISUAL        Criação Artística (Fernando Pessoa), concepão tácita e  implícita, (novas)relações  significativas.   Poética é arte de  fazer (versos), Transversalidade é  integração, Interdisciplinariedade  é comunicação.   O poeta parte da  realidade, mas distancia-se,  mentalmente. uni(verso)  cri(ativo).   Hibridismo é  mistura sintetizada, Singular é  infinito (gravitacional), O mestiço somos  (todos) nós.   Graças à  interação, razão e  sensibilidade, (re)produz-se (a  obra de arte). Criação Artística (Fernando  Pessoa), concepão tácita e  implícita, (novas)relações  significativas.                           (Brasília,  2020)     FLOR(É)SER   or(é)ser https://vimeo.com/401510657     ser(sumè),  diálogo da  poesia na imagem,  releitura do que já foi nascido.   Território do não-lugar,  presença-ausência, ser(1/2ª)iar.   Encrostada, morada apertada, ser((me)nte).   Ser(res) orgânico-abstrato, termodinâmica mutante, potencialidades.    Agenciamentos, descodificação,  crê(ser) e permane(SER), imanências da origem temporal.         Möbius– Gráfico Interativo do  Compartilhamento da Informação   Vide em: https://vimeo.com/402258223      Demonstração do gráfico interativo do  Compartilhamento de Informação na Comunicação Extensiva e Informação em Rede,  baseado e adaptado de "Transferência de informação e transferência de  tecnologia no modelo de Comunicação Extensiva: a Babel.com" de Antônio Miranda  e Elmria Simeão (2003), proposto a partir dos cálculos geométricos da Faixa de  Moebius (Möbius) para representação do processo de expansão, interação e  ampliação da relação dos conceitos de infinitude, continuidade, simultaneidade,  tempo real, impermanência, circularidade, efemeridade e atemporalidade, a  partir da hipertextualidade, da interatividade, hipermidiação e  hiperatualização.   Apresentação final  da disciplina PPG Tópicos Especiais em Comunicação, da Faculdade de Ciências da  Informação da Universidade de Brasília, por Darley Cardoso e Wagner Barja.   Aplicação desenvolvida no Processing.       NUVEM DE TAGS A PARTIR DO PORTAL DE POESIA IBERO-AMERICANA E DE  POEMAS DE ANTONIO MIRANDA 
                    
                      
                        POEMA-ENSAIO DE DARLEY CARDOSO 
                            Oh!remos.    Ocupar é resistir. Preencher os espaços binários, auto(contrastantes),  com nuances de cores, sons, cheiros e versos.   Resistir é preciso. Existir, transgredir o programa totalitário (FLUSSER), libertar-se do isolamento da rede.   Potência como devir. A passagem, a verdadeira mudança ocorre no meio (SERRES),  fluida potência, desvanecimento das referências. 
 "Extravagantes, abandonou qualquer domínio." E Serres coninua: "Por meio desse novo nascimento,  ei-lo exilado de verdade.  Privado  de casa. Morto sem sepultura. Intermediário."  
 "Anjo.  Mensageiro.   Traço  de união. Para sempre expulso de todas as comunidades,   mas  um pouco, e levemente, em todas. Arlequim já.”          Foto  extraída de vídeo da Prof. Alzimar Ramalho    RELATO-ENSAIO sobre  a visita na casa do poeta ANTONIO MIRANDA Por DARLEY CARDOSO   Aos 22 dias do primeiro mês do ano  2020, o grupo partiurumo à cidade de Águas Lindas para visitar a casa
 que viria a ser (devir / Heráclito de Éfeso), admirada (ou A-de-Miranda?).
 
 A casa é abastada, o jardim começa com esculturas, pura arte autoral
 Estantes repletas de livros, de todas as cores e saberes
 cobrem as paredes que se expandem em prateleiras com outros arte(fatos).
 
 Também tem os postais, museologicarquivobliotecamente organizados.
 Uma história da humanidade, cultura e geografia estão nesses arquivos,
 possibilidades cartográficas como método de pesquisa (Deleuze).
 
 Na casa não tinha talheres, pratos ou desinformação,
 O mato crescia ao redor, a calha enchia e a cabeça abria.
 Quanta riqueza ali havia e o ladrão (por ignorância) deixou.
 
 Até o livro de poesia-ensaio sobre o mestiço (Serres)
 o (in)verso (Miranda) ali foi revelado, comentado, (re)verbado.
 Discussão e diálogo (Flusser).
 
 O café veio com açucar para adoçar a amargura da vida,
 pediram sem, e veio também.
 Comeram bolo e se foram (todos felizes).
 
 E assim foi a visita a casa (galeria)
 do professor poeta (Antônio Miranda)
 uma casa como a do Vilaró.
 
   -- Darley  Cardosoexperience/interface  designer: darley.art.br
 programa de treinamento: tripedal.net      Se antes  tarde do que nunca,                porquê não houve um amanhã  tardio?   Se o amanhã  atrasa, ele nunca será ontem. Se o hoje  aconteceu, não é mais presente. Já está ausente,  não volta mais, não volta atrás.   Tem o antes, o  durante e o depois.  O início, o meio e  o infinito? O fim, reinicia o  ciclo.    Loop continuum, Complexidade,  incerteza e caos. Paradgma de  fractais modelam o espaço-tempo. 
         ***   Sendo assim, envio  a minha quase-tardia felicitações de fim/início de ano, com muita saúde e  realizações aos amigos professores.   E ainda mais  atrasada, juntamente com as minhas desculpas que se atrelam à minha  semi-caótica vida quase nômade, segue a ata da nossa última reunião:    Na reunião de 07 de  dezembro de 2020 do grupo pesquisa em Competência em Informação e  Comunicação Extensiva, voltado aos estudos e desdobramentos do AV3 e suas  poéticas, neste encontro denominado: Café com Miranda, onde foram seguidos todos  as orientações dos órgãos de saúde a fim de garantir a segurança dos  participantes em relação à pandemia do Coronavírus.   O Professor  Benedito Medeiros iniciou apresentando o trabalho de 2 novos poetas mineiros,  recém cadastrados no Portal da Poesia Iberoamericana, Welington Calil e  Carlos Wagner. Também comentou sobre sua pesquisa em relação aos  algoritmos de busca semântica, às questões ligadas ao futuro do jornalismo e  questões poéticas em Fernando Pessoa relacionadas ao tema.   Em seguida, o  convidado de honra, o Professor/Poeta Antonio Miranda, apresentou o seu novo  livro de artista: Além do M Ais. Em seguida, o professor Miranda  explicou que AV3 é o resultado da composição artística/poética, falou da  fundamentação do Poema-Processo. Falou sobre questões temporais ligadas ao  processo de produção e da própria obra, no sentido de que "tudo tem um  antes, um durante e um depois", ou seja, começo, meio e fim, e que  "tudo é provisório", e finalizou recitando o poema-ensaio de sua autoria  sobre a Trindade Humana em Edgard Morrin.   Darley Cardoso,  comentou sobre seus estudos na linha de pesquisa de artes visuais no PPG do  IdA, levantando questões iniciais ligadas ao AV3. Darley também comentou  sobre o livro: Pontes, Janelas e Peles - Cultura, Poéticas e Perspectivas  das Interfaces Computacionais, de autoria do seu orientador, Cleomar  Rocha.    Por fim, definiu-se  o formato e o período do próximo encontro, no formato de uma conferência  online, com apresentação de trabalhos que deverão acontecer no final do mês de  março de 2021, com a o tema: AV3, Poesia e Arte.   Abs e até breve. -- Darley Cardosoexperience/interface  designer: darley.art.br
 programa de  treinamento: tripedal.net From: Darley  Cardoso <darleycardoso@gmail.com>Date: Mon, Jan 4, 2021 at 9:07 PM
 Subject: Se antes tarde do que nunca, porquê não houve um amanhã tardio?
 To: Benedito Medeiros Neto <medeiros@filosofiacienciaarte.org>, ANTONIO  LISBOA CARVALHO DE MIRANDA <antmiranda@hotmail.com>
     ***   Poema-ensaio  - (semi)ode a Icaromenipo   Lembro de mim mesmo na primeira vez voei somente com meu corpo-próprio. 
 Embarquei no pequeno avião levemente  aflito, acabara de terminar o curso e voaria  para o primeiro salto. O avião não tinha porta, não tinha  banco, mas tinha asas.   Atingimos a altitude logo acima das  nuvens,  motores desligados vagando pelo  (in)finito azul, então planamos.   Escalei a asa e estabilizei o corpo, Rock'n'roll gritou o instrutor, Balancei a cabeça em corcordância e  me lancei.   Vento em fúria provocando o  corpo,  góticulas de água na face ao  atravessar as nuvens, a velocidade só aumentava.   Do alto via terra, a cidade, a pista  de pouso. Chegou a hora, todo o treinamento me  trouxe a este momento,  puxei a cordinha.   Daí minhas asas se abriram,  descobri a térmica e então  planei,  girei como em um carrosel dos  pássaros.   Fiquei por lá um tempo, vagando no  céu, Sublime errância até que a bússola  tocou, pelo rádio fui guiado de volta.   Ainda descolado do chão,  fiz a aproximação e toquei o solo. Então corri pra não cair.      ******       Poema-ensaio  - reflexão sobre Icaromenipo (Luciano de Samósata - Séc. II)
 
 O vento é fúria, provocação (Bachelard),  voar é (des)afiar o vento. Descolar da terra.   Sonhar o vôo,  enteder onde o Ícaro falhou, arriscar a levantar os olhos (Heiddeger).    Se lançar rumo ao desastre,  esperança vã de evitar a fissura,  adquirir olhos para ver o abismo (Nietzsche).   A asa que se torna olho,  atirar-se na fenda entre as brumas do vulcão, lançado em chamas rumo à lua.   Talvez sejamos seres abismados,  talvez só tenhamos medo da superfície  homogênea,  talvez devêssemos trincar o pensamento (Derrida), rumo a potência da linha de fuga (Deleause)     Antônio Miranda   Professor emérito  doutor,  poeta, escultor,  compositor, multiartista  anarquista pensador.   Do azul mais  distante,  detrás del  espejo,  grito  interrompido.   Konstantinus  Kaváfis  Tú país está  feliz? Canções perversas.   Poesia no  porta-retrato, vine de lejos, Dois  amigos...                       Perversos. 
      --  Darley Cardosoexperience/interface  designer: darley.art.br
 programa de treinamento: tripedal.net      
     CARDOSO, Darley.  Poesia-ensaio  po(em)ente   conceitos subjetivos, anotações poéticas &  prosopopeias fragll(me)mentadas.  Brasília, DF: E. do Autor,  2022.74 p.   15 x 21 cm..   ISBN 978-65-00-46821-2                   Dedicatória   Às minhas professoras e aos meus  professores. / Ao professor/poeta Antônio Miranda, que (me) animou tais  experimentos e estudos.  / Ao  professor/pesquisador Benedito Medeiros (in memorian), responsável por  tantos encontros.
 Ex. bibl. Antonio Miranda
   Prefácio
 
 Trago anotações e questionamentos
 quase nenhuma resposta,
 sem muita razão, (dis)solução.
 
 Aponto conceitos de pensadores brilhantes,
 apresento ideias próprias pinceladas e sem brilho
 ventiladas na minha (in)existência.
 
 Boa parte das referências vieram do estudo acadêmico
 principalmente das pesquisas nas artes tecnológicas,
 no corpo a corpo com as interfaces e territórios
 
 Afetos, perceptos, devires
 Potencialidades, hibridizações e multiplicidade
 São minhas interpretações, são proposições flutuantes
 
 E é isso que se trata,
 parte de uma equação de verbo-memória,
 uma fractal de palavras animadas.
 
 Enfim, despropósitos.
 
 
 
 Dispositivo  Afetivo
 
 Eu  queria uma impressora
 de  imprimir memórias
 A  fotografia nunca feita
 
 Daquelas  boas lembranças
 bem  vividas que ficam guardadas
 dentro  da gente
 
 Que  de vez em quando aparecem
 e  nos dão uma gostosa sensação
 de  nostalgia
 
 Um  aperto no peito de saber que aquele momento
 não  volta mais e uma gratidão de ter vivido
 um  lampejo de tempo especial
 
 Eu  queria essa tal impressora de imprimir
 memórias  memoráveis em sensíveis e sutis
 plasmas  de pura e vívida afeição.
 
 
 
 Não-pertencer
 
 Sair de si
 "Mareado em terra firme" (Maldonato)
 Advento de não lugar
 
 Limiar da busca
 presença-ausência,
 raízes tênues
 
 Desnorteado
 Pura errância
 Longe de onde quer que seja
 
 Sempre há uma parcela na sombra
 O idioma sempre tem o seu território
 O silêncio é o lugar da escuta
 
 Raízes do êxodo,
 ecos da memória,
 ressonâncias do deserto
 
 (me) Interessa o caminho
 Tortuosidade do sentimento,
 liberdade difícil.
 
 
 Elã semiótico
 Uma  realidade que se faz através daquela que se desfaz."
 (Bergson)
 
 De  fragmento (factal) em signo
 de  signo em texto
 de  texto em discurso
 
 Elã  vital (Bergson)
 movimento  de transformação
 conjunto  de significados
 
 Desligar  a máquina de responder estímulos,
 o  automatismo da adaptação passiva,
 o  aparelho exterminador de existências
 
 Abandonar  a inteligência inerte
 mergulhar  no campo da intuição
 cada  vez mais profundo
 
 Linhas  possíveis de evolução,
 desejo  de criação,
 capacidade  de acumular energia e memória
 
 Imanência  que resiste,
 insiste,
 e  se mantém.
   Oswald de Andrade
 Irreverente  e combativo,
 modernista antropofágico,
 Manifestante, provocador!
 
 Semana de 22, Poesia Pau-Brasil
 Manifesto Antropófago
 Serafim Ponte Grande
 
 A crise do messianismo
 A crise do patriarcado
 "Queremos a revolução Caraíba"
 
 Matriarcado é antropofagia
 Transformação do Tabu em Totem (Freud)
 Subverter a ordem da colonização
 
 O tribal adapta-se
 resiste e devora
 digere tudo o que lhe chega
 
 "Pela síntese, contra a morbidez romântica (...)
 pela invenção e pela surpresa" (Oswald de Andrade)
 O poeta antropófago da vanguarda primitiva.
 
 
 Miranda 80 anos
 
 Mira,  Anda
 mira  e anda
 ir,  vai, vai anda logo
 
 Mira  esse verso
 
 Ira,  rima, ria
 anda,  mira e anda,
 não  pára nunca
 
 Mira  aquela pintura
 
 Miranda  continua,
 sempre  a rimar,
 Mira  e anda
 
 Mira  aquele postal
 
 Miranda  a rimar
 tende  a não parar,
 Miranda  infinito.
 
 
 O A$$IONISTA
 NEGA$$IOSTA
 A$$ISTE
 O FA$$ISTA
 RA$$ISTA
 NA$$ISTA
 ASS.A$$INAR
             Página  publicada em julho de 2019; ampliada em fevereiro de 2020; ampliada em janeiro de 2021 
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