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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CYRIDIÃO DURVAL

Poeta alagoano, nascido a 3 de março de 1860 e falecido na Bahia a 17 de agosto de 1895. Formado em Dirieto, abraçou a magistratura. Foi também professor da Faculdade de Direito da Bahia. Poeta, orador e jornalista. Publicou os livros: Sonetos. Accordes, Bahia, 1890. 

FREIRE, Laudelino.Pequena edição dos Sonetos brasileiro. 122 sonetos e retratos.  2ª. edição augmentada.  Rio de Janeiro: F. Briguet  e Cia. Editores, 1929. 256 p.  12,5x16 cm.  capa dura  Impresso na França por Tours  Imp. R. et P. Deslis.  Col. Bibl. Antonio Miranda

 

AMOR MATERNO

 

Isaura, a mais cruel de todas as perdidas,

Entre os braços de Fausto, o mísero rapaz,

Disse um dia a sorrir : — quem ama tudo faz...

Exijo deste amor as provas decididas. —

 

— Pede tudo, mulher, se queres destruídas

As duvidas que teus; ordena e então verás

Se tenho amor ou não : de tudo eu sou capaz...

Por ti arrancarei milhões, milhões de vidas L.

 

E a Dalila soltou estridula risada...

Disse a Fausto : — pois bem, se tu não temes nada-

Quero de tua mãe tragar o coração!

 

B o louco foi buscar... de volta, no caminho,

Tropeçou e cahiu... Disseram-lhe baixinho :

          “Maguaste-te; meu filho ?... Acceita o meu perdão”

 

 

 

 AVELAR, Romeu de.  Coletânea de poetas alagoanos.  Rio de Janeiro: Edições Minerva, 1959.  286 p.  ilus.  15,5x23 cm.  Exemplar encadernadoAVELAR, Romeu de.  Coletânea de poetas alagoanos.  Rio de Janeiro: Edições Minerva, 1959.  286 p.  ilus.  15,5x23 cm.  Exemplar encadernado bibl. Antonio Miranda

 

               A CIDADE DE MACEIÓ

      
Brasileira gentil, cidade bela.
       Amazona valente e destemida,
       Maceió de minh´alma, viva estrela
       Dos paramos etéreos desprendida!

       Como Vênus te ergueste do oceano
       Numa concha de pérolas mimosa!...
       Eu me orgulho de ser alagoano
       Quando vejo-te a fronte gloriosa!...

       O brilho que se espalha do teu porte
       Descrevê-lo não pode o pensamento
       Nos versos de um soneto, e, desta sorte,

       Se todo o nosso globo, de momento,
       Brilhasse como brilhas, flor do Norte,
       Seria a terra inteira um firmamento!

 

 

       A FLOR

      
Uma flor é a estrofe sublime
       Do poema que Deus escreveu:
       O retrato fiel da inocência
       Que do gomo da planta nasceu:

       Uma flor é o modelo correto
       Do sorriso de algum querubim:
       É de um anjo o segredo, encoberto
       Em macio e c´lorido setim:

       Uma flor é a estrela da terra,
       Como a estrela é a flor lá do céu;
       Uma aurora num galho caída,
       Enrolada num cândido véu:

       Uma flor é o escrínio mimoso
       Que entesoura os matinos cristais;
       O casulo de sea que encerra
       As falenas que inspira ao poeta...

       Uma flora é a saudade, o suspiro,
       A beleza celina de Ester;
       A centelha que inspira ao poeta...
       Uma flor o que é mais?  — A mulher! —

 

 

*

 

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Página publicada em junho de 2021

 

Página publicada em março de 2014


 

 

 
 
 
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