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Foto: http://www.jornaldastribos.com.br/humanismo-renascentista-resumo-literatura

 

JOÃO ROIZ DE CASTELO BRANCO

 

João ou Joam Roiz de Castel-Branco, também João Ruiz de Castelo-Branco, foi um cavaleiro nobre português, fidalgo da Casa Real, cortesão e poeta humanista.  Nasceu presumivelmente em Castelo Branco em meados do século XV e faleceu na mesma cidade depois de 1515. Jaz sepultado na capela-mor da igreja de Santa Maria do Castelo de Castelo Branco, em jazigo armoriado da família de sua mulher, D. Catarina Vaz de Sequeira, que era sobrinha neta do mestre da Ordem de Aviz e regente do Reino, D. Fernão Roiz de Sequeira.]

Foi filho de D. Rui Gonçalves de Castelo-Branco, fidalgo da Casa Real, conselheiro do rei D. Afonso V e cobrador da fazenda na Guarda a partir de 1466. Sua mulher e mãe de João foi D. Guiomar Vaz de Castelo-Branco.

Fez parte das cortes de D. Manuel I e D. João III. A partir de 1515, a mando de D. Manuel, ocupou o cargo de contador da fazenda da Beira e almoxarifado da cidade da Guarda. Do seu casamento com D. Catarina Vaz de Sequeira deixou numerosa descendência, encontrando-se a sua actual representação genealógica na Casa dos Viscondes de Alter de Chão (Caldeira de Castel-Branco).

Celebrizou-se como poeta, encontrando-se algumas de suas composições integradas no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, publicado em 1516. Nessa compilação de poemas dos séculos XV e XVI, Roiz de Castel-Branco é um dos mais destacados, junto a Diogo Brandão, Duarte de Brito, Jorge de Aguiar, Francisco da Silveira, Sá de Miranda, Bernardim Ribeiro e o próprio compilador, Garcia de Resende.   Fonte: wikipedia

 

 

CANTIGA, PARTINDO-SE

          Senhora, partem tam tristes

          meus olhos por vós, meu bem,

          que nunca tam tristes vistes

          outros nenhuns por ninguem.



          Tam trsites, tan saudosos,

          tam doentes da partida,

          tam casados, tam chorosos,

          da morte mais desejosos

          cem mil vezes que da vida.

          Partem tam tristes os tristes,

          tam fora d´esperar bem,

          que nunca tam tristes vistes

          outros nenhuns por ninguem.

 

 

Página publicada em outubro de 2015.

         

         
         


 

 

 
 
 
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