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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MANUEL MORA SERRANO

 

Manuel Mora Serrano nació en Pimentel, República Dominicana, el 5 de

septiembre de 1933. Columnista, narrador y poeta, Mora Serrano es abogado de profesión. Ha vivido en la ciudad de San Francisco de Macorís. Ha publicado Juego de dominó (novela, 1973 y 2005), Historia de la literatura dominicana e hispano-americana (1977), Goeíza (novela escénica, 1979), Cucarachas (fabulilla, 1993), El precio del fervor (prosemas, 1999),

Antología de Domingo Moreno Jimenes (2000) y Celebración del vino oscuro (poesía, 2006), Revelaciones de Pimentel (artículos) 2008, entre otros. Reside em Santo Domingo.

 

Nasceu em Pimentel, República Dominicana, em 5 de setembro de 1933. Colunista de jornal, ficcionista e poeta, Mora Serrano é advogado de profissão. Viveu na cidade de San Francisco de Macorís. Publicou Juego

de dominó (noveleta, 1973 e 2005), Historia de la literatura dominicana e hispanoamericana (1977), Goeíza (novela cénica, 1979), Cucarachas (tabuleta, 1993), El precio del fervor (prosemas, 1999), Antologia de Domingo Moreno Jimenes (2000) e Celebración dei vino oscuro (poesia, 2006), Revelaciones de Pimentel, (2008), entre outros. Atualmente vive en

Santo Domingo.

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL   -   TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

MORA SERRANO, Manuel.  Sinfonía em miedo mayor. Sinfonia em medo maior.  Santo Domingo, República Dominicana:  Editorial Gente, 2009.  36 p.  13,5x21 cm.  Tradução ao português: Cristiane Grando.  Col. A.M.

 

LA SOLEDAD DEL QUE AMA

La soledad del que ama aquello que no debe ser.
Del que ama su soledad pero anhela verla compartida,
es la más cierta, la más absoluta soledad.

Si bastara pronunciar un nombre para materializar un beso,
si bastara imaginar lo que pasó para que ocurriera de nuevo,
¡qué hermosa y deseable, que plena y rotunda
                                       / sería mi soledad!

En vano alargo las manos para aprisionar la
                                       /sombra imaginada.
En vano me revuelvo en el lecho frío buscando
la huella de su cuerpo,
sólo la noche y la lluvia peregrinan en tomo a mi soledad.

Doy vueltas en ese carrusel sombrío hasta el
                                       /cansancio total
y siento que te vas entre las sombras absolutas
uando retoma, y me cerca y abruma la verdadera soledad.

 

A SOLIDÃO DE QUEM AMA

 

A solidão de quem ama aquilo que não deve ser.

De quem ama a sua solidão mas deseja vê-la compartida

é a mais certa, a mais absoluta solidão.

 

Se bastasse pronunciar um nome para materializar um beijo,

se bastasse imaginar o que passou para que

                                                 / ocorresse de novo,

que bela e desejável, plena e completa seria a minha solidão!

 

Em vão estendo as mãos para aprisionar a

                                                 /sombra imaginada.

Em vão me debato no leito frio buscando

o vestígio do seu corpo,

só a noite e a chuva peregrinam em tomo da minha solidão.

 

Dou voltas neste carrossel sombrio até o cansaço total

e sinto que segues entre as sombras absolutas

quando retoma, e me circunda e me cobre a   

                                                 /verdadeira solidão.

 

 

CUARTEL DEL SUENO

 

Aquí nadie piensa en el atardecer.

Las vacas, misioneras dóciles del rocío,

con sus lenguas ásperas, en paz pastan.

Las ciguas palmeras palmo-pitean sus sonoros

                              / chuis-wis-wis

y a carcajadas rumbo al arroyo

ríe su nombre relincho el Julián chiví.

Todo es crudo y cierto, menos el vuelo blanco

casi sueño, de las garzas del sur.

 

Alguien nos regala un fresco gris

en los lejanos salones del oeste.

Todo, hasta los árboles, vuelven el rostro

para ver el jugueteo de las aves últimas

en las casi oscuras parcelas del valle.

 

Yo estoy contigo, amor que estás lejísimo

haciendo la última guardia del día

y recogiendo el lienzo plegable de su bandera de luz.

 

 

 

QUARTEL DO SONHO

 

Aqui ninguém pensa no entardecer.

As vacas, missioneiras dóceis do rocio,

com suas línguas ásperas, pastam em paz.

Os sabiás-laranj eiras gorjeiam seus sonoros

                              / chuis-wis-wis

e às gargalhadas rumo ao arroio

ri seu nome-relincho a juruviara.

Tudo é áspero e certo, menos o voo branco

quase sonho, das garças do sul.

 

Alguém nos brinda com um fresco gris

nos longínquos salões do oeste.

Tudo, até as árvores, viram o rosto

para ver os saltos das aves últimas

nos quase escuros sítios do vale.

 

Eu estou contigo, amor que estás tão longe            

fazendo a última sentinela do dia                     

e recolhendo o tecido dobrável da sua bandeira de luz.

 

 

 

EL VINO INNOMINADO

 

Tal olor a vino emanará de mi tumba

que todo áquel que pase cerca se embriagará

OMAR KAYYAN

 

Es un barato vino ibérico, anónimo,

sin denominación de origen, un tinto

humilde como un monje creyente,

que bebo, leyendo, en La taberna barrial.

 

Levantaba la mirada y pasaban

cimbreando, las ávidas mujeres del atardecer

mientras el vino labraba mi nostalgia,

tallaba en mi espíritu a una ausente

que emergía en complicidad con la noche.

 

Hija del vino ácido de ultramar

es la mesa de la taberna donde se evoca

la juventud que se ha perdido

y aquella mujer, única en la tierra

con quien esperamos compartir

el amargor de los últimos tragos,

el estertor de los últimos estertores,

en este otoño absurdamente verde,

edad de nuestra edad, ácido y triste

como una copa que nunca podrá tomarse

como se bebe un vino prestigiado

por una denominación de origen.

 

 

O ViNHO INOMINADO

 

Tal olor a vino emanará de mi tumba

que todo aquel que pase cerca se embriagará

Ornar Kayyan

 

E um barato vinho ibérico, anónimo,

sem denominação de origem, um tinto

humilde como um monge crente,

que bebo, lendo, na taverna barrenta.

 

Levantava o olhar e passavam

requebrando, as ávidas mulheres do entardecer

enquanto o vinho lavrava a minha nostalgia,

talhava em meu espírito uma ausente

que emergia em cumplicidade com a noite.

 

Filha do vinho ácido do ultramar

é a mesa da taverna onde se evoca

a juventude que se perdeu                

e aquela mulher, única na terra

com quem esperamos partilhar

o amargor dos últimos tragos,

o estertor dos últimos estertores,

neste outono absurdamente verde,

idade da nossa idade, ácido e triste

como uma taça que nunca poderá se tomar

como se bebe um vinho prestigiado

por uma denominação de origem.

 

 

 

Página publicada em janeiro de 2014.


 

 

 
 
 
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