POESIA ESPAÑOLA
Coordinación de AURORA CUEVAS-CERVERÓ
Universidad Complutense de Madrid
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AURELIANO CAÑADAS
Aureliano Cañadas Fernández, Almería, 1936, é licenciado em Literatura Hispânica pela Universidade Complutense, diploma do Instituto de Línguas da Universidade de Granada, entre outros títulos académicos.Autor de 15 livros de poesia, um dos quais publicado pelo Institute of Almeria Studies.
Recebeu alguns prêmios, entre eles o "José Luis Gallego", o "Marina Romero", da Associação de Artistas e Escritores Espanhóis, o 10º Prêmio de Poesia da Sala de Reuniões do Círculo de Bellas Artes de Madrid, o "Andrés García Madrid "do Ateneo 1º de Mayo de CCOO e a" María del Villar "da Fundação Navarra com o mesmo nome. Menção especial da cidade de Alcalá de Henares pela carreira na poesia espanhola.
Integrado em várias antologias nacionais e regionais, tem colaborado nas mais importantes revistas literárias espanholas.
Consta no "Dicionário de Literatura Espanhola" de Jesús Bregante editado por Espasa Calpe, e no "Dicionário de Autores" da Cátedra "Miguel Delibes" da Universidade de Valladolid.
TEXTO EN ESPAÑOL - TEXTOS EM PORTUGUÊS
NORTE – REVISTA HISPANO-AMERICANA. Cuarta Época. No. 503/504. Enero - Abril 2015. Ciudad de México. Publicación del Frente de Afirmación Hispanista, A. C. Director Fredo Arias de la Canal. Ex. bibl. Antonio Miranda
NAUFRAGIO
Trajo el mar otros cadáveres
El tuyo no
Venían
con mañanas inmensas
en lugar de los ojos
y los dedos cortados por igual dentellada
que va cortando el tiempo
en presente y pretérito.
Y yo recorrí playas y otras playas
como años,
incontables arenas como días anónimos,
mas veleros llegaban, a los lejos,
tu nombre
y el mismo sol ardía para los dos aún.
Hasta que las olas
con malvada cadencia comenzaron
a enviarme los mais aciagos signos:
innombrables objetos,
indescifrables páginas,
locuciones adversas, cantos enmudecidos.
Un día
arrojaron tu corazón desnudo y palpitante
y supe que tú también habías naufragado.
TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda
NAUFRÁGIO
O mar trouxe outros cadáveres
O teu não
Vinham
com manhãs imensas
no lugar dos olhos
e os dedos cortados pela mesma dentada
que vai cortando o tempo
em presente e pretérito.
E eu percorri praias e mais praias
como anos,
incontáveis areias como dias anônimos,
mas os barcos chegavam, distantes,
teu nome
e o mesmo sol ardia para nós dois ainda.
Até que as ondas
com malvada cadência começaram
a enviar-me os mais aziagos signos:
inomináveis objetos,
indecifráveis páginas,
locuções adversas, cantos emudecidos.
Um dia
lançaram teu coração desnudo e palpitante
e soube que tu também havias naufragado.
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Página publicada em dezembro de 2020
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