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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ARTUR COTIAS

 

 

 

Artur Adolfo Cotias e Silva possui graduação em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (2009) e graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Goiás (1983). Atualmente é auditor federal de controle externo - Tribunal de Contas da União. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Público.

 

Mora em Brasília desde 1992. Trabalhou no Ministério da Fazenda e depois no Tribunal de Contas da União (TCU) desde 1994.

Vários textos técnicos e prêmios literários.

 

 

 

 

COLETÂNEA DE POESIAS – PRÊMIO SESC  DE POESIA CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE 2008.  Brasília. DF:  Serviço Social do Comércio do Distrito Federal SESC DF, 2008.  185 p.  Ilus. fotos dos poetas e do júri.  

 

 

 

            C R E D O

 

 

 Creio em Fernando Pessoa
poeta do desassossego
criador em prosa e poesia
e em Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos
e todos os seus heterônimos
que foram concebidos pelo poder da imaginação
nasceram de real fantasia.

Creio em Carlos Drummond de Andrade
poeta triste, de ferro,
criador da Vila da Utopia
e na pedra no meio do caminho
ousada e escandalosa pedrinha
que foi concebida pelo poder da poesia livre
nasceu de mansa rebeldia.

Creio em Manuel Bandeira
poeta à espera da morte
criador de Pasárgada, o céu da poesia
e em seu pneumotórax
misto de humor e amargura
que foi concebido pelo poder da libertação
nasceu de verdadeira ironia.

Creio em Pablo Neruda,

        Creio em João Cabral de Melo Neto,
Creio em Vinícius de Moraes,
Creio em Cartola,
Creio em Mário Quintana,
Creio em Cecília Meireles,
Creio em Ferreira Gullar,
Creio em Paulinho da Viola,
Creio nos poetas que ainda hão de vir
que padecem por amor a seus versos
são criticados, odiados e amados,
descem ao inferno em busca de suas Eurídices
estão sentados à mesa, nos bares
onde têm seus versos julgados — os vivos e os
mortos.
Creio no poema liberto
na comunhão dos poetas
na rendição dos gramáticos
na imortalidade do sonho
na poesia eterna.
Amém.

 

são criticados, odiados e amados,
descem ao inferno em busca de suas Eurídices
ressuscitam no verso acabado
estão sentados à mesa, nos bares
onde têm seus versos julgados — os vivos e os
mortos.

Creio no poema liberto
na ousadia literária
na comunhão dos poetas
na rendição dos gramáticos
na imortalidade do sonho
na poesia eterna.
Amém.

 

 

 

 

Página publicada em agosto de 2020

        


 

 

 
 
 
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