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GAITANO LAERTES PEREIRA ANTONACCIO
Gaitano Laertes Pereira Antonaccio - Fundador da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas
Cadeira No. 1
Advogado tributarista, contabilista, empresário de turismo, escritor, poeta, articulista e conferencista, Gaitano Antonaccio (G. Laertes Pereira A.) é amazonense de Manaus, nascido a 28 de janeiro de 1940. Filho de Francisco Antonaccio e Neuza Pereira Antonaccio, é casado com a professora Maria do Carmo Azevedo Antonaccio, o casal possui os seguintes filhos: Laerte, Cacilda e Cynthia. iniciou os estudos primários no Colégio Nossa Senhora do Rosário, tendo como primeira professora, sua mãe que o ensinou as primeiras letras, ler, escrever e as quatro operações de aritmética.
Aprovado no exame de admissão para o Colégio Brasileiro estudou o curso ginasial e diplomou-se em 1958, na categoria de Técnico em Contabilidade. Cursou ainda humanidades no Colégio Estadual do Amazonas (antigo Ginásio Amazonense Pedro II) e, em seguida, formou-se em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da Universidade do Amazonas, cujo diploma recebeu na noite de 11 de dezembro de 1965.
Com vários cursos de especialização em Contabilidade, Direito e Turismo, Gaitano Antonaccio, apesar de escrever desde muito cedo, tendo começado a fazer poesia com apenas 8 anos de idade, somente em 1982, com a idade de 42 anos, lançou o seu primeiro livro de poesias, passando a editar outros como:
1) Sentimento Sentido (poesia), 1989; e mais outros 42 livros (poesia, história, ensaios literários, contabilidade, etc, etc.)
LATINIDADE: I COLETÂNEA POÉTICA DA SOCIEDDE DE CULTURA LATINA DO ESTADO DO MARANHÃO. Dilercy Adler, org. São Luis: Estação Produções Ltda, 1998. 108 p. Capa: Carranca – Fonte do Ribeirão – São Luís – Maranhão – Brasil Ex. bibl. Antonio Miranda
NÃO IMPORTA...
Não sei o que ficou no teu peito
Nesse tempo todo de amor,
Talvez imensa e incurável dor,
Talvez um grande despeito!
Não suporto te ver partindo
Depois de tanto tempo de laços,
Depois de tanto te ter nos braços,
Transando, te amando e sorrindo.
Não posso aceitar esse destino
Perdendo-te assim, sem lutar.
Não deixarei a vida desmoronar
Num instante cruel, repentino.
Não sei o que tens na cabeça,
Como estão teus pensamentos,
Mas sei dos meus sofrimentos
E talvez eu nunca te esqueça...
Sei também que sempre te amarei,
Como sei que nunca me amaste
Foi um tempo longo e me usaste
E nesse tempo todo eu te perdoei...
LITERATURA. Revista do Escritor Brasileiro. No. 12. Junho, 1997. Publicação semestral da Editora Códice. Diretor: Nilto Maciel. Editor: João Carlos Taveira Ex. bibl. Antonio Miranda
A FLOR REFLETIDA
Vendo seus olhos nos meus em pouso,
Qual duas pérolas negras cintilantes,
Tentei tocá-la, mas imóvel, não ouso
Temendo queimar as mãos vibrantes...
E seu olhar persistia no meu olhar
Como uma flor refletida entre cores,
Entre o azul do céu, o negro do mar
Como um vulcão, a espraiar amores...
Linda, faceira, sensual em cena,
Mulher a deslumbrar a cor morena,
Era um mundo de desejo e ternura.
E sem imaginar a sua formosura,
Numa provocação quase incontida
Era uma flora aberta, na luz refletida...
*
Página ampliada e republicada em março de 2023
Página publicada em outubro de 2019
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