Gramiro de Matos, nos anos 70,
fotografado por Mário Cravo Neto.
GRAMIRO DE MATOS
O autor, que nasceu em Iguaí, é neto de Ramiro Matos, um dos primeiros moradores do município, de quem herdou o nome, acrescentando mais uma letra e se tornando Gramiro de Matos em homenagem ao grande poeta barroco, o também baiano, Gregório de Matos. ambém conhecido como Ramirão.
“O tropicalista esquecido” Protegido de Jorge Amado e parceiro de Waly Salomão.
Na década de 70, Ramirão morou no Rio de Janeiro e conviveu com grandes intelectuais como Jorge Amado, Glauber Rocha e era amigo de Waly Salomão e Torquato Neto, fazendo parte do movimento tropicalista, juntamente com esses seus dois parceiros.
Autor de “Urubu Rei” e “Os morcegos estão comendo os mamãos maduros”, bastante elogiados pela crítica na época, o autor, cuja literatura foi considerada “impenetrável”, devido aos experimentalismos pós-modernos, foi considerado por Jorge Amado como “a mais nova experiência da linguagem depois de Guimarães Rosa”. Jorge Amado também escreveu um texto de apresentação em “Os morcegos estão comendo os mamãos maduros”, um dos livros de Gramiro de Matos. Apesar disso tudo, o autor caiu no esquecimento na década seguinte, já que se mudou para Portugal para continuar os estudos acadêmicos, o que resultou em uma tese de doutorado: “Influências da literatura brasileira sobre as literaturas africanas de língua portuguesa”, publicada posteriormente no Brasil.
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(Extraído de http://www.iguaimix.com)
MATOS, Gramiro de. Urubu-Rei. 2ª. edição. /sd.: Edição do Autor, 1976. s.p. 13,5x20 cm. Capa: Ramiro Barnabé. Desenhos: Ramiro Barnabé e Vera Duarte. Produção gráfica: Pedro Matos. Ex. bibl. Antonio Miranda
“Gramiro de Matos realiza no URUBU-REI experiência de linguagem que deixa para trás tudo que foi tentado ultimamente em nossas letras, a partir de Guimarães Rosa.” JORGE AMADO
Página publicada em junho de 2018
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