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Foto: https://br.images.search.yahoo.com/

 

 

JOSÉ VALDIR PEREIRA

 

 

Pedagogo e especialista em Planejamento Governamental.

Natural de Várzea Alegre, Ceará, no dia 19 de Janeiro de 1952.
No ano de 1958, “O Poeta do Silêncio” veio com a família para Porto Velho, Rondônia. Iniciou sua carreira literária aos 14 anos de idade.
Exerceu o cargo de Pró-Reitora da Universidade Federal de Rondônia e Vice-Presidente da União Brasileira de Escritores de Rondônia –UBE e Presidente do Conselho Estadual de Cultura.

Os primeiros livros do autor: “Nascente” e “Momentos”.

 

 

 

MENDES, Matias Alves;   BUENO, Eunice.   Síntese da Literatura de Rondônia.  Capa: João Orlando Zo1ghbi.  Porto Velho: Genese-Top, 1984. 126 p.  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

        POEMA DE ADEUS

 

        Eu tenho insistido muito
chegando até a lhe perturbar.

 

        Tenho dito muito de mim.
Os meus sentimentos, já os
externei de diversas formas.

Eu sei que tenho sido muito
determinado, persistindo sempre.

Você, apesar de corresponder,
a seu modo, alimentando o que
sinto e o que quero,
sei que não pode, por várias
razões, ser como eu gostaria
que fosse.

Assim, de um lado, estou eu
coexistindo com essa angústia,
de não poder realizar os meus desejos
do outro, você quer não tem forças necessárias,
para ouvir o meu coração.

Talvez, também, contida a uma angústia,
um tanto quanto semelhante a minha.

Enfim, se queremos e não podemos
clamam nossos sentimentos,
é preferível não deixarmos ser.

Você tem sua vida traça e o tempo
realizar nossos desejos, que
demonstrou que, no presente, ela é,
e, jamais,
a despeito de tudo, deixará
ser.

 

 

 

       DOCE MANIA

Imaginar você aparecendo, vindo de lá
d´algum lugar, de pés descalços,
cabelos molhados
roçando o seu corpo, despida, toda
atrevida,
querendo chegar, de perto, de peitos
tenros,
chegando, de lábios ávidos, em busca
dos meus.
Imaginar você aparecendo assim,
sempre assim,
tem sido a minha doce mania.

Querer você em meus braços,
deixá-la percorrer
meu corpo em busca das vezes que
não fomos,
toda assim, livre e sem reservas
é o que mais
desejo, aqui e agora, senão morro,
porque não fui,
não pude e não tive...  você, a perfeição
do amor,
do prazer, que se fez existência,

 

        que eu tanto quero,
e que está prestes a me fazer inexistível.
Ah! minha doce mania...
Imaginar você, querer você,
percorrer seu corpo e
nele encontrar a paz que tanto preciso...

 

 

 

        QUAL AMA O COLIBRI

Pudera eu ser amado
pela flor que vejo
todos os dias...
Pudera eu afaga-la
com a pureza,
a vontade e a grandeza
desse amor,
que deflagra meu coração.
Pudera seu amá-la.
Amá-la assim...
Qual ama o Colibri,
o néctar que tanto beija.

 

 

 

 

 

Página publicada em junho de 2020.


 

 

 
 
 
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