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GERALDO LAVIGNE DE LEMOS
Geraldo Lavigne de Lemos é advogado e poeta.
Especialista em Gestão Pública e em Direito Notarial e Registral, mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. Atua em consultivo e contencioso cível, imobiliário, ambiental e terceiro setor. Acredita na advocacia com propósito e na combinação da tecnologia com a imprescindibilidade da inteligência humana. Valoriza relações interpessoais e ambientes criativos, éticos e de aprendizado. Cria soluções estratégicas em questões jurídicas complexas, processuais ou não. Desenvolve saídas contratuais e transaciona negócios inovadores, multilaterais e em conflito. Desempenha advocacia especializada e de assistência plena. Age com presteza e eficiência. Alia assertividade, técnica, hermenêutica e funcionalidade. Publicou dois artigos científicos na Diké (2010 e 2012), organizou o livro Legislação Simbólica: uma realidade constatada (2012) e é membro do corpo editorial do Boletim Redireito.
Membro da Academia de Letras de Ilhéus, autor dos livros de poesia À Espera do Verão (2011), amenidades (2014), alguma sinceridade (2014), Massapê: Solo de Poesia (2016), Poemas furta-cores (2018) e Poética da Existência (2019).
Publicou literatura nas revistas Revista da Academia de Letras da Bahia, Diversos Afins, Mallarmargens, Subversa, InComunidade e Ser MulherArte, além dos jornais Diário de Ilhéus (Ilhéus/BA), Fuxico (Feira de Santana/BA) e A Gazeta (Vitória/ES).
Foi curador do II Festival Literário de Ilhéus, parecerista ad hoc da Editus e membro de comissão julgadora de concursos literários.
Informações coletadas do Lattes em 30/06/2020
LETRAS DE BABEL 3. Antología multilíngüe. Montevideo: aBrace editora, 2007. 200 p. ISBN 978-9974-8014-6-2 Ex. bibl. Antonio Miranda
2º. Prêmio :
Choro dos anjos
a água que corta
o barro vermelho
do chão da terra
é fluido que escorre
na cidade de tábuas
e desce as encostas
serpenteado de lama
por entre os dedos
por entre as camas
de papelão estendido
e lava os pêlos
dos corpos deitados
e desce a garganta
forte de ferro
e sai pelos poros
pelo canto dos olhos
lavando as mãos
ressequidas do tempo
postas moldando
os jarros de barro
o oco
em brincadeiras e em verdade
o exemplo e a metáfora
é tudo que existe
de valioso e resiste
milagreira
cortante de pedras
Página publicada em setembro de 2020
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