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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com/

 

SONIA NOGUEIRA

 

Fortaleza - Ceará – Brasil

Natural de Jaguaruana. Reside em Fortaleza, Ceará. Desde criança a leitura era de grande importância em sua vida. Lia cordéis diariamente. Ao chegar à cidade de Fortaleza a leitura de romances, exigidos pela professora de Português levou-a ao interesse pelos Romances. Escrevia poema desde a infância. Apenas na idade adulta teve interesse em escrever e divulgar seus textos nas páginas virtuais. 

 

Graduada em História, Estudos Sociais, pós-graduada em Planejamento Educacional, Língua Portuguesa e Literatura. Faz gravação de livro falado para o Instituto dos Cegos e pintura em tela. Estuda teclado. 

Biografia: http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com/

 

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS   -   TEXTO EN ESPAÑOL

 

JUEGOS FLORALES / JOGOS FLORAIS.  Montevideo: aBrace editora, 2011.  253 p.  (Edición comemorativa 3 – poesia bilíngue)   13x19 cm.  ISBN978-9974-673-21-2   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

Saudade é Solidão

 

 

A rua está deserta a noite é nua
O pensamento voa na saudade
O sonho? Há moribundo vê a lua
Encontra outra solidão verdade

 

Ambos se comungam na emoção
Embaixo das estrelas cintilantes
De tanto aportar ânsia e canção
A voz faz-se ouvir em horas dantes

 

Juntas companheiras inseparáveis
Caminham na saudade e solidão
Unindo horas vãs incalculáveis
Escravo de amores é o coração

 

O peito ardente sofre sob a cruz
As noites longas cantam o refrão
Amanhã outro pensar em nova luz
A alma de tão frágil unta as mãos

 

E prostra-se no altar, rios desertos
Vivendo tanto amor eu me liberto
E rogo, e fujo adentro nos enxertos
Da mente protetora, o meu deserto

 

A noite apaga o sol se trona rei
Estrelas reluzentes bordam o Céu
Silêncio e solidão copulam, é lei
Tempo rasante serei de ti um réu

 

 

 

 

TEXTO EN ESPAÑOL

 

 

Saudade es soledad

 

La calle está desierta, la noche desnuda
Mi pensamiento vuela con
saudade
¿El sueño? No llega para ver la luna
Encuentra la verdadera soledad

 

Ambas comparten la emoción
Debajo de estrellas centelleantes
De tanto aportar ansia y canción

La voz se escucha desde antes

 

Juntas compañeras inseparables
Caminan
saudade y soledad
Uniendo horas vanas incalculables
Esclavo de amores es el corazón

 

El pecho ardiente sufre bajo la cruz
Las largas noches cantan el estribillo
Mañana otro pensamiento en nueva luz
El alma de tan frágil unta las manos

 

Se postra ante el altar, ríos desiertos
Viviendo tanto amor yo me liberto
Y ruego, me horrorizo en los injertos
De mente protectora, mi desierto

 

La noche oculta al sol y se corona
Estrellas relucientes bordan el cielo
Silencio y soledad copulan, es la ley
Pasado el tiempo voy a ser culpable

 

 

 

 

Página publicada em fevereiro de 2020

 


 

 

 
 
 
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