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Foto: http://palavrafiandeira.blogspot.com.br/

 

NEZITE ALENCAR

 

Nezite Alencar é natural de Quixariú-Campos Sales -CE.É professora aposen

tada e historiadora. Autora de vários livros em poesia e cordel. Participou do Projeto Griô, parceria da Lira Nordestina -URCA com o Ministério da Cultura, como cordelista, contadora de causos e histórias. Foi selecionada para o Prémio mais Cultura de Literatura de Cordel/2010, Edição Patativa do Assaré, do Ministério da Cultura, na categoria Criação e Produção. Re-

centemente teve trabalho selecionado para participar do catálogo brasileiro para a Feira de Bolonha - Itália. É membro da Academia dos Cordelistas do Grato.

 

—O cordel que é nordestino,

Virou arte brasileira,

Teceu em rimas seus fios

E ganhou a Pátria inteira;

Eu também sou nordestina,

Fio verso e teço em rima

Sou mulher, sou FIANDEIRA!

 

 

ALENCAR, Nezite.  Coronéis e cangaceiros: o cangaço nordestino visto como banditismo social.  Mossoró, RN:Queima-Bucha, 2013.   64 p.  14x21,5 cm.   “ Nezite Alencar “  poesia de cordel   Ex. bibl. Antonio Miranda

O estudo da “capangagem armada a serviço do latifúndio” no contexto sócio-político da Região Nordeste do Brasil, no final do século XIX  e primeiro quarto do século XX, também inclui referências e textos à/da poesia de cordel.

 

Exemplo:

 

"Essa vida de cangaço
Não tem uma espricação:
Os cangacêro terrive
Ninguém os comprende não:
São manso cumo os carnêro,
São brabo cumo os leão.

Bom fio e mio amigo,
Bom cumpade, bom irmão,
Assim era Virgulino
Nos dia de mansidão,
Mais na hora dos pirigo
Não tinha que vê o cão

Lá na grota dos Angicos,
No meio da escuridão,
Cercado por todo lado,
Ferido de supetão,
Foi pegado, foi traído
O gigante do sertão.

A viola ta chorando,
Ta chorando com razão,
Soluçando de sôdade,
Gemendo de compaixão,
Degolaram Virgulino,
Acabou-se Lampião.

 

Versos de Alexandre Zabelê - cangaceiro e cantador, que conseguiu escapar do cerco de Angicos. (Apud BARBOSA, Rio de Janeiro, s/d, p.158-159) 

 

ALENCAR, Nezite*.  Juanito e o monstro marinho.  Xilogravuras: Cícero Lourenço.          [Brasília, DF: Ministério da Cultura, Secretaria de Articulação Institucional, 2010.          36 p. 14 x 20 cm.  ilus.  “Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel – 2010.
* Pseudônimo de Francisca Alencar.

Ex. bibl. Antonio Miranda, com dedicatória da autora.

 

 

A seguir uma seleção de versos. O livrinho tem 36 páginas, e já na pág. 3 revela:

       [p. 3:]

 

O fato que vou contar
Deu-se na Andaluzia
Por lá um velho arrieiro
Que muito pobre morria
Deixou ao filho um burrico
Pois era o que possuía.

       O filho aos 18 anos
Era um garoto bonito,
Inteligente e audaz,
Pro sucesso requisito.
O seu nome era Juan
Chamavam-no Juanito.

Assim o jovem Juan
Que sem a mãe foi criado
Ao perder o velho pai
Ficou desorientado
Saiu pelo mundo afora
No seu burrico montado.

             

       [p. 19:]

 

       O desejo de aventuras
Foi o que lhe motivou
Até que numa manhã
A partida anunciou
O cunhado gavião
Também o presenteou.

       (...)

Na estrada principal
Juan pôs-se a caminhar
Ali grande movimento
Ele pode observar
Eram muitas carruagens
Que passavam sem parar.

 

====

 

O texto inteiro é impossível publicar aqui. Mas quem quiser, pode entrar em contato com a autora:
nezitealencar@globo.com   

 

 

Página publicada em novembro de 2014


 

 

 
 
 
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