Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 
FROYLÁN TURCIOS

 Juticalpa, Olancho, 7.7.1875 - 19.11.1934. Obras: Mariposas, 1895, Renglones, 1899, Hojas de Otoño, 1905 (todas em prosa e verso); Flores de Almendro (poesia), Paris, 1931.

TEXTO EN ESPAÑOL y/e TEXTO EM PORTUGUÊS 
Traduzido por Anderson Braga Horta



RIO TINTO

Bajo las penumbrosas arboledas,
sobre arenales y penãscos grises,
sus ondas de metálicos matices
rápidas corren con rumor de sedas.

Relámpagos de sangre en su corriente
se ven fulgir en la hora meridiana
y es su raudal de un rubio opalescente
a la trémula luz de la mañana.

En su cauce relucen rojas piedras
y en sus orillas cálidas las yedras
cuelgan airosas de las verdes ramas.

En él abrevan los feroces pumas
y el martín-pescador en sus espumas
pesca peces de fúlgidas escamas.


RIO TINTO

À sombra de copadas alamedas,
sobre penhascos, sobre areias mansas,
as ondas de metálicas nuanças
rápidas correm com um rumor de sedas.

Relâmpagos de sangue na corrente
coruscam bruscos na merídia hora,
e no caudal um louro opalescente
cintila à tremulante luz da aurora.

Pedras no álveo a luzir, rubras esferas;
e sobre as margens cálidas as heras
pendendo airosas das virentes ramas.

Nele é que bebem os ferozes pumas
e o martim-pescador entre as espumas
pesca peixes de fúlgidas escamas.


VOZ LOGINQUA

 

Tradução de Solon Borges dos Reis

 

 

“Ninguém jamais te amará,

como eu te amo”, repetiu

naquela suave tarde

perto da margem do rio,

em uma tarde distante

ouro e rosa do estio.

 

As pombas em revoada

e o eterno diapasão

das escondidas cigarras;

a monótona canção

que embora o vento levasse

vibra no meu coração.

 

Criança a quem quinze vezes

beijaram flores de abril,

deu-me seu puro carinho,

jovem, pálida e gentil:

os olhos os olhos tinha tristes,

as mãos de marfim flexil.

 

Nos céus resplendente palma

de nuvens desabrochou,

sob a vespertina calma,

invisível cão uivou;

no profundo de minha alma

um anjo branco chorou.

 

“Ninguém jamais te amará

como eu te amo”, repetiu...

ela na terra repousa,

perto da margem do rio,

não interrompem seu sono

as cigarros do estilo.

 

Topo da PáginaVoltar à página da Honduras

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar