ANA ANKA
Venezuelana nascida em Lima, Peru. Licenciada em Psicologia.
TEXTOS EN ESPAÑOL / TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda
De
Ana Anka
Mimetismo pendular
Mérida: Gobernación del Estado Mérida, 1987.
111 p. ISBN 980-291-005-8
ESPEJO CIRCULAR
Sé que no tengo sitio em tí
sólo fustigas placeres a saltos
hasta cuándo jugar sin dar
nadando en falsos tejidos
Sin máscaras
a donde acudir
cuando lancen mis despojos
y me vea sin días
sin nombre
sin rostro
ni rastro.
Invisibles habitaciones
guardam resinas ocultas
culpas en las ventanas
ESPELHO CIRCULAR
Sei que não tenho lugar em ti
apenas fustigas prazeres aos poucos
até quando jogar sem dar
nadando em falsos tecidos?
Sem máscaras
aonde acudir
quando lancem meus despojos
e me veja sem dias
sem nome
sem rosto
nem rastro.
Habitações invisíveis
guardam resinas ocultas
culpas pelas janelas.
LUNA MARIA
Deja
deja extender mis manos a las sibilas
sentir aire lunar
eternas olas
Reposar
Sí...
esparces nacimientos ciegos
ondulante razón
justo momento
silentes párpados arrancan ternura
huyendo
y yo muriendo
LUA MARIA
Deixa
deixa estender minhas mãos às sibilas
sentir o luar
ondas eternas
Repousar
Sim...
Esparges nascimentos cegos
razão ondulante
momento preciso
silentes pálpebras causam ternura
fugindo
e eu morrendo
RETORNO
Avanzan sus brazos narcóticos
ruedan bocas húmedas sellando muda alma
Trajinar árido alberga olas enigmáticas
largas tristezas bebierno pasajes solos
regando cenizas castas
RETORNO
Avançam seus braços narcóticos
rolam bocas úmidas selando alma muda
Lidar árido alberga ondas enigmáticas
longas tristezas beberam passagens solitárias
rezando cinzas castas
Página publicada em abril de 2011
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