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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

POESÍA ESPAÑOLA -  POESIA ESPANHOLA
Coordinación / Coordenacão de AURORA CUEVAS CERVERÓ
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EMILIA CURRÁS

Emilia Currás é uma cientista e uma alma sensível, que vai da filosofia às teorias da ciência da informação mas, ao mesmo tempo, levita nas camadas mais profundas de sua sensibilidade. Inquieta, criativa, aberta à especulação e a fantasia, de sua química (de formação) às abstrações e conceitos. É uma das figuras humanas mais extraordinárias que conheço, na sua capacidade de viver em estado permanente de criação. ANTONIO MIRANDA

“Una poetisa atenta a recoger el momento de su emoción, a no dejarlo pasar o a caer en el olvido. Sus versos, la mayoría cortos, están impregnados de suas más inmediatas vivencias y de sus sentimientos a flor de pluma, a flor de alma.   FINA DE CALDERÓN Faleceu em 31/03/2020 victima do COVID19, en Madrid

 

TEXTOS EN ESPAÑOL TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

CURRÁS, Emilia.  Fugitiva del tempo.  2ª. edición. De la autora... de  Fina Calderón. Prefácio de Malik Najajar. Traducción de Rifaat Atfé.  Madrid: Editorial Betania, 2010..   (Colección BETANIA de Poesia)  Texto bilíngue: Español y árabe. 

 (Traduções ao Português de Antonio Miranda)

 

Tú tienes alas de plata

Tú tienes alas de plata,
alas de ensueño,
de ilusión.
¿Me darás alas de bronce?
Calla. Calla.

Tú tienes alas de bronce,
alas de pasión,
de amor sin freno.
¿Me darás alas de bronce?
Cala, cala.

Tú tienes alas de hierro,
alas flertes y seguras,
alas de grandes realidades.
¿Me darás alas de bronce?
Cala, cala.

Tú tienes alas de estaño,
alas de engano,
alas falsas y amargas.
Calla, calla.
No me preguntes tanto.

 

Tens asas de prata

Tens asas de prata,
asas de sonho.
de ilusão.
Vais me dar asas de prata?
Cala, cala.

Tens asas de bronze,
asas de paixão,
de amor sem freio.
Vais me dar asas de bronze?
Cala, cala.

Tens asas de ferro,
asas fortes e seguras,
asas de grandes realidades.
Vais me dar asas de bronze?
Cala, cala.

Tens asas de estanho,
asas de engano
asas falsas e amargas.
Vais me dar asas de estanho?
Cala, cala.
Não me perguntes tanto.


          Sin estar vivo, vivendo

          Mis manos están vacías,
          mis labios están helados,
          mis pechos están dormidos,
          que ya no hay cariño en mí,
          que ya mi alma se seca..
          Ya no siento.

          Soy como piedra de molinho,
          que gira sin darse al viento.
          Soy como campo de trigo
          segado antes del tiempo.
          Ya no siento.

          ¡Qué triste quedarse así,
          sin estar vivo, vivendo!

 

                    Sem estar vivo vivendo

                    Minhas mãos estão vazias,
                    meus lábios estão gelados,
                    meus seios estão dormidos,
                    que já não há carinho em mim,
                    que já minha alma seca...
                    Já não sinto mais.

                    Sou como pedra de moinho,
                    que gira sem dar-se ao vento.
                    Sou como campo de trigo
                    ceifado antes do tempo.
                    Já não sinto.

                    Que triste ficar assim,
                    sem estar vivo, vivendo!


CURRÁS, Emilia.  El Rincón de mis pensamentos. Poemário de Emília Currás.  Madrid:  Visión Libros; Lord Byron Edicones, 2011.   71 p.   15x21 cm. ISBN 978-84-9983-778-9 

 

TRISTEZA Y SOLEDAD

 

Cuando miro en la ventana

la noche oscura y densa

y sus luces en mí fijas,

me siento tan triste y sola,

que apenas puedo pensar.

 

No estoy en mí, ya no existo.

Sólo queda una ilusión,

marchita de llanto y años,

en mi corazón perdido,

que no ve su caminar,

que mira sin ver en mí

mi tristeza y soledad.

 

 

          TRISTEZA E SOLIDÃO

          Quando olho pela janela
          a noite escura e densa
          e suas luzes fixas em mim,
          me sinto tão triste e só
          que apenas consigo pensar.

 

          Não estou em mim, já não existo.
          Apenas resta uma ilusão,
          murcha de pranto e de anos,
          em meu coração perdido,
          que não vê seu caminhar,
          que mira sem ver em mim
          minha tristeza e solidão.


 

UN POEMA SURREALISTA

 

Hoy, querido mío,

te voy a escribir

un poema surrealista

Necesito: una jaula vacía,

un pájaro sin nido,

una cotorra vieja

y un árbol en invierno.

 

Es invierno.

El pájaro se acerca al árbol,

hace frío, y vuela lejos.

La cotorra, cansada,

se acerca a la jaula,

no hay comida, se marcha

 

Ni pájaro, ni cotorra,

ni jaula, ni árbol.

No me queda nada.

 

                              UM POEMA SURREALISTA

                   
Hoje, querido meu,
                    vou escrever para ti
                    um poema surrealista.

                    Necessito: uma jaula vazia,
                    um pássaro sem ninho,
                    uma maritaca velha
                    e uma árvore em inverno.

                    É inverno.
                    O pássaro aproxima-se da árvore,
                    faz fio, e voa para longe.
                    A maritaca, cansada,
                    aproxima-se da árvore,
                    não havendo comida, foge

                    Nem pássaro, nem maritaca
                    nem jaula, nem árvore.
                    Não me resta mais nada.

 

 

Fugitiva del tiempo

Fugitiva del tiempo

Ediciones Vigía

(libros hechos a mano)

Madrid, 2001

ISBN 607-2020-9

(una selección)

 

 

Tú tienes alas de plata

 

Tú tienes alas de plata,

alas de ensueño,

de ilusión, de anhelo.

¿Me darás alas de plata?

Calla, calla.

 

Tú tienes alas de bronce,

alas de pasión,

de amor sin freno.

¿Me darás alas de bronce?

Calla, calla.

 

Tú tienes alas de hierro,

alas fuertes y seguras,

alas de grandes realidades.

¿Me darás alas de hierro?

Calla, calla.

 

Tú tienes alas de estaño,

alas de engaño,

alas falsas y amargas.

¿Me darás alas de estaño?

Calla, calla.

No me preguntes tanto.

 

 

і Qué triste viver sin amor!

 

і Qué triste viver sin amor!

і Qué sequedad interior!

Y !qué cansancio y hastío!

No se puede  soportar.

 

El alma me va a estallar,

que el desconsuelo es dolor

y el dolor es soledad.

El alma me va a estallar.

 

 

Pañuelo azul agitando el viento

 

Pañuelo azul agitando el viento

¿Es la bienvenida

o es la despedida?

Sólo tu lo sabes

En tu movimiento.

 

 

Veo los barcos salir

 

Por mi ventana

Veo los barcos salir,

?quién los pudiera seguir

en su dulce navegar?

 

Anclada estoy a esta tierra

con mil afanes diários,

sin ilusión, ni cariño,

ni fuerzas para marchar.

 

 

Herido estaba

 

Herido estaba

tendido en la arena,

y senti pena.

 

Me acerque a curarlo,

ya se había ido.

 

 

Conformidad

 

Si no fuera lo que eres,

?qué querrías ser?

 

Todo y nada a la vez,

que la ilusión la he puesto

en lo que tengo

y el deseo em aquello que soñé.

 

Nada es mejor,

que una realidad viviida.

Todo es mejor en el aire de la fantasía.

 

Lo que tengo es mi tesoro

y lo vivido mi recuerdo.

Lo que no poseo llena

mis noches de ensueño. 

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TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

Fugitiva del tiempo

Ediciones Vigía

(libros hechos a mano)

Madrid, 2001

ISBN 607-2020-9

(una selección)
 

Tradução de Antonio Miranda

 

Tens asas de prata

 

Tens asas de prata

asas de sonho,

de ilusão, de desejo.

Me darás asas de prata?

Cala, cala!

 

Tens asas de bronze,

asas de paixão,

de amor sem freio.

Me darás asas de bronze?

Cala, cala!

 

Tu tens asas de ferro,

asas fortes e seguras,

asas de grandes realidades.

Me darás asas de ferro?

Cala, cala.

 

Tu tens asas de estanho,

asas de engano,

asas falsas e amargas.

Me darás asas de estanho?

Cala, cala.

Não perguntes tanto.

 

 

 Que triste é viver sem amor!

 

Que triste é viver sem amor!

Que secura interior!

E que cansaço e fastio!

Não se pode  suportar.

 

Minh´alma vai estalar,

que o desconsolo é dor

e a dor é solidão.

Minh´alma vai estalar.

 

 

Lenço azul agitando o vento

 

Lenço azul agitando o vento

É que vens em seguida

ou é a despedida?

Somente tu o sabes

Em teu movimento.

 

 

Vejo os barcos a sair

 

Pela janela

vejo os barcos a sair,

quem os poderia seguir

em seu doce navegar?

 

Fincada estou nesta terra

com todo afã dia-a-dia,

sem ilusão, nem carinho,

nem forças para largar.

 

 

Ferido estava

 

Ferido estava

estendido na areia,

e senti pena.

 

Aproximei-me a curá-lo

Mas já havia partido.

 

 

Conformidade

 

Se não fosses o que és,

Que querias ser?

 

Tudo e nada à vez,

Que a ilusão eu a pus

no que tenho

e o desejo naquilo que sonhei.

 

Nada é melhor

que uma realidade vivida.

Tudo é melhor no ar da fantasia.

 

O que tenho é meu tesouro

e o vivido minha lembrança.

O que não tenho preenche

Minhas noites de desejos.

 

Los poetas Aurora Cuevas, Antonio Miranda y Emilia Currás

Los poetas Aurora Cuevas, Antonio Miranda y Emilia Currás
cenando en Madrid, España, en marzo de 2009. Celebrando la amistad.

 

 

Publicada em novembro de 2007 y republicada en marzo de 2009. Ampliada e republicada em janeiro de 2014.

 


 

 

 
 
 
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