EDGAR GONZÁLEZ ABREU
Nace 20 de noviembre en 1987en Valera, estado Trujillo (Venezuela). Egresado del liceo Cristóbal Rojas. Perteneció al programa Circuito liceísta de las letras. Ha participado en recitales regionales en Maracaibo, Portuguesa, Táchira y en el 1º y 2º “Encuentro Nacional de Poetas Liceístas” 2006 y 2007; en el III Festival Mundial de Poesía en Venezuela 2006 y el Encuentro Colombo-Venezolano 2006. Ganador del Premio Nacional del Libro CENAL categoría Primer Libro de autor, con el libro “Aquí la dimensión del aire”, editado por Casa Nacional de las Letras Andrés Bello / Nadie Nos Edita 2006. Invitado a la 1º Feria Internacional del Libro Popular Bogotá
Colombia, 2007. Forma parte de la I y II antología liceísta “Nuevas voces en la mirada del mañana” (Nadie nos Edita y Casa Andrés Bello). Ha publicado en las revistas digitales “Remolinos”, Perú; “Los poetas del Cinco”, Chile; Incomunidade”, Portugal y “Revista Zunai”, Brasil. Actualmente trabaja en la editorial del Estado “El perro y la rana”.
Fuente: TRÁNSITO DE FUEGO / TRÂNSITO DE FOGO - Selección de jóvenes poetas latinoamericanos / Selecção de jovens poetas latinoamericanos 1972-1990. Selección y compilación / Seleção e compilação Raquel Molina. Traducción al português / Tradução ao português Gladys Mendía. Caracas: Casa de las Letras Andrés Bello, 2009.
TEXTOS EM ESPAÑOL / TEXTOS EM PORTUGUÊS
Anverso
Estoy en sagitario
rodeado por el impulso a la derecha
impregnado de consonantes.
Plinto y Confucio junto a Zenón
la lluvia escondida en el armario
el emblemático río desde la cama
no consigo un antecedente tuyo,
y me quito quinientos mil años
al papel me hago al mismo tiempo,
ésta es la séptima quimera que desarmo,
invento la sombra
y el desamparo.
Me evito en el refugio y la distancia,
entreabierto a la mimesis
a la letra sin signo,
a no morirme en el pensamiento,
por eso nos borramos tantas veces,
nos asumimos el relieve de la vida,
el balcón y la letanía.
Siempre aparecemos en algún retorno.
Estoy a la diestra
y cambio
y me mudo,
estoy emigrando
y llego y me voy,
estoy saliendo y entrando por mi refejo,
cansado tuyo
porque desde entonces
todo es un
comienzo.
Ritmo
Atravesamos las carreteras angostas,
la fora perdida entre los escombros
pulcro se detiene el alarido,
uno, medio, cero.
La garganta del edifcio se extiende
faroles cuerpo a cuerpo desaparecen,
el vago ritmo sobrenatural
oprimiendo, cortando,
columnas de pensamientos retraídos,
almaceno los trajes del crepúsculo,
retoca el ritmo a la ventana
mientras mi mano destila una
sombra,
los gritos siguen en su viaje
de pérdida y encuentro,
al costado de un mundo aparente
se abre otra ventana,
surco su llovizna
y se ramifcan caballos,
y se sienten espadas,
máscaras, océanos, nebulosas.
Con un hilo mido la realidad,
el prisma onírico retoma los cuerpos,
escapa el tiempo,
me detengo
y aletea el suspenso,
la ventana me succiona.
Mis pupilas regresan a la cuadra
terminó el olvido, comienza el mundo
y existe
la ventana.
Rigor
Me desarmo sobre la cama
creo liberar una meseta de noche
llegamos a ser el huésped hostil
de parpadeos se llena el cuarto,
parpadeo contra la venta
como registrando una minuciosa sirena
la mesa sin levedad,
los libros en fla de guerra
la luz descuida
el primer límite de amor.
Crío parpadeos en los planetas
parece toda una cortada de luna
sobre la cual busco
el sacrifcio de mi animal,
lo arrastro en este círculo de parpadeos,
como si intentara ausentarse junto al cuarto.
TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Gladys Mendí
EDGAR GONZÁLEZ ABREU
Nasce 20 de novembro em 1987 em Valera estado Trujillo (Venezuela).
Egresado do Liceo Cristóbal Rojas. Pertenceu ao programa Circuito Liceísta das letras. Participou em recitais regionais em Maracaibo, Portuguesa, Táchira e no 1º e2º “Encontro Nacional de Poetas Liceístas” 2006 e 2007, no III Festival Mundial de poesia em Venezuela 2006 e o Encontro Colombo-Venezuelano 2006. Ganhador do Prêmio Nacional do livro CENAL categoria Primeiro Livro de autor, com o livro “Aqui a dimensão do ar” Editado por Casa Nacional das Letras Andrés Bello / Ninguém Nos Edita 2006. Convidado à 1º Feira Internacional do Livro Popular Bogotá Colômbia 2007. Faz parte da I e II antología liceísta “Novas vozes na mirada do manhã” (Ninguém nos Edita e Casa Andrés Bello). Publicou nas revistas
digitais “Redemoinhos” Peru, “Os poetas do 5” Chile, “Incomunidade”
Portugal e “Revista Zunai” Brasil. Actualmente trabalha na editorial do
estado “El Perro y la Rana”.
Anverso
Estou em sagitário
rodeado pelo impulso à direita
impregnado de consonantes.
Plinio e Confucio junto a Zenón
a chuva escondida no armário
o emblemático rio desde a cama
não consigo um antecedente teu,
e me tiro quinhentos mil anos
ao papel me faço ao mesmo tempo,
esta é a sétima quimera que desarmo,
invento a sombra
e o desamparo.
Evito-me no refúgio e a distância,
entreaberto à mimese
à letra sem signo,
a não me morrer no pensamento,
por isso nos apagamos tantas vezes,
nos assumimos o relevo da vida,
o balcão e a litania.
Sempre aparecemos em alguma volta,
Estou à destra
e mudança
e mudo-me,
estou a emigrar
e chego e vou-me,
estou a sair e entrando por meu reflexo,
cansado teu
porque desde então
tudo é um
começo.
Ritmo
Atravessamos as estradas estreitas,
a fora perdida entre os entulhos
pulcro detém-se o alarido,
um, médio, zero.
A garganta do edifício estende-se
faros corpo a corpo desaparecem,
o vadio ritmo sobrenatural
oprimindo, cortando,
colunas de pensamentos retraídos
armazeno os trajes do crepúsculo,
retoca o ritmo à janela
enquanto minha mão destila uma
sombra,
os gritos seguem em sua viagem
de perda e encontro,
ao custado de um mundo aparente
abre-se outra janela,
sulco sua garoa
e se ramifcam cavalos,
e sentem-se espadas,
máscaras, oceanos, nebulosas.
Com um fo meço a realidade,
o prisma onírico retoma os corpos,
escapa o tempo,
detenho-me
e esvoaça o suspenso,
a janela me suga.
Meus pupilas regressam à quadra
acaboo o esquecimento, começa o mundo
e existe
a janela.
Rigor
Desarmo-me sobre a cama
creio liberar um planalto de noite
chegamos a ser o hóspede hostil
de pestanejos enche-se o quarto,
pisco contra a venda
como registrando uma minuciosa sereia
a mesa sem leveza,
os livros em linha de guerra
a luz descuida
o primeiro limite de amor.
Crio pestanejos nos Planetas
parece toda uma cortada de lua
sobre a qual procuro
o sacrifício de meu animal,
o arrastar neste círculo de pestanejos,
como se tentasse ausentar-se junto do quarto.
Dois critérios marcaram a seleção das obras, o primeiro esteve determinado pela ubicação geracional, os nascidos entre 1972 e 1990; o segundo critério esteve orientado pela procura de uma voz própria, singular e independente que permitisse abrir-se passo por si mesma um espaço, umas representadas na audácia do dizer, outras, expressadas na sua estreita relação com a realidade social ou com os fortes laços da pertença e a consciência latinoamericana.
Página publicada em abril de 2009
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