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Foto: https://www.blogtalkradio.com/radioangola/

 

EUGÉNIO COSTA ALMEIDA

 

EUGÉNIO LUÍS DA COSTA ALMEIDA, natural do Lobito, Angola, onde nasci em 4 de Novembro de 1956; com dupla nacionalidade angolana e portuguesa (na realidade tenho 4 nacionalidades, embora seja um cidadão do espaço global mundial: angolana, portuguesa, africana e lusófona).

 

     Academicamente, possuo Licenciatura (concluída na Universidade Lusíada de Lisboa, em 1991) e Mestrado (obtido no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade Técnica de Lisboa, em fevereiro de 2001), em Relações Internacionais, e, desde Novembro de 2010, Doutorado em Ciências Sociais, na especialidade de Relações Internacionais (no ISCSP-UTL):

 

         O Doutoramento teve como dissertação "A União Africana e a emergência de Estados-Directores no Continente Africano: O Caso de Angola", sob a orientação pedagógica do Professor Doutor José Adelino Maltez

·          O Mestrado, teve como dissertação “Fundamentalismo e Tolerância Político-Religiosa em África (Repercussões nas Relações Externas do Continente Africano)”sob orientação pedagógica do Professor Doutor António de Sousa Lara.

 

Biografia completa em: https://www.elcalmeida.net/

 

 

M I L    G O T A S

 

Em Abril
gotas mil,
se despenham!
Em Abril
colhemos gotas mil,
umas finas
outras grossas,
umas alvas
outras vaporosas!
Em Abril
gotas mil,
o ar pincelam!
Em Abril
límpidas gotas mil,
uma etérea chuva,
uma colossal borrasca,
um diáfana neve,
pintam!
Em Abril,
gotas mil,
os rios engrossam!
Em Abril
com gotas mil,
árvores medram
pássaros chilreiam
e mares alargam!
Em Abril
gotas mil,

o Verão divisam!

 

 

 

 

É   D I A   Á F R I C A

 

É Dia de Áfruca!!!
Pois é...
com um povo famélico que clama,
a o Mundo que observa
impávido e pacato
sempre pronto nas oferendas
que nunca ou tarde, chegam...
Pois é...
para um Continente rico
em petróleo e recursos hídricos,
em veios auríferos e rios diamantíferos
mas...
uma cólera que se espalha,
o sida que não pára,
um paludismo endémico.
È Dia de África!!!
Pois é...
mas eu gostava
que África fosse notícia ou novidade,
não por este dia ou pela miséria,
não pele enfermidade ou pela corrupção;
não é só porque mais um entre 365 fúteis dias
de alguma norma reprodução
de um qualquer frívolo almanaque.
É Dia de África!!!
Pois é...
é tudo isso e muito mais que se não diz...
Mas é, a minha África!!!

 

 

 

 

        N E G R O – R U B R A

Que águas desassossegadas
se tragam
e se degustam.
Semam as do Bengo e as do Catumbela,
do Cunene ou do Cubango,
do Cuanza ou as do Cassai,
do Congo, Cuito ou do Cuango
não há como fugir delas.
São prenhes,
adulantes
e macumbeiras.
Venham a singular gazela
e o soberbo elefante;
jornadeiam-nas a esbelta gaivina,
e o aristocrático leão,
mais a palanca galharda
e o dongo pescador.
Sejam rubra a determinação,
ornitológica dourada, a vontade
ou negra, a forma:
não há cuidados,
não há, dissimulação;
só transparências,
a naturalidade;
só mar,
terra,
ar,
só um povo,
Angola.

 

 

 

 

L I B E R D A D E

Aos operários que por melhores salários lutam,
aos camponeses que por melhores dias reclamam,
a Liberdade os recompensará...

 

Às mulheres que pela igualdade batalham,
aos homens que pelos seus direitos gritam,
a Liberdade chegará...

 

Aos países que pela libertação clamam,
aos povos famintos que contra a fome esbracejam,
a Liberdade sorrirá...

Aos povos tiranizados que contra a opressão batem,
aos países pobres que contra a miséria combatem,
a Liberdade também os abraçará...

 

A Angolana Revolução
os Movimentos emancipalistas,
os Heróis da Libertação,
a Liberdade os jubilará...

Liberdade,
pequena é esta palavra,
múltiplos os seus sentidos.
Para muitos um suspiro,
um clamor;
para todos, porém,
um símbolo,
muito sangue e muita dor.

 

 

 

Página publicada em março de 2020

 

 

 

 


 

 

 
 
 
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