JUAN LUÍS VELÁSQUEZ
(1903-1971)]
TEXTOS EN ESPAÑOL - TEXTOS EM PORTUGUÊS
VELÁZQUEZ, Juan Luis. El perfil de frente. Lima: Talleres tipográfaicos de la Penitenciaria, 1924
Oh, o eterno PERFIL, DE FRENTE
por más vueltas sque le demos.
Oh, las ESPALDAS siempre,
aún, para el perfil de frente.
Las matemáticas que cuentan serias
no comienzan si no comienzan en menos.
A cada nuestro paso el espejo
se engruesa en lejanías y menos
nos acercan cuando nos acercamos.
Mayo 1924
COMO líneas echadas
por uma mano infinita
al fin nos encontramos.
Sólo en un punto.
SOLO!!!
Ni tu ni yo supimos averiguar
en la mirada si estábamos
de ida o de vuelta.
Y las matemáticas de la vida
nos divergieron despues.
Talvez,
de nuestro origen.
Diciembre 1923
YA me viste todo
quedando íntegra y pura.
Jamás perder é, aunque te perda,
la eternidd de tu dulzura!
Ya no serás, como lo fuíste,
mía, y tuya.
Noviembre 1923.
PENSE en un horizonte
para anclar mi Alma
aquella noche sin salida.
que no era noche era agua
el cielo y el mar y era
hospitalidade nueva y blanca.
Y no pude al fin. Hacia donde
anclaba mi Alma?
Setembo 1923
SEÑOR, Señor!
Yo te condeno ahora
que estoy infinito de bondade.;
Por qué eres cruel con
el ser más tierno para mí?
Por qué le das caudales de lágrimas
si Ella te cree y te adora?
Señor, Señor!
Toda mi vida sin TI,
será bondade infinita que
mi pena por tu maldad
hará eterna.
Junio 1923.
TENGO miedo.
Tengo miedo deun ataúd impermeable.
Tengo miedo.
Tengo miedo de quedarme
como un licor de termómetro
encerrado y sólo
dentro el pequeno abismo imenso
de mi cuerpo.
Tengo miedo de quedarme sólo,
en el fondo, allí, dentro de TODO
y sinembargo, qué lejos, qué lejoa! sólo,
en el fondo, dentro de TODO.
Mayo 1924
TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda
Oh, o éter no PERFIL DE FRENTE
por mais voltas que lhe demos.
Oh, de COSTAS sempre,
ainda, para o perfil de frente
As matemáticas que contam sérias
não começam se não ameaçam por menos.
A cada passo nosso o espelho
engrossa em distâncias e menos
nos aproxima quando nos aproximamos.
Maio 1924
Como linhas lançadas
por um mão infinita
afinal nos encontramos
Somente em um ponto
SOMENTE!!!
Nem tu nem eu soubemos averiguar
ao mirar se estávamos
indo ou voltando.
E as matemáticas da vida
nos contrapuseram depois.
Talvez
de nossa origem.
Dezembro 1923
TENHO medo de um ataúde impermeável
Tenho medo
Tenho medo de ficar
como um licor de termômetro
lacrado e só
dentro o pequeno abismo imerso
de meu corpo
Tenho medo de ficar só,
no fundo, ali, dentro de TUDO
e no entanto, tão longe, tão longe! Só,
no fundo, dentro de TUDO.
Maio 1924
Já me deste tudo
restando íntegra e pura.
Jamais perderei, embora te perca,
a eternidade de tua doçura.
Já não serás, como eras,
minha, e tua.
Novembro 1923
Pense em um horizonte
para ancorar minha Alma
aquela noite sem saída
que não era noite era água
o céu e o mar e era
hospitalidade nova e branca.
E não pude, afinal. Até onde
ancorava Alma minha?
SENHOR, Senhor!
Eu te condeno agora
que estou infinito na bondade.
Por que és cruel com
o ser mais dócil comigo?
Por que lhe dás caudalosas lágrimas
se Ela crê em ti e te adora?
Senhor, Senhor!
Minha vida inteira sem Ti,
será bondade infinita que
minha pena por tua maldade
será eterna.
Junho 1923
Página publicada em maio de 2013
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