|   HAMURÁBI BATISTA   Poeta  popular, escultor, xilógrafo e produtor cultural, Hamurábi Bezerra Batista,  nasceu em 1971, na Capital da Fé, Juazeiro do Norte – CE. Em  entrevista concedida a Alexandre Lucas, em janeiro de 2011, assim se  autodefiniu: “Poeta, xilógrafo, bicho do mato, fruto da década mentirosa,  pós-ditadura, punk da década de 80 em Juazeiro do Norte”. (BATISTA, 2011). Filho  do consagrado artista farmacêutico Abraão Batista, homem de múltiplas aptidões  artísticas manifestas nas artes plásticas (pintura e escultura), no cordel e  xilogravura, cujos trabalhos xilográficos compõem o acervo da Galeria  Brasiliana, foi urdido nas teias da valorização e difusão da cultura popular  nordestina. Aos 10 anos, começou a auxiliar o pai em seus trabalhos de  xilogravura, em cujo ateliê também aprendeu o processo de modelagem da argila  e, em 1991 (20 anos) mergulhou em suas próprias produções xilográficas,  retratando folia de reis e ilustrando seus poemas, lança seu primeiro folheto A verdadeira história das falsas religiões  que lutam contra a verdade. Além das esculturas em madeira, Hamurábi  pesquisa técnicas de colagem e papel machê. Influenciado  apenas pelo pai, Hamurábi Batista assinala como sua produção artística é  influenciada pelo “dia a dia, o rock’n roll, o jazz, o blues, os telejornais, a  cultura popular, Augusto dos Anjos, Drummond, Bandeira, Abraão Batista, Mestre  Noza, Chico Buarque de Holanda… Tom Zé, revolução”. (BATISTA, 2011). Hamurábi  Batista utilizou alguns codinomes, tais como Francisco de Assis da Silva,  Manoel Messias e Francisco Matêu. Em 1992, assinando como Francisco de Assis da  Silva, lançou: O dia em que o camaleão  virou o diabo – profanação e desrespeito ao romeiro e à Mãe das Dores e mais oito outros  trabalhos; e como Manuel Messias, Mentira  tem perna curta – o verdadeiro acordão. Em 1993, com o heterônimo de  Francisco Matêu lançou o folheto Quando o  camaleão mudou de cor contra o povo de Juazeiro. A partir de 1995, passou a  assinar como Hamurábi Batista. (SANTOS, 2009). Enquanto  produtor cultural é presidente da Associação dos Artesãos do Padre Cícero e  gestor do Centro de Cultura Popular Mestre Noza, onde funciona a associação,  trabalhando para o reconhecimento e valorização das obras produzidas pelos  artistas locais e o escoamento da produção.Fonte: memoriasdapoesiapopular.wordpress.com
   A  seguir, o E-BOOK de um de seus  cordéis. São muitos! Alguns deles sobre personagens da música popular brasileira  que ele venera de divulga, além dos temas populares nordestina como a  legendária Maria Bonita e Luiz Gonzaga: Cazuza, Renato Russo, Raul Seixas e  Gonzaguinha…   http://issuu.com/antoniomiranda/docs/hamurabi_batista2?workerAddress=ec2-52-90-20-166.compute-1.amazonaws.com BATISTA,  Hamurábi.  As  Mentiras de Benésio.  Xilogravura do Autor.  [Juazeiro do  Norte, CE]: Cordel Expresso, s.d. 12 p.   Poesia de cordel.      Encontro  do cordelista e xilogravurista HAMURÁBI BATISTA e ANTONIO MIRANDA na Bienal  Brasil do Livro e da Leitura, em Brasília, em outubro de 2016. Foto de Nildo.    Página  publicada em outubro de 2016     
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