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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



ROBERTO BIANCHI

Poeta y animador cultural, ganador de premios internacionales. Nació en Montevideo, Uruguay, el 30 de marzo de 1940 y se debió radicar en Buenos Aires, Argentina, desde 1973 a 1995, retornando em 1996 a su país para quedarse.

Fue representante hasta el año 1999 del  Proyecto Cultural Sur, luego se desempeña como editor titular de Bianchi editores y es co-director y fundador del Movimiento aBrace, institución dedicada a la edición, publicación, promoción y distribución de obras culturales.

Su obra poética es vasta y difundida sobretodo en la intenet. Obras impresas: Bordes (1992), Lugar em marcha (1993) , Abro Montevideo (antologia), 1993, en La Habana, Esto es Cuba (poesia-ensayo 1995), Montevide-o-dios (1997), Los amores son arcos formidables (1999, bilíngüe portugués-español).

Los poemas que siguen han sido extraidos de la obra TRAÇÃO A 4 POEMAS E UMA CORDA; TRACCIÓN A 4 POEMAS Y UNA CUERDA.  Brasília: Edições Pilar; Montevideo: Bianchi Editores, 2002.  79 p. Incluye poemas de Roberto Bianchi (Uruguay), Ángela Ibañez (España),  Onjaki (Angola) y Nina reis (Brasil).

ROBERTO BIANCHI

O poeta e editor  Roberto Bianchi durante sua apresentação na sessão magna da I BIENAL INTERNACIONAL DE POESIA DE BRASILIA ( de 3 a 7 de setembro de 2008 ).  Representante oficial de seu país com o apoio da Embaixada do Uruguai no Brasil. 

TEXTOS EN ESPAÑOL / TEXTOS EM PORTUGUÊS
 

Si abro fuego es porque anflibio

 

I

Ninguno aguarda en las fronteras

ni se emborracha com sus propios rios.

 

Todos sabemos que la lluvia es larga

que el viento se define cuando grita

que los terrones

como la piedra misma

no resisten la quietud y giran

                                               iconoclastas

                                               escapando al desierto.

 

Si abro fuego es porque anfíbio.

 

Por mis venas transpiro la vorágine

vuelo como semilla que insiste en renacer.

 

 

                     II

                   El fuego es siempre joven/

 

                   El viento lo bendioce

                   lo alienta

                   sus lenguas no retienen

                   la madurez del vuelo.

 

                   Viaja su avidez

                   desesperado

                   suicidándose acaso

                   devora hasta el hartazgo.

 

 

                   III

Habia dejado fuego armado

leña nueva

refulgía

atizaste la llama.

 

Sobre la tierra

ardores

latidos

aire y água

abrazados al borde del incendio

incendiada la piel.

 

 

X

La hoguera vierte en mi nariz

juguetea con mi olfato

la llama silvestre

         tan desierta

como un astro vaciándose en silbidos

redobla al viento su pronunciación

         muestra

su batallar

         agota

el espacio de mi espera

         redoblo

a mi vez

diente con diente

muerdo la palabra acorralada.

 

Roberto Bianchi

 

Roberto Bianchi foi homenageado na Biblioteca Nacional de Brasília no dia 1º de setembro de 2009, durante a sessão do Poemação 2, evento que reúne poetas e cantautores da cidade. A apresentação do perfil biográfico do poeta foi apresentado por Antonio Miranda, diretor da referida Biblioteca. Na ocasião, Roberto Bianchi fez leitura de seus poemas.

 

ROBERTO BIANCHI, poeta uruguaio, apresentando-se na na Pré-Bienal de Poesia de Brasília 2010, na Biblioteca Nacional de Brasília. 

 

 

  

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Traduções de Nina Reis

 

 

I

Ninguém aguarda nas fronteiras

Nem se embebeda com seus próprios rios.

 

Todos sabemos que a chuva é longa

que o vento se define quando grita

que os torrões

como a pedra mesma

não resistem a quietude e giram

                                               iconoclastas

                                               fugindo ao deserto.

 

Se abro foro é porque anfíbio.

 

Por minhas veias transpiro a voragem

Vôo como semente a que insiste em renascer.

 

 

II

O fogo é sempre jovem?

 

O vento o bendiz

alenta-o

suas línguas não retêm

a maturidade do vôo.

 

Viaja sua avidez

desesperado

suicidando-se acaso

devora até fartar-se.

 

 

III

Havia deixado fogo preparado

lenha nova

refulgia

atiçar-te a chama.

 

Sobre terra

ardores

palpitações

ar e água

abraçados a borda do incêndio

incendiada a pele.

 

 

X

A fogueira derrama em meu nariz

brinca com meu olfato

a chama silvestre

         tão deserta

como um astro esvaziando em silvos

redobra ao vento seu prenúncio

         mostra

seu batalhar

         esgota

o espaço de minha espera

         redobro

a minha vez

dente com dente

mordo a palavra encurralada.

 


Roberto Bianchi, apresentando-se durante a Pré-Bienal Internacional de Brasília,
auditório da Biblioteca Nacional de Brasília, 14 e 15 de outubro de 2010. Foro: Ivan Malta

 

 

De
Roberto Bianchi
FRONTERAS
Montevideo: aBrace, 2011.
93 p  ilus.  ISBN 978-9974-673-16-8

 

DESVELO

no me voy a desvelar

porque camines tan cerca

de los huesos

 

adiviné en tu cuerpo cómo

se asienta el aire que le sienta

me vislumbré en tu aliento

en la ventana que encerró mi distancia

 

no es posible a mi tiempo

creer en arboledas

sin abrazar el árbol

 

por eso aunque es muy tarde

y casualmente no hay voces indiscretas

ni el mínimo susurro de un insecto

pienso en tu luz esencial

en tu pasaje altivo

en mi desordenada discordia con tu boca

 

y me prometo no desvelarme

aunque camines

tan cerca de los huesos

 

EN LAS ESPALDAS

acaso las espaldas sean lagunas
y las noches se puedan paladear en soledad

todas las acciones necesarias para sobrevivir
ya están curtidas de remiendos
entronizadas en los hábitos
dobladitas en servilletas de papel

acaso sin embargo podamos aún soñar
con que la espalda tenga abrigo
ese calor profano y deleitoso de otro cuerpo

(en verdad me niego a ¡os paréntesis
pero ellos me mortifican sin piedad
irguiéndose en sus curvas imposibles)

 

Traduções de Nina Reis

linha fronteiriça

a gente
não quer morrer
mas sabe que é inevitável

incendeia um campo de relógios
invade cativo os espelhos
trava uma ridícula batalha
contra as rugas

a gente
despede-se diariamente
renova-se em saudações
dorme temendo não voltar
sobrevive a suas adversidades

e respira desmaios
na duvidosa linha fronteiriça
--------------------------------

quando vejo morrer os crisântemos
como lagos escuros em teus olhos
parece-me que a tormenta espreita
impedem os pedais de meus músculos
a inoperância é tão sutil que nos triunfa

quando nasce um predador em minha cabeça
mudo para um jarro de libélulas
porque a autoconsciência se deprime

se me consolo porque há outros pobres
o melhor é fechar o livro até amanhã

de Tracción a 4 poemas y uma cuerda
edición bilíngue 2002

 

 

 

BARRETO, Fernando. Pinturas de Fernando Barreto.  Brasília, DF: L.G.E. Editora, 2009.  108 p. ilus. col. ISBN 978-85-7738-393-6 Edição com apoio do FAC-DF. Inclui poemas de  Ângelo K’Ávila, Roberto Bianchi, Antonio Miranda e Sylvia Serra Barreto.

 

Página ampliada em dezembro de 2016.



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