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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

 

 

 

ISIDRO GOMEZ MONTENEGRO

 

 

Poeta, narrador y periodista.
Nacido en Tampico, México.

 

 

 

TEXTO EN ESPAÑOL   -   TEXTO EM PORTUGUÊS

 

 

 

VARGAS, José Guiilllermo, compilador.  Las Voces Encantadas.
Lima: Maribelina – Casa       del Poeta Peruano, 2016.   246 p.  
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

SULAMITA

 

Arrogante crepúsculo se esconde
del horizonte en llamas.
Parece línea divisória,
brisa marina, mar, viento,
ocasos pringados, constelaciones,
noche entoldada de estrellas.
Estrellas, ventanas para observar el cielo.
La luna muestra sus caras.
Lueñe, el lecho tíbio de tu pelo
escarchado por la noche.
Huerto cubierto de filiformes
árboles ciegos
extienden sus ramas,

te tocan.
Palomas posadas en aguas marinas
cerca de cuervos destilan miel.
La Sulamitaa cubierta de mirra,a
pechos de uvas, talle de palmera,
tu cuerpo abarca el Universo.
Inicia outra estación:
 ¡
  Cuánta vida y luz en
litoral de estepas!
Antílopes ante tu rostro,
aretes cuelgan de tus lóbulos
reflejados en el espejo.
Mar evanescente de la vida,
desnuda pasa el agua,
iglesia submergia bajo palabras dulces,
dulces al paladar y oído.
Bajo los sotos, buscamos el momento
de mirarnos entre brevas de
higuera y vid.
Levántate de quiebros y
riscos, tras las estellas.
 ¡  Muestrate amada!
cual si fuerfas campo de Sión,
 ¡  Mujer, abismo, amor!
Repite pasos y murmullos
 ¡  Da brillo de Luz a este Mundo!

 

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda

 

 

 

SULAMITA

 

Arrogante crepúsculo se esconde
do horizonte em chamas.
Parece uma linha divisória,
brisa marinha, mar, vento,
ocasos empertigados, constelações,
noite em toldo  de estrelas.
Estrelas, janelas para observar o céu.
A lua revela suas caras.
Longe, o leito tépido de teu pelo
congelado pela noite.
Horto coberto de filiformes
árvores cegas
estendem seus ramos,

te tocam.
Pombas pousadas em águas marinhas
perto dos corvos destilam mel.
A Sulamita coberta de mirra,
peitos de uvas, talhe de palmeira,
teu corpo envolve o Universo.
Inicia outra estação:
 Tanta vida e luz em
litoral de estepes!
Antílopes frente ao teu rosto,
brincos de teus lóbulos
refletidos no espelho.
Mar evanescente da vida,
despida passa a água,
igreja submergia em doces palavras,
doces ao paladar e ouvido.
Nos porões, buscamos o momento
de mirar-nos entre ramos de
figueira e videira
Levanta-te de quebras e
riscos, detrás das estrelas.
 Mostra-te amada!
como se fosses campo de Sião,
Mulher, abismo, amor!
Repete passos e murmúrios
 Dê brilho de Luz a este Mundo!

 

 

 

 

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Página publicada em dezembro de 2020


 

 

 
 
 
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