ANTONIO FURTADO
Antônio Furtado Bezerra de Menezes nasceu na cidade de Quixeramobim, Ceará, em 14 de junho de 1893 e faleceu em Maranguape no dia 20 de agosto de 1939, aos 46 anos de idade. Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará em 1916, desempenhou os cargos de promotor público, juiz municipal, juiz estadual e juiz eleitoral no Pará e no Acre. Exerceu advocacia em Fortaleza e, após concurso para professor catedrático, lecionou Direito Civil na Faculdade de Direito do Ceará. Devido ao seu espírito irrequieto, o acadêmico Otávio Lobo assim o caracterizou: "Nele tudo era desmedido: inteligência, imaginação, cultura. O elogio, o afeto, o ataque". Jornalista, contista, crítico literário e poeta, cuja poesia era predominantemente parnasiana.
Como jornalista, colaborou com vários periódicos de Fortaleza, Belém e Rio de Janeiro. Seus poemas, publicados dispersos em jornais, revistas e almanaques, não foram reunidos em um livro de poesias. Autor das seguintes obras: A organização nacional e o sentimento do Direito, 1916; História azul (poemeto), 1921; Pró língua brasileira, 1921; Ensaios de Direito Processual, 1921; Ensaios de Filosofia jurídica e de Direito Romano, 1922; Da família e do casamento, 1925; Augusto Linhares, 1928; Idéia fixa, (contos), 1931; e Antonio Bezerra e a abolição, 1937.
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 21 de maio de 1930, na época da segunda reorganização, ocupando a cadeira número 5, cujo patrono era Antônio Bezerra. Foi membro da Academia de Letras do Ceará.
ALBUM DE POESIAS. Supplemento d´O MALHO. RJ: s.d. 117 p. ilus. col. Ex. Antonio Miranda
Página publicada em abril de 2019
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