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 CARMELINO  FABRICIO
   Aqui  os primeiros passos de um jovem poeta pelo emaranhado das palavras. Começou  bem. Há-de crescer por dentro (onde se constrói) pela sua capacidade de  observação, pela leitura que fecunda e pelo seu posicionamento diante de um  universo que já tenta revelar com sua criatividade.      Asas de um sonho    Sentado na janela dos sonhos Jogo-me para as asas dos pensamentos Vou, vou livre pelo fluido da aura positiva  de simples sonhos. Na noite cósmica da vida    Sinfonia dos Céus    A olhar da bela lua Nuvens ofuscam seu olhar. Ao olhar da beira do mar. As águas refletem seu olhar O vento canta a melodia perdida dos anjos  dos cantos gregorianos, perdidos em raros acordes. Nuvens escuras escondem o belo rancor das  estrelas.
 
   Eclipse parte 2   Cadê ela, sumiu? Mas cadê? Assim ela se escondeu Ou está com medo do ser humano Acho que não O brilho dela é uma luz que guia vários  caminhos Faz até seu caminho pelas águas Até trilha pelas matas Medo ela não tem, mas orgulho sim, isso ela  tem de sobra. Com a luz única e bela     Poço da alegria (poçinho)   Foi depois daquele temporal Você se foi sem deixar rastros Sem deixar caminhos  Os caminhos que tentei buscar  Foram apagados pelas águas Lembro que todos nós brincávamos juntos Ao brilho do sol Ao redor das mais belas árvores  Mas foi tudo embora Mas sei que não foi culpa sua Mas sim daqueles que não sabem proteger o  que é belo Por natureza Mas sei que vai voltar com as águas
 
   quarto   Onde está você Pergunto aos anjos Suplico as estrelas Interrogo o espelho Choro com a lua Deixo-me vagar com os ventos Deixo o tempo me esquecer     Página  publicada em agosto de 2008 
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