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WALBER
 [ JOSÉ WALBER DE SOUZA

José Walber de Souza Ferreira (Serrinha, Bahia),
nasceu em 09/01/1966) é instrumentista de sistemas e
professor de matemática.
Em 1985 foi premiado com o 3º. Lugar  no concurso de poesia promovido pela Escola Técnica Federal da Bahia,
com o poema Fatos Equidistantes.
Participou com o poema Nosso Chão do livro
Alma Menina, de autoria de Margarida Maria de Souza,
sua mãe.
  

TEMPOEMA - Antologia.  Organizador: Goulart Gomes.  Apresentação por Antônio Torres.  São Paulo: João SCORTECCI EDITORA, 1995.   96 p.  No. 10 912 
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda

 

CORAGEM

Viver... e não se iludir,
Ser forte... e não desistir.
Investir de corpo e alma
E não se acovardar
Em qualquer batalha.
Dar um grito de guerra,
Um desabafo, um gemido
Não se importando
Com o que cair por terra.
E ser...
Ser muito mais
Do que se enganar.
Amar...
E jogar para o ar:
Os preconceitos sociais,
Os risos irônicos,
Os comentários lacônicos.
E se afundar.
Prometer ao seu interior
Que será um vitorioso.
Viverá,
Não se iludirá.
Amará,
Não desistirá.
Pois, por pior que seja
O medo de amar,
A coragem de ser livre
Nos sustentará.


TEMA DO ANOITECER

O sol descamba no horizonte
E o crepúsculo sobre mim.
As beatas canta m a Ave-Maria
E os mosquitos começam a zunir.
Silêncio tocou o meu interior
Um grito acossado ecoou das plantações.
Talvez seja o meu eu agonizando
Tentando encontrar alguma solução.
Um problema indeterminado,
Um oásis nos olhos deste criado
Um homem maluco pela libertação.
Um choro abafado silencia
A algazarra do meu coração.
Um riso marcado de nervosismo
Desvia por caminhos do perdão.
Perdão por todos os pecados,
Por aquele riso indevassável.
Perdido por esse dilema,
Por todos os problemas.
O sol descamba no horizonte
E o crepúsculo sobre mim. 


UM NOVO MUNDO

Confesso que a alegria persistente
No coração desta gente
É a alegria da dor.
Que maltratada, sem razão,
Explode de forma contrária
Àquela imposta pelo chão.
Pelo simples simplesmente,
Pelo lado que não sente,
Vejo em todos, sem omissão:
A saudade batendo na frente,
O amor caindo na solidão,
A força entrando no peito,
A certeza saindo das mãos.
Certos de sonhos e esperanças,
Moldados de pura utopia.
Lembrando o que seria,
Se talvez fosse o que queria.
Só resta ao final dos protestos:
As letras escritas nos muros,
As revoltas ecoadas nos palanques,
Na eterna esperança de...
Um novo mundo.

 

*
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Página publicada em setembro de 2025.



 

 

 
 
 
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