É artista visual e professora-pesquisadora do Instituto de Humanidades, da Unilab-CE, e do Programa de Pós-Graduação em Artes, da UFC. Trabalha com pesquisas e projetos de extensão nas áreas de Arte Contemporânea e Literaturas contemporâneas de Língua Portuguesa com discussões que passam por Arte Urbana/Cidade/Urbanidade, Gênero/Corpo/Erotismo, Escrita/Escritura/Poética. Coordenadora do ATELIÊ (Grupo de pesquisas e estudos interartes/UNILAB), produziu os audiovisuais na pele, da rua (2018, disponível em
e No Ceará dos grafites (2016, no endereço
Enquanto escritora, publicou os livros Pela Impermanência (2018) e Cor Adormecida (2012). Mantém um blog sobre as vivências em Arte Contemporânea na disciplina Expressões Artísticas e Estéticas Contemporâneas (Unilab-CE), através do endereço
JO A-MI.Pela impermanência. Curitiba: Appris, 2018. 121 p. 11 X 14,8 cm. ISBN 978-85-473-1025-7 Ex. bibl. Antonio Miranda
Sem dúvida, uma edição excelente, de boa qualidade gráfica, cabendo destacar a criatividade da autoria, incluindo as belas ilustrações. Livro disponível em livrarias e sebos digitais.
Por entardecer
cuido para não perder
minha própria luz.
*
Nas minhas memórias
desfilam outonos com
re-voltas de mim.
RADICALISMO
Colegas numa pequena casa de praia
destilam: “detesto-sertanejos-e-brgas-am
bulantes”; isso-é-coisa-pra –negro-pra_lés-
bica-pra-homens-pra-mulheres-pra-executi-
vos-brancos-poliglotas-polígamos-casados-
nascidos-na-Europa-vestidos-de-carmim”;
“a-comida-barata-é-pesada-e-gordurosa;
“livros-com-nome-de-mulher-vendidos-em-
qualquer-lugar-não-são-bons”. Radicalismo
é o melhor do desumano. Radicalismos são
diálogos que tropeçaram numa ponte
quebrada pela imaginação.
O radicalismo é impermanência.