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PEDRO CORSINO DE AZEVEDO
(1905-1942)

 

 

 

TERRA-LONGE

 

Aqui, perdido, distante

das realidades que apenas sonhei,

cansado pela febre do mais-além,

suponho

minha mãe a embalar-me,

eu, pequenino, zangado pelo sono que não vinha.

 

"Ai, não montes tal cavalinho,

tal cavalinho vai terra-longe,

terra-longe tem gente-gentio,

gente-gentio come gente."

 

A doce toada

meu sono caia de manso

da boca de minha mãe:

 

"Cala, cala, meu menino,

terra-longe tem gente-gentio

gente-gentio corne gente."

 

E envelheceu lá dentro

Não posso conceber

O que vêem as meninas

Dos meus olhos

Depois que sou livre.

 

Abrolhos são flores,

Amores, vida.

0 que é a magia da sombra!...

 

Agora já posso gritar:
Livre! Livre!

Tapei o poço da morte, a cantar.

 

 

CONQUISTA

 

Trás!...

Explodiu a Verdade,

 

 

Agora sou capaz

De tudo

Indiferente e quedo e mudo

Deixarei escangalhar o brinquedo

Que temi na Infância,

Rasgou-se o céu em mil fatias lindas,

 

 

Ricos

Fanicos

Que recolhi na mão.

 

Desilusão!

Cristal, cristal, cristal!

 

E eu a namorar o mal...

 

 

 

Página publicada em setembro de 2009



 

 

 
 
 
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