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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

JORGE REBELO

 

Político y poeta natural de Maputo, donde nació em 1940. Licenciado en Derecho. Su militancia política la realiza dentro de FRELIMO. Sus poemas son combativos, destinados a la guerrilla en la que el poeta participaba. Perteneció al grupo “Núcleo”.

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS  /   TEXTOS EN ESPAÑOL

 

 

 

LIBERDADE

 

Liberdade,

tu hás-de chegar um dia

eu sei.

Se vieres tarde,

para além do meu tempo de luta

         e de conquista,

não te esqueças

que eu te amei

         universalmente

e te busque sem desânimo

durante toda a minha

         ignota

                   permanência

Detém-te pois um instante

à beira do meu túmulo:

morto embora, eu saberei sentir-te

e conhecer-te

e remorrer

         então

                   tranquilamente.

 

 

 

   CARTA DE UM COMBATENTE

 

Mãe

eu tenho uma espingarda de ferro! 0 teu filho,

Aquele a quem um dia tu viste

acorrentarem

(e choraste,

como se as correntes prendessem e ferissem

as tuas mãos e os teus pés) —

0 teu filho já é livre, mãe!

0 teu filho tem uma espingarda de ferro.

A minha espingarda

vai quebrar todas as correntes,

vai abrir todas as prisões,

vai matar todos os tiranos,

vai restituir a terra ao nosso povo.

 

Mãe, é belo lutar pela liberdade!

Há uma mensagem de justiça em cada bala que disparo, Há sonhos antigos que acordam como pássaros.

Nas horas de combate, na frente de batalha A tua imagem próxima desce sobre mim.

E por ti também que eu luto, mãe! Para que não haja lágrimas nos teus olhos.

 

 

 

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL

Traducción de XOSÉ LOIS GARCÍA

 

 

 

LIBERTAD

 

Libertad,

tu llegarás un día

lo sé.

Si llegaras tarde,

después de mi tiempo de lucha

         y de conquista,

no olvides

que yo te ame

         universalmente

y te busque sin desánimo

durante toda mi

         ignorada

                   existência

Detente pues um instante

al lado de mi sepulcro

aún muerto, sabre sentirte

y conocerte

y remorir

         después

                   tranquilamente.

 

 

 

Poemas publicados originalmente en la revista HORA DE POESIA, n. 19-20, Barcelona, sin fecha. Ejemplar cedido para la Biblioteca Nacional de Brasilia por Aricy Cuvello, y la reproducción con la debida anuência del traductor.

 

Página publicada em março de 2008            Poesia moçambicana 

 

 

 



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